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Os Resultados e Discussão

Por:   •  3/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  99 Visualizações

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                                     MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO [pic 1]

  SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Campus de Duque de Caxias

PRÁTICA IV

COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO DE FERRO, PRATA E NÍQUEL

Alunas: Ana Alice Santiago,

Larissa Cristo Santos e Maria Eduarda Chagas

        Professora: Érica de Melo Azevedo

Data da prática: 11/05/2019

Data de entrega: 25/05/2019

  1. Introdução

  1. Compostos de coordenação

São moléculas formadas por ácidos de Lewis (receptores de pares de elétrons) e que fazem ligações com bases de Lewis (doadoras de pares de elétrons), podem ser chamadas também de complexos. Os compostos são formados por um átomo central que pode ser um metal ou um íon metálico que atua como ácido e é rodeado por íons ou moléculas, que são as bases de Lewis (ligantes). Podendo ser neutros ou apresentar carga.

  1. Teoria do campo cristalino

           Essa teoria aludi a formação dos compostos de coordenação e admite visualizar os efeitos da ligação nobres, os 5 orbitais d. Essa teoria é responsável por explicar o espectro visível, as propriedades magnéticas, e as cores dos compostos de coordenação.

As cores e as propriedades magnéticas dos complexos estão diretamente relacionadas aos elétrons d nos orbitais. A ordem de grandeza e a cor dependem tanto dos metais como dos ligantes que por sua vez, são arranjados na série espectro química para aumentar a diferença de energia.

A interação eletrostática remove parcialmente a degeneração dos orbitais d. Para entendermos as interações responsáveis pelos efeitos é preciso conhecer as geometrias e as relações espaciais dos cinco orbitais d. Considerando um íon metálico isolado, seus orbitais d, são degenerados. Os ligantes se aproximam em diversas direções e faz com que a degeneração dos orbitais seja rompida.

Os ligantes de campo fraco promovem um desdobramento do campo cristalino menor e apresenta maior, I-< Br-< S- < Cl-  < NO -  <  F-  <  OH-  < EtOH < Oxalato < H O<  EDTA < NH3 < Etilenodiamina < Bipiridina < NO - < CN-< CO.[pic 2][pic 3][pic 4]

Se o ligante for de campo fraco, este possuirá uma coloração fraca, e se for de campo forte sua cor será mais forte.

  1.  Algumas características dos metais estudados

O ferro, a prata e o níquel pertencem ao bloco d da tabela periódica e são metais de transição. Suas propriedades dependem, sobretudo, das suas estruturas eletrônicas. Todos eles têm suas propriedades conhecidas e estudadas, e são bastante utilizados pela humanidade há um bom tempo. Dito isso:

  • Ferro

É o elemento atômico de número 26, com peso atômico de 55,845 u e pertencente ao grupo 8 da tabela periódica. É o segundo elemento mais presente na litosfera da Terra (perdendo apenas para o alumínio) e é muito importante para a vida como a conhecemos. Como ele é muito reativo, dificilmente encontra-se sua forma pura. Na natureza, o mineral mais comum é a hematita; é um importante componente da hemoglobina (ocupa a posição central no complexo); está presente em vários alimentos e constituí uma boa parte do núcleo interno do nosso planeta (forma uma liga metálica com o níquel).

Não se sabe quando ou como o ferro foi utilizado pela primeira vez, mas estudos datam o seu uso desde antes de 3000 a.C. A idade do ferro durou de 1200 a.C. a 550 a.C. e é caracterizada pelo manejo da fundição do ferro e sua ampla utilização para construir ferramentas e armas. Hoje em dia está presente em ligas metálicas, como o aço, que são a base de uma grande parte das coisas construídas pela humanidade, sobrebuto nas indústrias e na construção civil.

  • Prata        

Elemento de número 47, com massa molar de 107,8682 u, que pertence ao grupo 11 da tabela periódica. Naturalmente, é encontrada nos minerais argentita (sulfeto de prata) e silvanita (telureto de ouro e prata), por exemplo, e em alguns minérios de níquel, ouro, chumbo, zinco e cobre. E também pode ser produzida artificialmente. É muito reativa e maleável e frequentemente está junto de outros metais, e é muito usada na produção de jóias, objetos de decoração e ligas metálicas com diversas funções, além de já ter sido usada para produzir moedas.

O homem provavelmente começou a isolar a prata dos outros metais por volta de 3000 a.C., tendo os romanos a batizado de “argentum”, nome que foi mantido no símbolo da prata, Ag.

  • Níquel

Elemento de número 28, massa atômica de 58,6934 u e pertencente ao grupo 10. É encontrado em muitos meteoritos e seus minerais mais comuns são a nicolita (arsenieto de níquel) e a pentlandita (sulfeto de ferro e níquel).

Historicamente, seu uso data do século IV a.C., juntamente com o cobre. Foi descoberto em 1751 por Axel Frederic Cronstedt, na Suécia e em 1775, Torbern Olaf Bergman escreveu algumas experiências sobre este metal. Atualmente, é usado na produção de ligas resistentes à corrosão, como o aço inoxidável; na produção de moedas e ligas para resistência elétrica

  1. Objetivo

Analisar, experimentalmente, os compostos de coordenação de ferro, prata e níquel constatando, os conceitos estudados de forma teórica. E, através dos processos feitos com os complexos dos metais citados, deseja-se adquirir um maior conhecimento sobre complexos em geral.

  1. Metodologia

  1. Materiais e reagentes

Materiais

10 tubos de ensaio

Estante para tubos de ensaio

Peras

Pipeta Pasteur

Pipeta volumétrica 1 mL

Pipeta volumétrica 2 mL

Pipeta volumétrica 5 mL

Reagentes

Ácido Clorídrico concentrado (HCl)

Hidróxido de amônio (NH4OH)

Iodeto de potássio (KI)

Solução aquosa de Cloreto Férrico 0,10 mol/L (FeCl3)

Solução aquosa de Fluoreto de Amônio 0,25 mol/L (NH4F)

Solução aquosa de Oxalato de Sódio 0,125 mol/L (Na2C2O4)

Solução de Cloreto de níquel (II) 0,2 M (NiCl2)

Solução de etilenodiamina 0,2 M  (C2H8N2)

Solução de Nitrato de Prata 0,10mol/L (AgNO3)

Solução saturada de Cloreto de sódio (NaCl)

Tiocianato de potássio 0,1 mol/L (KSCN)


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