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Relação de Planejamento Urbano Com a Cidade Construída no jogo SimCity

Por:   •  29/12/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.300 Palavras (6 Páginas)  •  317 Visualizações

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IFPE – Campus Cabo de Santo Agostinho

Curso Técnico em Meio Ambiente

Relação de Planejamento Urbano com a cidade construída no jogo SimCity

Alunos: Bianca Nascimento dos Santos

Fabricio David Simplicio Aniceto

Jacqueline Sthefanas Vieira da Silva

                                                                            Disciplina: Estudo do Ambiente Urbano

Professor: Fernando Gadelha

Cabo de Santo Agostinho – Novembro de 2019

1. Planejamento Urbano

        De acordo com Fábio Duarte, o planejamento urbano pode ser definido como o conjunto de medidas tomadas para que sejam atingidos os objetivos desejados, tendo em vista os recursos disponíveis e os fatores externos que podem influir nesse processo. Assim, ao jogar SimCity, é possível notar que os aspectos citados são de grande importância para analisar a realidade da vida urbana da cidade e propor estratégias que melhorem a vida da população.

        Os objetivos de um planejamento são de grande relevância pois eles direcionam até onde se quer chegar. No SimCity, por exemplo, esses objetivos ficaram evidentes na vontade do grupo de obter o Aeroporto e expandir a cidade até a praia para conseguir aumentar o número de população com as construções de especialização. Com as construções de especialização (parques, paisagem, praia, etc.), foi possível aumentar a “felicidade” da população e, consequentemente, aumentar a taxa de impostos arrecadados. Desse modo, um outro fator de importância são os recursos. No jogo, os recursos podem ser encontrados como Simoleons, Chaves de Ouro, Chaves de Platina e SimCash, todos servem para adquirir e aprimorar construções que melhorem a cidade, como: indústrias, comércios, escolas, transporte, residências, etc. Mesmo com uma boa variedade de recursos, as vezes era difícil ter dinheiro para comprar coisas necessárias para a população, como: hospital, delegacia, energia, água, bombeiros e gestão dos resíduos. Com a falta dessas construções, a população ficava “infeliz” e começava a deixar a cidade, diminuindo também os impostos arrecadados. Uma solução adotada para solucionar este problema foi se planejar. Olhando quais construções estariam disponíveis no nível seguinte, foi possível guardar recursos para adquiri-las e manter as residências juntas para evitar a maior implantação de prédios como o da polícia que abrange somente uma área limite, o prédio da energia, por exemplo, alcança todos pela sua capacidade de fornecimento. Quando as residências são colocadas muito próximas e elas são bastante evoluídas para aumentar a população e ganhar mais experiência (XP) para passar de nível, a quantidade de pessoas numa mesma rua aumenta drasticamente, o que ocasiona o aumento severo do trânsito na localidade. O trânsito no jogo varia entre duas formas: amarelo (moderado) e vermelho (pesado). O trânsito tira a “felicidade” dos habitantes e para evitar isso é necessário evoluir as rodovias, algo extremamente caro de se fazer e isso só era feito quando a estrada estava vermelha. Para resolver o problema, foi deixado alguns espaços entre as residências e feita a realocação de outras, evitando a proximidade delas e, consequentemente, evitando o gasto dos recursos com o aprimoramento das estradas. Foi notado que a população é de extrema importância para a evolução da cidade já que, ao clicar nos balões de fala deles, é possível ler sugestões que podem ser aplicadas na cidade e elogios agradecendo pelo o que é feito. Além disso, ao clicar nos balões de fala, existem grandes chances de ganhar itens que ajudem a expandir os limites da cidade e aprimorar o armazém onde é guardado a mercadoria. A estratégia de expansão adotada foi colocar mais casas para ganhar mais XP e conseguir novas localidades, como o aeroporto e a praia. Com mais população, o gerenciamento da cidade teve que ser mais aprimorado com a evolução das fábricas, expansão do armazém e a compra e venda de itens com jogadores de outras cidades. Com o planejamento correto, os recursos ficaram disponível no momento certo de adquirir novas construções e evitava os transtornos com a população.

        Com a experiência desafiadora de gerir uma cidade, foi possível notar alguns aspectos das 4 etapas do planejamento urbano que foram explicadas em sala. A primeira delas é o Diagnóstico que é a análise de uma situação existente, sendo notável a aplicação desse conceito ao verificar como está a realidade da população e o caminho que está seguindo. O segundo é o Prognóstico que é basicamente explicado pela resposta da pergunta: “considerando a situação atual da cidade, sua história e suas tendências, se nada for feito, como esta cidade será amanhã?”, assim, essas possibilidades podem ajudar a reverter determinada situação na cidade. A terceira é chamada de Proposta, baseada nos objetivos, estratégias e ações que são capazes de mudar a realidade da cidade e melhorar a qualidade de vida da população. Por fim, temos a Gestão Urbana que é responsável por avaliar o planejamento, colocar em prática e fazer o controle do mesmo para que se realize com eficácia e conforme o previsto. Um exemplo desses aspectos aplicados ao jogo é quando foi feita a mudança para evitar o trânsito na cidade. Analisando a situação existente e o rumo que podia ser tomado, foi notado que provavelmente a população começaria a deixar a cidade devido à grande quantidade de trânsito. Assim, considerando os recursos disponíveis e a estratégia a ser utilizada, foi planejada a mudança para a melhoria na cidade. Com a modificação executada pelo “Prefeito”, cabe a ele, a partir desse momento, fazer o controle e utilizar instrumentos que melhorem mais ainda a vida da população.

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