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Processo de saponificação

Artigo: Processo de saponificação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/4/2014  •  Artigo  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  427 Visualizações

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Saponificação é o processo de fabricação de sabão. Consiste na hidrólise básica de lípideos, mais precisamente triglicerídeos (óleos vegetais ou gorduras) mediante a adição de uma base forte e facilitado com aquecimento. Cada molécula de triglicerídeo se quebra em uma molécula de glicerina e em seus três ácidos graxos correspondentes. O sabão resultante é um sal de ácido carboxílico e por possuir uma longa cadeia carbônica em sua estrutura molecular, é capaz de se solubilizar tanto em meios polares quanto em meios apolares. Além disso, o sabão é um tensoativo, reduz a tensão superficial da água fazendo com que ela "molhe melhor" as superfícies. A reação básica de saponificação pode ser representada pela seguinte equação:

Éster de ácido graxo + Base forte → Álcool + Sal de ácido graxo (sabão)

No exemplo abaixo, a reação ocorre com a soda cáustica, sendo um processo muito usado industrialmente e em nível doméstico. Os radicais R1, R2 e R3 representam cadeias carbônicas longas, características de ácidos graxos. Esterificacao.PNG

Se for utilizada uma base composta por Sódio(Na) o sabão formado será chamado de sabão duro. Se no lugar de sódio tiver Potássio(K) o sabão passará a ser chamado de sabão mole.

Também denominada hidrólise alcalina, a reação de saponificação é um tipo de reação química que ocorre entre um éster e uma base inorgânica ou um sal básico, tendo como produtos finais um sal orgânico e um álcool.

O nome saponificação se deve ao fato de que, quando se utiliza um éster derivado de um ácido graxo em reações desse tipo, produz-se o sabão, e já que a principal fonte natural de ácidos graxos são gorduras e óleos, suas hidrólises alcalinas são os principais processos aplicados à produção de sais de ácidos graxos, popularmente conhecidos como sabões. Resumidamente, temos:

Óleo ou gordura +base forte --> sabão + glicerol

As bases mais utilizadas nas reações de saponificação são o hidróxido de sódio (NaOH), que produz um sabão mais consistente, ou o hidróxido de potássio (KOH), que dá origem a um sabão mais mole, conhecidos como sabões potássicos. No Brasil, ainda é frequente a fabricação caseira de sabão, para a qual se utiliza a água de cinza (lixívia), em vez de hidróxidos de potássio ou de sódio. A água de cinza tem caráter alcalino devido ao carbonato de potássio que a compõe, que, em solução aquosa, libera íons OH-.

Outro produto da reação de saponificação é o glicerol, um composto orgânico que faz parte do grupo dos alcoóis. Devido a isso, as indústrias de sabão produzem também a glicerina, forma comercial do glicerol com 95% de pureza. Essa substância tem propriedades umectantes, ou seja, é capaz de manter a umidade, sendo, por isso, aplicada à produção de cremes e loções de pele, sabonetes e produtos alimentícios.

Devido à sua ação detergente (do latim detergere, limpar), os sabões auxiliam muito os processos de limpeza, especialmente na eliminação de gorduras. Tal característica é explicada pela estrutura do sabão: sua molécula possui um lado polar que interage com a água, e outro apolar, que interage com a gordura, formando, assim, partículas que se

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