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Teste da Chama

Por:   •  12/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  975 Visualizações

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[pic 3]

1.1. Considerações gerais:

Este experimento visa reconhecer e distinguir as cores características de cada metal em estudo, quando em contato com a chama. Este é um dos primeiros experimentos que podem ser feitos com uma amostra, já que não há necessidade de que os elementos de interesse estejam em solução; ou seja, a amostra não precisa estar, necessariamente, no estado líquido.

Os compostos de certos metais são volatilizados na chama não luminosa do bico de

Bunsen. No estado volátil, tais compostos absorvem energia térmica, passando ao estado excitado e, ao retornar ao estado fundamental, “perdem” a energia adquirida na forma de energia radiante, emitindo cores características (Tabela 2). Os cloretos estão entre os compostos mais voláteis e podem ser preparados no momento da análise misturando-se um pouco de ácido clorídrico com a amostra.

As substâncias mais voláteis devem ser aquecidas na zona redutora da chama, de

menor temperatura, a fim de que possa ser observada a coloração, enquanto que as menos voláteis devem ser aquecidas na zona de fusão, ou na zona oxidante inferior, que são as mais quentes. A Figura 2 mostra estas zonas.

O teste de chama para o elemento sódio é altamente sensível, o que dificulta a

observação da coloração de outros elementos, em especial na observação da coloração do teste para potássio. Isto pode ser corrigido utilizando-se um filtro de vidro de cobalto na frente da chama. A coloração do potássio se apresentará como carmim. A zona redutora inferior é a região de menor temperatura e com queima incompleta do gás.

[pic 4]

Tabela 2: Coloração da chama de acordo com o cátion presente na amostra

Para a realização deste teste utiliza-se, preferencialmente, alça de platina, já que

este material não interferirá na observação da cor. No caso de alças de ligas metálicas (por exemplo, de níquel e cromo, pode haver dissolução dos metais, o que pode interferir na cor observada).

A limpeza da alça de platina deve ser realizada de forma a não permitir que reste

resíduos, o que deve ser feito com submersão em solução de ácido clorídrico, levando-se depois à chama até não ser observada coloração na chama.

[pic 5]

Figura 3: Zonas da chama do bico de Bunsen

1.2. Materiais e reagentes:

1) Ácido clorídrico

2) Cloretos de sódio, potássio, estrôncio, ferro, lítio, bário, cobre, chumbo, antimônio e bismuto

3) Alça de platina

4) Bico de Bunsen

1.3. Procedimento:

Mergulhar o fio de platina em HCl concentrado e levar a chama até que toda a

coloração desapareça. Isto indicará a ausência de íons na alça.

Mergulhar o fio de platina em HCl concentrado e levar a amostra até a chama do bico de Bunsen, observando a coloração da chama.

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