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A Administração

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.408 Palavras (10 Páginas)  •  471 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO 
Este trabalho foi realizado com intuito de demostrar de maneira ampla, clara e objetiva ideias pertinentes ao campo administrativo, englobando os assuntos relacionados a fundamentos e teoria organizacional dentro das suas diferenças A administração atualmente apresenta caráter muito mais voltado para a prática do que para a teoria. Buscam-se organizações mais flexíveis, descentralizadas e receptivas à inovação. A proposta deste enfoque consiste em alcançar forte de coesão organizacional. Explorar a comunicação e a linguagem em variados graus de complexidade, que juntos, formam um conceito sólido e o homenagem de acordo com os seus padrões culturais. Os seus instintos foram parcialmente anulados pelo longo processo evolutivo por que passou, a compreensão do comportamento individual e dos grupos em situação de trabalho que constitui o campo de estudo do Comportamento Organizacional.

2- DESENVOLVIMENTO

2- DESENVOLVIMENTO

2.1 Fundamentos e Teoria Organizacional
Embora a maioria dos autores que têm escrito algo a respeito da arte de organizar iniciem seus comentários a partir de técnicas desenvolvidas no início do século XX, a verdade é que há provas de que desde o começo da civilização o homem se preocupou com as técnicas organizacionais. Assim, uma pesquisa, mesmo superficial, revela que muito antes da chamada Revolução Industrial, já havia inequívocas demonstrações da aplicação prática de conceitos e normas administrativas. A evolução dos estudos em teoria das organizações revela uma trajetória de diversas correntes e contrastes. Ao invés de a teoria organizacional compor um conjunto unificado de conceitos e interpretações, mostra-se fortemente diversificada e conflituosa entre os vários agentes e suas respectivas formas de “enxergar” a organização. O objetivo deste artigo é apresentar algumas perspectivas teóricas contemporâneas em análise organizacional: dependência de recursos, ecologia das populações, contingência estrutural, nova economia institucional e novo institucionalíssimo. Essas perspectivas representam sinais importantes para o avanço e sistematização das análises organizacionais contemporâneas, uma vez que há uma crescente tentativa em construir pontes entre as perspectivas econômicas e sociológicas, estruturais e racionais, e entre teorias institucionais e ecológicas. Busca-se, com esse referencial teórico, apresentar conceitos, níveis de análise, principais variáveis, críticas e principais autores através de um quadro de referência das respectivas perspectivas apontadas para que novas abordagens sejam reconhecidas e analisadas. Um contexto histórico, os estudos organizacionais têm origem nos escritos de pensadores do século XIX, como Saint-Simon, que buscaram interpretar as transformações ideológicas e estruturais com o surgimento do E capitalismo industrial (REED, 1998). As análises organizacionais ganham grande impulso na segunda metade do século XIX, com obras de autores clássicos, como Adam Smith, Karl Marx, Emile Durkheim, Max Weber, entre outros (HATCH, 1997). A preocupação desses pensadores voltava-se para questões da mudança das bases das organizações dentro da sociedade, com a crescente industrialização e suas consequências com relação à natureza do trabalho. Com o impulso da industrialização norte-americana e inglesa, os estudos organizacionais ganharam um conjunto de abordagens. Os trabalhos de Frederick Taylor, Henry Fayol e Chester Barnard foram precursores das análises práticas e operacionais referentes aos problemas encontrados pelos gerentes das organizações (HATCH, 1997). Após a contribuição desses autores clássicos, foram inúmeras as abordagens, teorias e modelos presentes nas análises organizacionais. Parte significativa da riqueza dos estudos organizacionais é explorada por HATCH (1997), REED (1998) e BURREL & MORGAN (1979) por meio de grandes referenciais teóricos e aqui entendidos como metateorias. Se na perspectiva de HATCH (1997) a teoria organizacional tem sua evolução em quatro grandes perspectivas – clássica, moderna, simbólico interpretativa e pós-moderna – no modelo de REED ((1998) a metatéria é entendida por meio de temas como racionalidade, integração, mercado, poder, conhecimento e justiça; enquanto na perspectiva de BURREL & MORGAN (1979), a análise organizacional é entendida por meio de quatro paradigmas: funcionalista, interpretativo, humanismo radical e estruturalismo radical. O esforço desses autores é significativo para a construção de novos referenciais teóricos e analíticos. Não é objetivo deste texto destacar características inerentes às metateorias destacadas mas, sim, refletir sobre características e peculiaridades de algumas perspectivas contemporâneas em análise organizacional. Entretanto, considera-se importante uma reflexão acerca da história da teoria organizacional que permita elucidar as raízes epistemológicas das teorias organizacionais contemporâneas. O critério de classificação das perspectivas que serão abordadas neste texto leva em consideração a complexidade do ambiente em que as organizações estão inseridas. As cinco perspectivas exploradas compartilham a análise das relações organizacionais com os atores externos, embora, o novo institucionalíssimo avance também nas questões cognitivas e comportamentais dos atores individuais. Atualmente, é grande o interesse da sociologia econômica, economia e dos estudos organizacionais, a respeito das relações dos atores econômicos e os impactos no comportamento, no desempenho, na forma de governança, nos recursos, na estratégia e na população de organizações (UZZI, 1996; GRANOVETTER, 1985; WILLAMSON, 1996; PFEFFER & SALANCIK, 1982; POWELL & DIMAGGIO, 1991; GULATI, NOHRIA & ZAHEER, 2000; HANNAN & FREEMAN, 1977). Entretanto, as perspectivas mencionadas utilizam diferentes variáveis, conforme seus respectivos pressupostos e tradições metodológicas: a dependência de recursos trabalha no nível das interações ambientais e dos controles Inter organizacionais, a ecologia das populações foca a população de organizações e os nichos ecológicos; a contingência estrutural foca os fatores ambientais que condicionam a forma organizacional; a nova economia institucional salienta os custos de transação e as formas de governança; e o novo institucionalíssimo trata de como as organizações surgem, tornam-se estáveis e como são transformadas. Do ponto de vista metodológico dos estudos organizacionais, a interdisciplinaridade entre as perspectivas contribui para enxergar o fenômeno organizacional de diversos ângulos, inclusive complementares. HALL & TAYLOR (1996) destacam que as abordagens racionais e culturais têm um espaço de diálogo, uma vez que o comportamento dos atores é condicionado ora por uma visão estratégica e ora por uma visão cultural. Os autores discutem um possível intercâmbio nas análises institucionais entre as perspectivas históricas, racionais e sociais, mas ressalvam limites para tal integração em função

