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TESTE DE CHAMAS E O MODELO ATÔMICO

Por:   •  29/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  403 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ[pic 1][pic 2]

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

Maria Fernanda Pires

Sabrina Sá de Souza

Wendel Souza

TESTE DE CHAMAS E O MODELO ATÔMICO

DE BOHR

ILHÉUS-BAHIA

2017


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        2

2 PARTE EXPERIMENTAL        3

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO        4

4 CONCLUSÕES        5

5 REFERÊNCIAS        6


Introdução

        O teste de chamas é um experimento realizado principalmente ao se estudar o modelo atômico de Bohr, pois foi por esse modelo que se introduziu o conceito de transição eletrônica, além de ser utilizado para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseados no espectro de emissão.

Quando submetemos diferentes sais inorgânicos a chama, observa-se a formação de cores diferentes, isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo distinto, segundo o modelo atômico de Bohr quanto mais distante do núcleo, maior é a energia do nível eletrônico.

Quando fornecemos energia a um determinado elemento químico, alguns elétrons da camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Porém esse estado é instável e logo o elétron retorna ao seu estado fundamental, o que faz com que ele libere a energia recebida anteriormente em forma de radiação.

Cada elemento libera a radiação num comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, assim é possível identificar a presença de certos elementos ao entrarem em contato com a chama.

        O objetivo desse experimento foi identificar determinados elementos químicos através da radiação liberada pelo mesmo ao ser submetido a chama, e a partir disso relacionar o experimento ao modelo atômico de Bohr.

2

Parte experimental

Materiais e reagentes:

  • Amostra a ser analisada 1: Carbonato de Lítio
  • Amostra a ser analisada 2: Cloreto de sódio
  • Amostra a ser analisada 3: Cloreto de potássio
  • Amostra a ser analisada 4: Cloreto de rubídio
  • Amostra a ser analisada 5: Cloreto de césio
  • Amostra a ser analisada 6: Cobre
  • Ácido Clorídrico
  • Água destilada
  • Sete frascos de béquer 50 ml
  • Bico de Bunsen
  • Alça (Fio) de platina

Procedimento experimental:

  1. Preparamos 10 ml de soluções aquosas das seis amostras em seus respectivos béqueres, (reservamos um béquer para o ácido clorídrico).
  2. Em seguida acendemos o Bico de Bunsen.
  3. Limpamos o Alça de platina, mergulhando no ácido clorídrico, e em seguida terminamos o processo de limpeza aquecendo-a na chama do bico de Bunsen.
  4. E por último mergulhamos a alça de platina na solução do elemento a ser investigado, esse processo foi feita nas 6 amostras, e o processo de limpeza foi feito antes de todos os processos de análise, no intuito de não contaminar uma solução com a outra.

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Resultados e discussão

Os resultados obtidos no experimento estão apresentados no quadro 1:

Quadro 1: Elementos Químicos e sua respectiva coloração característica na chama:

Elemento Químico

Coloração da chama

Lítio

Vermelho

Sódio

Amarelo-alaranjado

Potássio

Lilás

Rubídio

Violeta

Césio

Azul

Cobre

Verde

 Nesse experimento foi observado que cada elemento aquecido na chama obteve uma coloração específica. Isso pode ser explicado pelos postulados do modelo atômico de Bohr, devido aos elementos possuírem camadas eletrônicas com valores e energia bem definidos. Quando aquecemos o elemento, o elétron realiza um salto quântico, pois absorve energia e salta para uma camada eletrônica mais externa e afastada do núcleo e portanto, mais energética, passando assim do estado fundamental para o estado excitado. No entanto, por ser um nível mais energético, o elétron se encontra instável e por isso retorna à sua camada inicial mais próxima ao núcleo, liberando uma quantidade de energia luminosa. A diferença de cor de um elemento para outro ocorre devido à cor ser uma onda eletromagnética e, portanto, a quantidade de energia liberada por cada átomo, provocará diferentes comprimentos de onda, que irá corresponder a uma determinada cor.

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