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A Contabilidade Gerencial

Por:   •  16/4/2018  •  Resenha  •  1.094 Palavras (5 Páginas)  •  521 Visualizações

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CONTABILIDADE GERENCIAL

A contabilidade gerencial congrega todos os demais instrumentos de contabilidade que complementam a contabilidade financeira para tornar efetiva a informação contábil dentro das empresas em todo processo de gestão.

As necessidades dos gestores das empresas, de informações contábeis para o processo de planejamento, execução e controle de suas atividades e para avaliação de desempenho, são supridas pelos diversos instrumentos de Contabilidade Gerencial por meio do sistema de informação contábil gerencial.

A contabilidade gerencial não se atém a regras especificas; obedece a um único fundamento: toda informação contábil útil a administração deve ser gerada pelos subsistemas de informações de contabilidade gerencial.

Portanto, a abrangência da Contabilidade Gerencial é grande pois deve atender todas as necessidades de informações gerenciais. Assim, são necessários subsistemas contábeis para atender as necessidades de informações para o planejamento e controle das operações, para absorver o processo de previsões e orçamentos, para o processo de obtenção e análise de lucratividade dos produtos, para o processo de decisão sobre os investimentos, para análise de estrutura de capital, de rentabilidade e de geração de caixa, bem como para o processo de avaliação de desempenho dos gestores internos.

A Contabilidade Gerencial é necessária para qualquer entidade. O foco são os usuários internos em quaisquer níveis da administração que necessitam de informações contábeis para o processo de planejamento e controle das operações e a tomada de decisão.

MÉTODOS DE CUSTEIO

Na contabilidade, existem basicamente dois métodos de custeio o de Absorção e Variável. Métodos de custeio é a forma como as empresas agregam ao preço de venda seus custos de fabricação. Seu objetivo é separar os custos variáveis dos custos fixos e assim definir qual o preço de venda do produto fabricado.

A definição do método deve ser avaliada por cada caso, devem ser levados em consideração vários fatores (porte da empresa, faturamento, nível de informatização, quantidade e linhas de produtos e planejamento em longo prazo).

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Esse método de custeio consiste em verificar todos os custos envolvidos da produção dos bens ou serviços prestados, sejam fixos ou variáveis. Portanto, alem dos custos de produção, os custos indiretos também são rateados dentro do custo do produto ou serviço seguindo o critério estabelecido pela empresa.

Sua principal vantagem é que esta de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e com as Leis Tributárias. Ele pode ser menos custoso para a implantação, pois não existe a necessidade de separação dos custos fixos e variáveis. A obtenção de informações precisas para o planejamento em longo prazo também é uma vantagem.

Esse método tem a desvantagem na elaboração de preço de venda sem a real margem de contribuição, que é a diferença do preço de venda e o custo do produto, resultando em um preço de venda menos eficiente e competitivo.

CUSTEIO VARIAVÉL

Neste método somente os gastos variáveis são apurados no custo das vendas. Esses custos variam de acordo com o faturamento da empresa como, por exemplo, comissão sobre as vendas e os impostos. Possui um maior controle sobre os gastos fixos, pois se isola dos custos das vendas.

No Custeio Variável, são excluídos todos os custos fixos relacionados com o produto, e somente são contabilizados os custos variáveis, basicamente somente os custos variáveis são levados em conta sejam diretos ou indiretos.

O custo do produto é mensurável e não sofre interferência. O lucro não sofre interferência com alterações de estoque, possibilita clareza no planejamento do lucro e nas tomadas de decisões. Tem apresentação imediata da margem de contribuição de cada produto e fácil geração de informação administração quando necessário verificar quais produtos são mais rentáveis.

A exclusão dos custos fixos pode causar uma nova avaliação e alterar o resultado de um período. Esse custeamento é utilizado para tomada de decisões em curto prazo, pode prejudicar a empresa a continuidade da empresa num projeto em longo prazo.

PONTO DE EQUILIBRIO

O Ponto de equilíbrio é uma situação hipotética em que a empresa equilibra seus gastos e despesas, portanto não havendo lucro nem prejuízo. Tem a importância de mostrar aos administradores o patamar em que se enquadra a empresa, para no mínimo não ser deficitária e a partir daí, se tornar lucrativa.

Existem várias abordagens do ponto de equilíbrio, o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), o Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) e o Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF).

  1. Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)

O ponto de equilíbrio contábil é definido como o nível de atividades necessárias para recuperar todas as despesas e custos de uma empresa.

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