2.2 Comunicação e Linguagem 
  A comunicação humana depende de linguagens. Como o homem vive em sociedade, comunicação e sociedade relacionam-se intimamente. Uma não existe sem a outra: uma língua só existe se há uma comunidade que a utiliza, e um agrupamento de pessoas  só constituirá uma comunidade se tiver uma língua que possibilite a comunicação das pessoas desse grupo. As diversas linguagens empregadas pelo homem fazem parte do conjunto de elementos que distinguem uma sociedade de outra. O homem só consegue acumular conhecimento porque criou e emprega a linguagem. A capacidade de aprender é diferente no homem e nos animais: o homem acumula conhecimentos e uma geração pode transmitir conhecimento a outra. Deve-se considerar ainda que a linguagem humana está sempre em mudança, uma vez que linguagem e atividades sociais se correlacionam. O acúmulo de conhecimentos que se transmite de uma geração a outra é denominado cultura. A linguagem é ao mesmo tempo um elemento da cultura e condição fundamental para a sua existência. Desde as primitivas pinturas nas cavernas, as formas e figuras geométricas nos têm transmitido significados implícitos, frequentemente de modo subconsciente, sem que percebamos. Neste sentido, cabe destacar alguns princípios da semiótica, uma abordagem que procura compreender como o formato das figuras e objetos afeta a percepção humana, pois aprendemos que a maneira como percebemos aquilo que nos rodeia influencia muito nossa interpretação e, portanto, todo o processo de comunicação. Um fato é que o ser humano é muito orientado ao aspecto visual, pois possuímos um sofisticado senso geométrico, que busca ordem em contraste com o caos do mundo. Instintivamente, preferimos figuras e peças com contornos arredondados, mais orgânicas e aconchegantes, do que arestas secas que podem nos ferir. Naturalmente, outros recursos visuais, tais como cores, padrões e texturas também podem induzir associações, bem como inúmeros estímulos sonoros, olfativos e táteis (sinestésicos), porém, por hora nos concentraremos no contorno das figuras. A importância de conhecermos os significados das formas reside na sua contribuição para a escolha de uma marca, logo, ícone, raf (esboço de uma peça publicitária), embalagem, gráfico, slide ou design de um produto, e esta técnica tem sido utilizada na pratica pelos comunicadores visuais, principalmente profissionais de publicidade, para agregar uma expressividade sutil, mas premeditada, na mensagem. As associações que fazemos são baseadas em nossas próprias experiências, no entanto a natureza nos influencia criando alguns modelos ou padrões universais. As plantas sempre buscam as alturas através do geotropismo, que é a característica de crescerem eretas, mesmo em terrenos inclinados. Os líquidos sempre seguem o gradiente gravitacional, escoando e se moldando durante o seu percurso, assim, as curvas e a ausência de arestas transmitem a agradável sensação de conforto e maleabilidade. O perfil de uma ponta, como uma flecha ou seta, nos lembra nossos dedos sugerindo movimento e ação.

