OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ADESÃO À FARMACOTERAPIA

Universidade Paulista – UNIP

Campus Cidade Universitária

Curso: Farmácia – Noturno – 6º Semestre

Atividades Práticas Supervisionadas

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ADESÃO À FARMACOTERAPIA

E

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS EM PACIENTES DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Jadilene Hercílio – T7606E3

Juliana Gomes – D34IHC2

Kelly Franco – D341359

Simone Bastos – D21EAC5

São Paulo

2019

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ADESÃO À FARMACOTERAPIA

E

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS EM PACIENTES DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Atividades Práticas Supervisionadas do

6º Semestre do Curso de Farmácia da

Universidade Paulista – UNIP

Orientador: Kátia C. Botelho

Coordenadora: Luana Cardoso de Oliveira

São Paulo

2019

Resumo

A não conformidade a farmacoterapia é considerada um dos maiores problemas de saúde pública. Estima-se que 55% dos pacientes com doenças crônicas em países desenvolvidos, não aderem a terapias de medicamentos, sendo esta a taxa maior em países em desenvolvimento. Motivos para não adesão ao tratamento medicamentoso envolve dificuldades em entender as prescrições médicas, a insatisfação dos pacientes com o serviço tanto público, ou privado de saúde e no tratamento de patologias assintomáticas, aspectos socioeconômicos e crenças dos pacientes. É obrigatório que os profissionais da saúde tenham clareza dos métodos disponíveis, para ser útil nas diferentes situações de sua prática clínica. Métodos Diretos: procedimento baseado em técnicas analíticas laboratoriais que quantificam o fármaco, metabólitos ou alguns marcadores em amostras biológicas. O uso de um marcador: o marcador químico é administrado ao paciente antes da coleta das amostras biológicas para análise. Deve ser um marcador de composição não tóxica, estável, facilmente detectável, que apresente uma analogia linear com a concentração do medicamento que se deseja quantificar a concentração dos fluídos biológicos. Métodos Indiretos: são métodos que se correlacionam o comportamento de aderência do paciente com informações fornecidas pelo próprio paciente. Contagem manual de comprimidos: é uma avaliação manual de contagem de comprimidos, cuja a finalidade é de verificar a medida de igualdade entre a quantidade de comprimidos utilizado pelo paciente em um intervalo de tempo e a quantidade que eventualmente teria de ser utilizada em um determinado tempo. Menor de 82% do número de comprimidos utilizados por pacientes em intervalos de tempo é considerado não aderente, enquanto pacientes que utilizaram 82-125% do número de comprimidos é classificado como aderentes. Registro de retirada de medicamentos em farmácias: é onde pacientes aderem o seu medicamento com regularidade, seguindo o regime terapêutico prescrito, não necessariamente significa que ele use o medicamento conforme a prescrição médica.

Aplicação farmacêutica

A relação entre farmacêutico e paciente visa confiança entre os interlocutores ao resgate dos recursos internos do indivíduo para que este tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde. O aconselhamento do profissional farmacêutico tem como objetivo fortalecer a noção do paciente na condução do seu tratamento e na solução de problemas para melhorar ou manter sua saúde e qualidade de vida. Nesta abordagem o papel do farmacêutico é apoiar o paciente na construção do seu próprio conhecimento e de atitudes com vistas ao uso dos seus medicamentos. O paciente deve ser considerado como um conhecedor de sua própria doença e do medicamento utilizado, sendo orientado nesse sentido. Contudo isto não minimiza o papel do farmacêutico como especialista no uso de medicamentos, mas ao contrário favorece uma significativa interação entre ele e o paciente necessária para promover e apoiar o convívio adequado com a doença.

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