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Teste de Chama

Por:   •  4/10/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  506 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

FELIPE GABRIEL VICENTE FERREIRA

GUILHERME CATTO

LUAN DOS SANTOS VIANNA

RAMON CHRISTIANO DE MORAES CÂNDIDO

TESTE DE CHAMA

Mogi das Cruzes, SP

2014

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

FELIPE GABRIEL VICENTE FERREIRA

GUILHERME CATTO

LUAN DOS SANTOS VIANNA

RAMON CHRISTIANO DE MORAES CÂNDIDO

EXPERIMENTO Nº 3: TESTE DE CHAMA

Relatório apresentado ao curso de Química - Bacharelado da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para a disciplina de Química Experimental, ministrada pela Prof.ª Juliana S. de P. Lunardi.

Mogi das Cruzes, SP

2014

  1. INTRODUÇÃO

O cientista dinamarquês Niels Bohr aprimorou em 1913, o modelo atômico de Rutherford baseado na teoria de que o núcleo do átomo é formado por prótons e ao redor do núcleo estão os elétrons utilizando a teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia admitido a hipótese de que a energia não seria emitida de modo contínuo, mas em pacotes. A cada pacote de energia foi dado o nome de quantum. Surgiram assim, os chamados Postulados de Bohr:

  • Os elétrons se movem ao redor do núcleo em número limitado de órbitas bem definidas movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia.
  • Ao saltar de uma orbita para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade definida de energia, chamada quantum.

O Teste de Chama é um procedimento utilizado na química para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico de cada elemento. O teste envolve a introdução da amostra em uma chama e a observação da cor resultante respectiva.

As amostras geralmente são manuseadas com um fio de platina previamente limpo com ácido clorídrico para retirar resíduos de íons anteriores. O teste de chama é baseado no fato de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento onde se é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama (CARLOS & SARDELLA, 1997).

Abaixo podemos ver na Tabela 1, as cores que cada íon metálico (cátion) emite quando aquecido no teste de chama.

Tabela 1: Elementos com suas cores características

[pic 1]

Fonte: CARLOS & SARDELLA, 1977.


  1. OBJETIVO

Detectar a presença de alguns íons metálicos em função do espectro de emissão típico de cada elemento.

  1. PARTE EXPERIMENTAL
  1. MATERIAIS UTILIZADOS
  1. Equipamentos e vidrarias
  • Béquer de 100 mL;
  • Bico de Bünsen;
  • Fio de níquel-crômio (Cabo de Kolle); e
  • Placa de porcelana.

  1. Reagentes
  • Ácido Clorídrico (HCl) – diluído;
  • Cloreto de Bário (BaCl2) - sólido;
  • Cloreto de Cálcio (CaCl2) - sólido;
  • Cloreto de Cobre II (CuCl2) - sólido;
  • Cloreto de Estrôncio (SrCl2) - sólido;
  • Cloreto de Lítio (LiCl) - sólido;
  • Cloreto de Potássio (KCl) - sólido; e
  • Cloreto de Sódio (NaCl) - sólido.
  1. METODOLOGIA

Acendeu-se a chama do bico de Bunsen, calibrando a entrada de ar para obter a chama azulada quase transparente. Limpou-se o cabo de Kolle durante todo experimento, mergulhando-o em uma solução de ácido clorídrico diluído, previamente colocado em um béquer de 100 mL, e em seguida, aquecendo-os em um rubro na chama do bico de Bunsen. Esse processo foi executado em triplicata para cada amostra.

Capturou-se uma pequena quantidade de cada amostra em análise com o cabo de Kolle e observou-se a coloração de cada chama. Foi deixado o sal cloreto de sódio por último, pois tal poderia contaminar as outras amostras. Anotaram-se os resultados em tabela proposta pelo professor, comparando-os com a literatura.


  1. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO DE DADOS

Tabela 1: Coloração da chama do bico de Bunsen na presença de alguns sais.

Sal

Cor observada*

Cor esperada**

Metal

BaCl2

Amarelo

Verde

Bário

CaCl2

Vermelho

Vermelho

Cálcio

CuCl2

Azul

Azul

Cobre

SrCl2

Vermelho

Vermelho

Estrôncio

LiCl

Vermelho

Vermelho

Lítio

KCl

Violeta

Violeta

Potássio

NaCl

Amarelo (alaranjado)

Amarelo

Sódio

Fonte: *Acervo pessoal, 2014 e **VOGEL, 1985.

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