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A Administração

Por:   •  18/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.482 Palavras (18 Páginas)  •  278 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................3

DESENVOLVIMENTO .......................................................................................4

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................16

REFERÊNCIAS.....................................................................................................17                                                   



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo a realização desta atividade de produção textual, é de grande importância, pois proporciona a oportunidade de por em prática os conteúdos estudados durante o semestre nas disciplinas de gestão de negócios, administração de sistema de informação e administração estratégica.


  1. DESENVOLVIMENTO

O tema “empreendedorismo” vem sendo debatido na área gerencial, o que tem estimulado inúmeros estudiosos a pesquisá-lo. O estudo do empreendedorismo e do intraempreendedorismo tem tido difusão em outras áreas de estudo, já que existem empreendedores e intraempreendedores em áreas como Engenharia, Medicina e Educação, segundo Hisrich e Peters (2004), tornando-se pertinente elencar novos estudos nesta área, possibilitando trazer novas contribuições para as pesquisas organizacionais. Dolabela (1999) classifica o empreendedorismo como um fenômeno social vinculado às características de determinada sociedade, incluindo aí seu nível de desenvolvimento, seus valores e suas crenças. Neste estudo, podem-se contemplar aspectos dessa vertente teórica, na medida em que se trata de um estudo de empresa familiar e regional. Há diversos estudiosos que pesquisam o empreendedorismo e seus impactos e o indivíduo empreendedor, assim como há aqueles que buscam identificar o comportamento, ou o perfil, e os fatores que podem influenciar o fracasso ou o sucesso dos negócios. Explica Filion (1999a, p. 12): Para indivíduos interessados no estudo da criação de novos empreendimentos, os melhores elementos para prever o sucesso de um empreendedor são o valor, a diversidade e a profundidade da experiência e das qualificações adquiridas por ele no setor em que pretende operar. Entende-se, portanto, o empreendedor como um empresário inovador e criativo, influenciador do ambiente e transformador do sistema como um todo. De acordo com Drucker (1987, p. 39), “empreendedores inovam”. A inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor. É o ato que contempla os recursos com a nova capacidade de criar riqueza. 12 Complementando a ação do empreendedor e entendendo sua dinâmica surge a figura do intraempreendedor, que se traduz pelo empreendedorismo praticado nas organizações, independentemente de seu porte ou área em que atua. “Relaciona-se não somente à criação de novos negócios corporativos, mas também a outras atividades e orientações inovadoras, como o desenvolvimento de novos produtos, serviços, tecnologias, práticas administrativas, estratégias e posturas competitivas” (ANTONCIC e HISRICH, 2003, p. 315). Filion (2004) vê os intraempreendedores como visionistas, ou seja, aqueles que desenvolvem as visões emergentes e complementares em uma organização. Descreve como visionários os empreendedores que focalizam a realização de uma visão central. Estes visionários necessitam, frequentemente, da ajuda de visionistas para realizar e desenvolver as visões complementares. David McClelland (1972), nos anos de 1960, identificou um elemento psicológico crítico nos empresários de sucesso, denominando de “motivação da realização” ou “impulso de melhorar”. Ele considera que os empreendedores são pessoas que buscam mudanças em suas vidas, que traçam metas e que buscam atingi-las, tendo como base a necessidade de realização. O autor desenvolveu um modelo onde se mede a presença ou não dos comportamentos tidos como de empreendedores. É neste modelo que este estudo se pautará. Para ele, a ação de realização do empreendedor pode ser definida como das características comportamentais por ele levantadas, que são: busca de oportunidades e iniciativa, persistência, comprometimento, exigência de qualidade e eficiência, correr riscos calculados, estabelecimento de metas, busca de informações, planejamento e monitoramento sistemático, persuasão e rede de contatos, independência e autoconfiança.

