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A Cunicultura é à Criação de Coelhos (Oryctolagus cunículus)

Por:   •  26/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  272 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A cunicultura é à criação de coelhos (Oryctolagus cunículus) para a produção de carne, pele e subprodutos como o cérebro, sangue, patas, orelhas e esterco. É uma atividade bastante explorada em diversos países, pois os coelhos são animais que em menor tempo conseguem produzir grandes quantidades de proteína de alto valor biológico.

No Brasil as criações de coelhos vêm aumentando de maneira rápida, dados indicam que o Brasil é responsável pela produção de aproximadamente 242 mil animais/ano. Um dos fatores que aqueceram esse setor do mercado é a boa remuneração paga pelo kg do animal (em frigorífico o preço praticado é de R$4,80/kg – cotação em abril de 2011), devido ao aumento na demanda e baixa na oferta do produto, quadro que eleva o lucro da atividade (MOURA). Vale ressaltar que a origem da cunicultura como exploração econômica no Brasil está ligada ao coelho europeu, sendo assim, a maioria das raças existentes ou é de origem européia ou norte-americana.

O coelho é um animal que permite o aproveitamento de quase tudo ao longo de sua atividade produtiva, destacando-se a comercialização das seguintes partes: Carne, Pele, Pé; além de serem comercializados também para criação doméstica (pet).

Ainda assim, a cunicultura não é uma cultura muito difundida na região, mesmo sendo de fácil manejo os produtores ainda resistem ao consumo e comercialização dessa carne, ficando mais restrita a algumas regiões do país (principalmente no Sul, ainda pela predominância de famílias de origem europeia), seja pela;

  • Pouca Popularização: falta coragem e costume para consumir carne de coelho, o que torna a sua qualidade nutricional desconhecida (constitui uma das mais importantes fontes de proteína animal para alimentação humana), bem como seu agradável sabor.
  • Por conta do preço; grande parte das vezes, a carne é vendida a preços exorbitantes o que contribui para que ela seja consumida por uma minoria da população e vista como carne exótica então o preço mais elevado acaba por inibir o consumo.
  • Ou até mesmo por crenças e superstições; a crendice chegou ao Brasil com os primeiros colonizadores. Os primeiros registros de restrições alimentares estão na Bíblia, com o Senhor ensinando aos filhos de Israel quais as carnes que poderiam comer. A maioria das superstições em matéria alimentar vieram de Portugal, e essa cultura perdura até os dias atuais, onde muitas pessoas acreditam que a carne de coelho não deva ser consumida pela sua alta perecibilidade, crendo que este seja algum sinal de impureza do animal.
  • Existe também uma dificuldade quanto ao abate desses animais; falta de abatedouros ou incentivos, passando pela falta de agentes coordenadores, e chegando até o elevado preço da ração mesmo essa sendo fabricada a partir de produtos agroindustriais e forragens

Porém, além de ser fonte de vitaminas B3, B6 e B12, potássio, fósforo, cálcio e ferro, a carne de coelho possui elevado teor proteico (de 19 a 23%, podendo chegar até 26%), baixo teor de gordura (de 3 a 6%) e baixo teor de colesterol (bem inferior ao do boi e até mesmo ao do frango). É recomendada por nutricionistas, para quem precisa baixar gorduras e colesterol, além de doenças cardiovasculares. É indicada para pessoas que buscam uma dieta mais saudável. Entretanto, deve-se destacar o fato de que essa carne é quase completamente desprovida de gordura, e essa substância também é vital para a nossa sobrevivência, já que é transformada em energia pelo organismo, portanto deve ser combinada com outros alimentos para ter uma dieta saudável.

O setor da Cunicultura está implantado no IF desde a sua abertura em 1996, com o intuito de melhorar e permitir o conhecimento prático dos discentes na área da criação de coelhos. Tal aprendizado é requerido e necessário para os discentes de Zootecnia na sua formação, sejam eles do nível técnico ou superior. As informações trazidas pelos alunos a todo o vale do Jiquiriçá, é aproveitada pelos pequenos produtores rurais e agricultores familiares que fazem melhorias em suas propriedades de produção animal.

Os coelhos são vendidos vivos, cada coelho é vendido a 0,25 centavos (o dia de vida), sendo que o mesmo só pode ser vendido após seu 30º dia respeitando o período de desmame; compradores assíduos são os donos de Casas Agropecuárias, donos de Restaurantes (da cidade de Santa Inês e cidades vizinhas); nesse caso os animais são vendidos em torno de 90 dias de vida, ou para criação doméstica, como pets.

O instituto educacional não possui visão lucrativa sobre o que é produzido nos setores, visam apenas o aprendizado dos alunos, porém constantemente é preciso fazer trabalhos de cria e engorda dos animais e as produções desses trabalhos não serão jogadas fora, assim muitos são vendidos ou consumidos pelo próprio instituto. Além de que, são necessárias práticas administrativas nos setores de produção; que além de auxiliar no controle do que é produzido, também proporciona aos discentes, agregar tal conhecimento administrativo.

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