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A Difícil Administração das Motivações

Por:   •  3/4/2019  •  Resenha  •  598 Palavras (3 Páginas)  •  114 Visualizações

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É comum colocar a responsabilidade da motivação à gerência, mas não se tem noção do quão difícil é essa tarefa, pois cada pessoa tem sua subjetividade e isso faz com que motivação também seja algo singular. Com o avanço da modernização, o cenário atual vem se tornando um inimigo da motivação, já que os funcionários sentem cada vez mais essa rivalidade e com isso geram uma insegurança na carreira profissional. Por essa razão, alguns autores apontam que o significado de trabalho está enfraquecido nas pessoas. A empresa passou a ser apenas um meio de dispor o sustento financeiro para os trabalhadores, sem perspectivas de longo prazo. E em contrapartida, as empresas apelam à terceirização.

Como podem as pessoas produzir se não se sentem motivadas? A psicodinâmica entra aqui em contraposição ao behaviorismo. Pensando na teoria do condicionamento, pensa-se que as pessoas agem conforme um padrão pré-estabelecido, Skinner acreditava que se poderia fazer com que qualquer postura fosse assumida pelos colaboradores. Assim, muitas empresas partiram do ponto de vista de Skinner e Pavlov na esperança de controlar o comportamento de seus funcionários (punição e recompensa). A falha é que desse ponto de vista todos agiriam da mesma forma, e isso nos mostra a deficiência quanto à abordagem da subjetividade nesse modelo. Motivação no trabalho não é algo que envolve apenas o indivíduo, mas também a própria organização, um depende do outro. Nesse sentido, ainda há muito estudo em cima do conceito “motivação”, que não consegue ter ao certo uma definição.

Portanto, tratamos com diferentes faces da motivação. O mais comum e antigo método, é o da recompensa, primeiro porque há uma reação positiva imediata, mas com o passar do tempo, se a mesma reação quiser ser mantida, o preço e qualidade da premiação vai ter que aumentar, além disso os critérios de distribuição de prêmios deve estar claro para não causar discórdia no ambiente organizacional. Ideias como a de Taylor, eram a de que o dinheiro ajudaria a criar e fortalecer a motivação. Já McGregor diz que trabalhadores fazem, por natureza, todo o possível para atingir por si próprios a sua auto realização através do trabalho, dando um novo viés ao que se acreditava até então. Autores como Herzberg nos trazem outro ponto muito importante que deve ser reparado, indo além da satisfação interna.

Nesse processo consciente alguns fatores entram em ação: i. Nível de expectativa; ii. Conquista de objetivos; iii. O valor dado à recompensa. Já que motivação é algo interno é importante observar o sentido que a pessoa dá a aquilo que faz, conhecendo isso é possível trabalhar melhor aspectos da personalidade de cada um e chegar a uma recompensa satisfatória. Alguém que se engaja num emprego que faz bem para si mesmo busca fazer jus, ser reconhecido, o trabalhar passa a ser algo de uma necessidade de ordem afetiva.

É importante terem existido pesquisas assim, pois proporcionaram um melhor conhecimento do trabalhador como um todo, sujeito singular e dotado de uma identidade particular. Isso nos leva ao porque cada um se sente motivado para fazer o que quer e nos faz pensar que a mudança comportamental inicia, antes de um desejo próprio de modificação. A noção da realidade é completamente diferente na visão de uma pessoa motivada e uma desmotivada. Se nada é feito, cada vez mais

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