Relatório - Teste de chama

RESUMO

O ensaio de coloração de chama é um importante método para identificação de íons metálicos. Esta atividade prática da disciplina de Química Biológica objetivou a observação da coloração emitida por cada composto proposto. Para isso, foi fornecida energia calorífica, utilizando o Bico de Bunsen. No experimento foram utilizadas os sais de NaCl, KCl, CaCl2, BaCl2 e CuCl2. Os resultados foram satisfatórios sendo possível a identificação das cores emitidas pelos compostos.

1. INTRODUÇÃO

O físico dinamarquês Niels H. D. Bohr, foi o responsável por aprimorar o modelo atômico de Rutherford, que descobriu a natureza nuclear do átomo.

Bohr concentrou seus estudos na natureza eletromagnética do átomo e baseou seu modelo em três postulados: Para os elétrons de um átomo são permitidos valores de energia específicos; Em certa órbita permitida, o elétron possui energia específica e está em um estado de energia permitida, portanto não irradiará energia, não se moverá em direção ao núcleo, em forma de espiral; A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando ele muda de um estado de energia permitido para outro. Essa energia é emitida ou absorvida como fóton.

O teste de chama é um importante método de identificação, principalmente para íons metálicos. O teste envolve a introdução da amostra em uma chama, que fornece energia calorífica suficiente para excitar os elétrons, que resulta na emissão de fótons.

1.1 Objetivos

Esta prática visou detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do ensaio por via seca (ensaio de coloração de chama).

2. METODOLOGIA

2.1 Materiais utilizados

• Vidro de relógio

• Alça de platina

• Bico de Bunsen

2.2 Reagentes utilizados

• Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1

• Cloreto de sódio

• Cloreto de potássio

• Cloreto de cálcio

• Cloreto de bário

• Cloreto de cobre

2.3 Métodos realizados

Inicialmente, foi realizada a limpeza da alça de platina, em uma solução de ácido clorídrico 6 Mol L-1 contida em um vidro de relógio, em seguida, foi levado à região de fusão da chama do bico de Bunsen. Foi constatado que o fio estava limpo quando não mais transmitiu coloração à chama. Em seguida mergulhou-se a alça na solução de ácido clorídrico contida em um vidro de relógio e, então numa porção da substância em análise, que foi levada à zona oxidante da chama, e então, foi observada a cor transmitida. O procedimento de limpeza foi repetido e foram testados os outros sais.

A análise do cloreto de sódio foi feita por último, pois a sua chama mascara a de outros cátions, caso o sal testado esteja contaminado.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os compostos utilizados produziram diversas cores, conforme descrito no quadro 1, ao receberem energia calorífica. Isto pode ser explicado pelo fato do átomo em estado fundamental ter todos os seus elétrons nos seus níveis mínimos de energia, porém, quando absorvem energia externa, alguns elétrons saltam para níveis mais energéticos, que é o estado excitado. Quando retornam para o seu estado fundamental, liberam essa energia em forma de fótons de radiação eletromagnética, em comprimento de onda característico.

Compostos Cor

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