Tipos de empreendedores identificados:

 a) Realizador – compreende aquele empreendedor tido como clássico, já que é muito dedicado a seus trabalhos, objetivos e planejamento, estabelecendo metas individuais com foco no futuro e canalizando grande energia aos seus empreendimentos e escolhas; imbuído de forte iniciativa e compromisso com seu negócio; portador de lócus de controle interno; mais seguro quando segue o caminho da realização e da resolução de problemas;

b) Supervendedor – detém uma grande facilidade de estabelecer relacionamentos e os considera de grande e fundamental importância; percebe as vendas como um elemento essencial para o êxito do negócio; para atingir o sucesso, precisa seguir o caminho das vendas, deixando a gestão da empresa em mãos de terceiros;

 c) Autêntico gerente – assume responsabilidades com prazer e tem bom desempenho em cargos de liderança nas empresas; é decidido, competitivo e costuma ter atitude positiva em relação aos subordinados; não é incomum que saia de empresas de grande porte e monte seu próprio negócio, levando-o a um crescimento significativo, e por isso mesmo prefere trilhar o caminho do gerenciamento, de preferência em estruturas de maior porte onde possa demonstrar sua capacidade administrativa;

 d) Gerador de ideias – gosta de inovar na geração de novos produtos, processos e nichos de mercado, na busca constante de superar seus concorrentes, gosta e é atraído pelo mundo subjetivo das ideias e possibilidades, especialmente as de base tecnológica, e por isso mesmo não costuma avaliar bem os riscos envolvidos. No âmbito da análise a que se propõe este trabalho, não é possível somente definir e referenciar o conceito de empreendedorismo sem tratar do intraempreendedorismo. Segundo Hisrich e Peters (2004), a ciência e o mercado têm uma interdependência em relação ao empreendedorismo, mas muitos empreendedores passam por dificuldades para fazer esta ligação, apesar de terem habilidades administrativas, conhecimento de marketing e recursos financeiros necessários. É bastante comum que as estruturas burocráticas e o foco no resultado no curto prazo inibam de certa forma a criatividade e a inovação, impedindo a geração de novos negócios e produtos. As organizações que reconhecem estes fatores críticos buscam introduzir a cultura e o comportamento intraempreendedor internamente. Segundo Pinchot III (1989), termo intrapreneuring (intraempreendedorismo) tem como significado o empreendedorismo corporativo, sendo largamente utilizado em todo o mundo como abreviatura do conceito de intra-corporate entrepreneuring (empreendedorismo intracorporativo). Pinchot III (1989, p. 11) esclarece que, embora considere e prefira manter o conceito de empreendedor vinculado à fundação e à propriedade de uma empresa, acredita na emergência de empreendedores dentro das organizações, o que denominou de intrapreneur, e que está vinculado à inovação. Conforme descreveu: “todos os sonhadores que realizam. Aqueles que assumem a responsabilidade pela criação de inovações de qualquer espécie dentro de uma organização”. Em uma série de conceitos e argumentos, Pinchot III (1989) defende que não seria necessário que um profissional abandone seu emprego em uma grande empresa ou corporação para tornar-se um empreendedor. A partir desta possibilidade, abriu-se um debate sobre a importância de se criar formas e mecanismos capazes de apoiar e reconhecer iniciativas de inovação e empreendedorismo dentro das grandes organizações, fomentado-as. Cozzi (2008, p. 22) explica que o intraempreendedorismo é o empreendedorismo aplicado às organizações e, como tal envolve [...] O reconhecimento de oportunidades e a preparação e implementação de projetos, em busca da inovação de produtos e serviços que agreguem valor ao negócio, além de mudanças significativas em tecnologia, modelos de negócios, busca de recursos financeiros e realização de planos de expansão. Existe uma complexidade na atuação do intraempreendedor, na medida em que ele não tem controle pleno sobre a organização a sua volta, tal como o empreendedor que cria e dirige seu próprio negócio (COZZI, 2008). A partir desta visão sobre intraempreendedorismo abre-se uma perspectiva econômica e gerencial para toda a organização, bem alvissareira, que se propõe a levar a cabo a implantação da cultura intraempreendedora a partir do treinamento e desenvolvimento contínuo dos colaboradores e da delegação de responsabilidades de gestão e inovação. Além disso, a busca do aumento da produtividade, estabelecendo um vínculo por meio de resultados e de um sistema de remuneração adequado, tornou-se um ganho excepcional tanto para os empreendedores como para os colaboradores, surgindo um ambiente de trabalho com regras flexíveis e gerando o aumento de ganhos significativos, segundo Reich (1999). Amparando esta vertente anteriormente descrita, Antoncic e Hisrich (2003) defendem que uma importante contribuição neste campo de estudos foi o entendimento da pertinência do empreendedorismo enquanto umas forças reestruturam-te e renovadora nas organizações e em seu desempenho a partir da atuação dos intã empreendedores.

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