2.3 Homem, Cultura e Sociedade 
A origem humana das perspectivas biológica e cultural. O conceito antropológico de cultura. O significado do termo cultura: senso comum e científico; a simbolização da vida social, a diversidade cultural e as culturas nacionais. A cultura como visão de mundo. Etnocentrismo, relativismo cultural e as relações étnico-raciais. Identidade cultural na atualidade, diversidade e inclusão. A Antropologia é uma ciência que se caracteriza por considerar o ser humano em sua diversidade. O contato com a disciplina pode criar oportunidades para que os discentes se constituam como indivíduos críticos e ativos na constituição de uma sociedade ética e democrática. Para isso são propostos os objetivos abaixo: · Instrumentalizar o corpo discente para analisar e interpretar a realidade social como processo de contato com as diferenças. · Possibilitar uma compreensão crítica do ser humano em sua relação com a herança cultural e as constantes transformações da sociedade. · Caracterizar a Antropologia como uma ciência que permite compreender os processos de constituição de identidades nas suas variadas expressões – étnicas, religiosas, profissionais, políticas e assim por diante. · Oferecer aos alunos espaço para a discussão de temáticas que permitam a compreensão das manifestações culturais que ocorrem na sociedade contemporânea seja de ordem da construção de identidades, da concepção de corpo, da cultura organizacional, da construção de valores e direitos, dos fenômenos e conteúdo da comunicação, e assim por diante. Desenvolver o senso crítico e analítico dos futuros profissionais para identificarem os aspectos significativos das ações individuais e coletivas. Permitir aos alunos uma reflexão sobre o significado da cultura e suas implicações na construção e transformações das relações sociais. Enfatizar a importância das abordagens antropológicas na compreensão das diversas manifestações sociais. Promover uma compreensão relacional e integradora do fenômeno cultural com a multiplicidade de aspectos que caracterizam o humano – técnicas, costumes, produção de conhecimento, formulação de regras, comunicação, organização, valores, afetividade em suas expressões de diversidade. Principais visões sobre a origem humana: o evolucionismo e o debate das determinações biológicas versus processo cultural. O conceito de cultura através da história. O significado do termo cultura: senso comum e científico; a simbolização da vida social, a diversidade cultural e as culturas nacionais. A Antropologia e o estudo da cultura. As principais características da cultura como visão de mundo: herança cultural e formas de compreender o mundo, a participação dos indivíduos na cultura. A diversidade cultural: etnocentrismo e relativismo cultural; relações étnico-raciais. A cultura na sociedade atual: nacionalidade, cultura popular e erudita; meios de comunicação; poder e cultura. A Identidade cultural na atualidade: multiculturalismo, tribalismo urbano e pesquisa antropológica.

