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A Analise Bibliográfica FORD

Por:   •  14/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  330 Visualizações

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO I

PLANO DE TRABALHO

8° semestre

Engenharia de Produção

Orientador(a):

Limeira 29/05/2015


  1. Introdução

Com base na experiência nas áreas de montagem e engenharia de manufatura no ramo de máquinas e equipamentos da região, percebeu-se que se trata de um processo crítico para a Engenharia de Produção. Este processo é dificultado pela grande complexidade dos produtos e alto nível de exigência em qualidade. Sendo assim, empresas estão buscando novas técnicas e métodos de manufatura, por meio dos quais possam ganhar velocidade e qualidade, sem aumentar os custos produtivos, sendo assim uma das ferramentas que contribuem significativamente é o trabalho padronizado tema este que será abordado neste trabalho.

  1. Justificativa

A implantação dos processos de manufatura dentro das empresas é fundamental para a organização do trabalho e sucesso da organização, dessa forma, a pesquisa será realizada em processos de soldagem, que receberá conjuntos montados, sub-montados e peças diversas. Este processo de manufatura  atenderá uma demanda específica do mercado e produzirá produtos de diversos modelos, seguindo o mesmo processo para a execução, assim, a adaptação dos produtos na linha será feita através dos estudos de lean, com foco em processos padronizados.

Com a pesquisa, tem-se a criar uma estrutura de etapas de desenvolvimento de processos, para ganhos de velocidade e qualidade de montagem, assim todas essas etapas de desenvolvimento serão mapeadas e abordadas com o objetivo de mostrar robustez de montagem e dinâmica em melhorias.

  1. Problema da pesquisa

A falta de processos padronizados inseridos dentro do lean dentro de uma empresa hoje pode trazer consequências grave tais como, excesso de produção, excesso de movimentação, problemas de qualidades e uma produção deficiente por falta de uma manufatura padronizada.

  1. Hipótese

O processo de padronizar o trabalho poderia ser útil no desenvolvimento de uma produção mais enxuta e eficaz, visando uma maior produtividade devido as reduções de inúmeras perdas que a implantação do trabalho padronizado traria em benefícios para uma linha de fabricação, ocorridos devido a falta de uma organização e controle tanto dos processos como da mão de obra aplicada no trabalho de manufatura.

  1. Objetivo do projeto

Criar um processo onde os produtos fluam com maior facilidade, criar processos de produção puxados pelo cliente evitando assim estoque e produção desnecessária, padronização de trabalho para que se haja melhoria sempre e de maneira continua, controles visuais e implementação de tecnologias confiáveis e testadas.

  1. Revisão da literatura

Qualquer que seja o modelo proposto, para a estruturação do trabalho produtivo, suas justificativas sempre utilizam uma palavra altamente controvertida e polêmica: produtividade.

Na tentativa de aumentar a eficiência industrial no início do século XX, o engenheiro americano Frederick W. Taylor, criador da auto-denominada Administração Científica, desenvolveu métodos racionalizadores do trabalho para aumentar a eficiência produtiva dos operários. O Taylorismo ficou conhecido como o inicio da “Administração Científica”, revolucionando o processo de produção industrial do início do século XX (CHIAVENATO, 2004).

Segundo Vargas (1987), o exame da obra de Taylor é de vital importância para podermos entender um dos componentes da matriz ideológica do movimento de “racionalização” industrial das primeiras décadas do século XX.

Fleury e Vargas (1987, p.17) ainda explicam:

De fato, a “Administração Cientifica” marcou as técnicas de organização do trabalho. Isto fica evidente ao examinarmos os manuais de engenharia de produção, de ergonomia e de psicologia industrial. Todos eles estão permeados da ideologia Taylorista, traduzida explicitamente pelos seus “princípios” ou implicitamente pelos seus pressupostos.

Para Ford citado por Fleury e Vargas (1987, p.23) seus princípios partiam do seguinte pressuposto:

1º) sempre que for possível, o trabalhador não dará um passo supérfluo;

2º) não permitir, em caso algum, que ele se canse inutilmente, com movimentos à direita ou à esquerda, sem proveito algum. As regras gerais que nos levaram a consegui-los são as seguintes:

a) tanto os trabalhadores como as peças devem ser dispostas na ordem natural das operações, de modo que toda peça ou aparelho percorra o menor caminho possível durante a montagem;

b) empreguem-se planos inclinados ou aparelhos similares, de modo que o operário sempre possa colocar no mesmo lugar as peças em que trabalhou, e sempre ao seu alcance. Todas as vezes que for possível deve-se usar a gravitação como meio de transporte, para chegar às mãos do próximo operário à peça em trabalho;

c) construa-se uma rede auxiliar para a montagem dos carros, pela qual, deslizando as peças que devem ser ajustadas, cheguem ao ponto exato onde serão necessárias.

O resultado prático destas normas é a economia das faculdades mentais e a redução ao mínimo dos movimentos de cada operário, que, sendo possível, deve fazer o mesmo movimento ao executar a mesma operação.

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