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A Ciência Política

Por:   •  15/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  707 Palavras (3 Páginas)  •  134 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense – UFF/CEDERJ

Pólo: Paracambi – Curso Administração Pública

Disciplina: Ciência Política

A Burguesia emergiu das ruínas do feudalismo, e, embora a sociedade burguesa possua diferenças substanciais em relação à Nobreza, para Marx e Engels, os burgueses apenas substituíram o posto de uma classe por outra. Ora, Nobres e plebeus, agora, Burgueses e Proletários. Trazendo consigo novos meios de opressão e exploração da força de trabalho do homem.

A ascensão burguesa foi uma consequência da evolução das relações políticas, sociais e comercias. Enquanto a sociedade crescia, as relações comerciais se diversificavam, as demandas por alimentos aumentavam e a necessidade de moradia, educação, vestuário elevavam-se exponencialmente.

Os meios de produção do feudalismo já davam conta das demandas sociais e neste contexto, emergiu a sociedade burguesa. Fomentada pela evolução e crescimento populacional das colônias e beneficiada, também, pelos movimentos de independências que ocorriam no período. A convergência desses fatores, bem como, a reforma protestante, tornou o cenário favorável a ascensão burguesa.

Detentora de capital e dos meios de produção, a burguesia, impôs novas formas de consumo. E novas relações de trabalho. O homem, antes, escravo feudal, tornou-se escravo do capital, para satisfazer suas necessidades de subsistência. Pois a burguesia fez o homem do campo sucumbir a cidade. Devido a isso, por exemplo, hoje temos uma população urbana superior a rural. E baseado no princípio da natureza que diz que é necessário adaptar-se para sobreviver, a burguesia criou novos hábitos, novas formas de sobrevivência, dependente, cada vez mais, de capital para acessar os bens de consumo. Nem sempre baseados na necessidade do bem, mas na sensação de prazer e no status gerados por ele. É o que Marx chama de Fetichismo da mercadoria.

Embora haja duras críticas à ‘sociedade de consumo’ criada pela burguesia, não é possível deixar de reconhecer o cunho revolucionário do burguês. O mundo, da forma que conhecemos hoje, foi modificado, principalmente, por causa da ascensão da burguesia. A sociedade em que vivemos é uma sociedade, ainda, marcada pelos hábitos introduzidos pela burguesia – Não se trata de fazer juízo de valor, quanto aos benefícios e/ou malefícios trazidos pelos valores burgueses, mas de reconhecer o seu caráter revolucionário.  Afinal, modificar as relações políticas, religiosas e os meios de produção de maneira global não seria possível se o sistema econômico proposto, ainda que contenha algumas falhas, fosse estruturado, sólido e consistente.

Para se afirmar a burguesia precisou vencer, não só a nobreza, mas também o Clero. Uma outra fonte de poder da idade média.

O Clero, que podemos definir como ‘alta patente’ da Igreja Católica, possuía grande participação na política e economia feudal. E condenava o mercantilismo e o acumulo de capital, princípio básico do sistema burguês.

A reforma protestante, que teve grande influência da burguesia, foi, talvez, o maior fenômeno religioso desde a fundação do Cristianismo. Sendo tal reforma, fundamental para a revolução burguesia diante do Clero.

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