2.4 Comportamento Organizacional 
Administrar uma empresa, atualmente, requer muito mais do que o exercício das funções básicas de gerência, como planejar, organizar e controlar. As ameaças das organizações, vindas dos clientes, da concorrência e em decorrência das mudanças no contexto socioeconômico requerem habilidades humanas em alto grau de refinamento. A compreensão do comportamento individual e dos grupos em situação de trabalho constitui o campo de estudo do Comportamento Organizacional. De modo particular investiga as questões relacionadas com lideranças e poder, estruturas e processos de grupo, aprendizagem, percepção, atitude, processos de mudanças, conflito e dimensionamento de trabalho, entre outros temas que afetam os indivíduos e as equipes nas organizações. Os gerentes tem, nos estudos proporcionados pelo Comportamento Organizacional, poderosas ferramentas em face da complexidade gerada pela diversidade, globalização, qualidade total e as contínuas mudanças ocasionadas pelas alterações rápidas em vários segmentos da sociedade. O Comportamento Organizacional est· se estabelecendo firmemente como um campo próprio de estudo por meio de suas teorias e técnicas de pesquisa. Embora o estudo do comportamento humano no trabalho seja sistemático e rigoroso, È preciso ressaltar que as pessoas são diferentes e a abordagem de Comportamento Organizacional leva em conta uma estrutura contingencial considerando variáveis situacionais para entender as relações de causa e efeito. Assim, caso por caso, são examinadas as s variáveis relacionadas com o ambiente, tecnologia, personalidade e cultura. Esta perspectiva permite considerar os estudos como o resultado da convergência de diversas escolas de pensamento, valendo-se sobretudo da Psicologia, Sociologia, Economia, Antropologia e Ciências Políticas. Tanto quanto as pessoas são complexas, as teorias que refletem o que elas estudam também são complexas em explicar suas ações. Pode-se dizer, então, que Comportamento Organizacional È um campo de estudo que ajuda a prever, explicar e compreender os comportamentos nas organizações.

3- CONCLUSÃO

Ao final desta primeira etapa de estudos seremos capaz de entender o Fundamentos e Teoria Organizacional, Embora a maioria dos autores que têm escrito algo a respeito da arte de organizar iniciem seus comentários a partir de técnicas desenvolvidas no início do século XX, a verdade é que há provas de que desde o começo da civilização o homem se preocupou com as técnicas organizacionais.
No mundo organizacional atual existem gerentes adotando práticas gerenciais totalmente adversas as reais necessidades e exigências do terceiro milênio. O campo do comportamento organizacional, munido de estudos e pesquisas, proporciona a estes gestores um conjunto de ferramentas não apenas eficazes para o alcance de resultados nas organizações, como também para o desenvolvimento e satisfação no trabalho por parte das pessoas. Aspectos como percepção, atitudes, valores, diversidade, assédio moral, estruturas e processos de grupos tornam-se essenciais para um modelo de gesto que transcenda as maiores expectativas. Preparar as pessoas e as organizações para os desafios do futuro exige um contínuo repensar e aprender de novas formas de comportamento de todos os participantes da organização. Conhecer pessoas, processos de grupos, cultura organizacional e o modo como esses processos interagem entre si passou a ser uma exigência essencial de qualquer gestor que almeje sucesso no mundo dos negócios e das organizações.   A comunicação humana depende de linguagens. Como o homem vive em sociedade, comunicação e sociedade relacionam-se intimamente. Uma não existe sem a outra: uma língua só existe se há uma comunidade que a utiliza, e um agrupamento de pessoas só constituirá uma comunidade se tiver uma língua que possibilite a comunicação das pessoas desse grupo. 

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