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A Evolução da Administração através de determinados métodos

Por:   •  6/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.500 Palavras (10 Páginas)  •  135 Visualizações

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INDICADORES DE DESEMPENHO[pic 1]

Autores:

Cássia Cristina Rodrigues M. Moura

Emily Aparecida de Morais

Elisângela de Souza Lacerda Batista

Lorrayne Caroline Rodrigues Chaves

Pâmela Duarte Weichert Passos

Sidiney Vasconcelos Leandro

 Orientador (a): MsC José Flávio Bomtempo Rezende

RESUMO

Este artigo propõe discutir como os indicadores de desempenho, influenciam no poder de decisão das organizações. São fundamentais para mensurar medidas claras de desempenho da empresa de acordo com as necessidades de informação colocadas pela administração. Assim, qualquer organização, de qualquer porte, estrutura ou segmento pode utilizar diferentes tipos de indicadores para fazer o acompanhamento de suas atividades e assim mensurar os reflexos de suas decisões na gestão empresarial. Os indicadores de desempenho são índices desenvolvidos dentro de cada empresa, de acordo com sua realidade e focando os principais pontos que afetam, não apenas a sua gestão e seu resultado organizacional, mas analisam o desenvolvimento da estratégia.

Palavras chaves: Indicador, desempenho.

ABSTRACT

This article aims to discuss how the performance indicators, (as the name states indicates that data are transformed into on formation become knowledge and influence in decision-making) are essential to measure with clear measures company performance according to information needs placed by the administration. So any company, of any size, structure or thread can use different types of indicators to track their activities and thus measure the reflections of their decisions in business management. Performance indicators are indices developed within each company according to their reality and focusing on the main points that affect not only their organizational management and its outcome, but analyze the development of strategy.

Keywords: Indicator, performance.

INTRODUÇÃO

Observando a evolução da Administração através de determinados métodos, largamente utilizados em certas épocas, verificamos que os Indicadores de Desempenho sempre estiveram presentes na prática da Administração.

A Administração surge como um conjunto formalizado de teorias no início do século XX, através da proposta de Taylor para o gerenciamento das atividades produtivas. Um dos principais pilares de sua teoria é a utilização de indicadores de desempenho operacional, racionalmente quantificáveis (eficiência). Diante dos resultados da utilização de indicadores na área produtiva, a tendência era de se ampliar seu uso sistematizado, tanto para as demais funções como para todos os níveis da Administração.

Na década de 1920, nos Estados Unidos, começou a surgir a idéia de que a sociedade deveria ter dados que permitissem uma imagem precisa de si própria e de suas mudanças. Em 1929 foi criado um comitê presidencial com a tarefa de produzir um relatório detalhado denominado “Tendências Sociais Recentes”. Por trás da expressão “tendências sociais” ou “indicadores” a única idéia existente era a de que estes deveriam expressar um esforço ativo e deliberado para selecionar um conjunto de medidas de mudança social.  O relatório do comitê teve poucos impactos imediatos, mas levantou essas idéias e, a partir de então, alguns dados passaram a ser coletados e sistematizados segundo as preocupações ali apresentadas. Após a Segunda Guerra, consolidou-se o conceito de indicadores sociais, que deveriam representar uma alternativa ao foco exclusivo sobre o crescimento econômico e em 1953 já havia uma ampla coleção de dados estatísticos, sobre taxas de desemprego, crimes, níveis de consumo etc. Tratava-se de uma abordagem exploratória, empiricista, intuitiva, sem fundamento em teorias consistentes.  

 

Na década de 1960 vários países já tinham começado a compilar regularmente os dados para compor indicadores sociais e firmou-se a concepção de que era preciso entender as “conseqüências de segunda ordem”, ou seja, os efeitos não antecipados sobre extensas áreas da vida social, política e econômica, que necessitariam de amplas intervenções. Porém demorou-se a perceber que as medidas por si só não traziam soluções para os problemas. E que a definição do problema, a análise, o planejamento, e o envolvimento com a gestão teriam que amadurecer junto com os indicadores.

 

Em meados da década de 1960, uma pesquisa da NASA (National Aeronautics and Space Administration) chegou à conclusão de que havia uma quase absoluta ausência de conceitos e de metodologia para a construção de indicadores, os quais foram definidos pelo diretor do projeto, Raymond Bauer, como “estatísticas e séries estatísticas e todas as outras formas de evidência que nos capacitem a avaliar em que ponto estamos e para onde estamos indo com relação aos nossos objetivos e valores”.  

 

Na década de 1970 a pesquisa envolvendo indicadores sociais se disseminou  para vários países e organismos internacionais. A OCDE e as Nações Unidas começaram a adotá-los e desenvolveram-se novos conceitos e metodologias para sua elaboração. Nessa época, pela primeira vez começou-se a discutir se o maior objetivo das sociedades ocidentais desenvolvidas deveria ser o crescimento econômico. Os custos sociais do crescimento econômico e a pobreza como a outra face da moeda, tornaram-se o foco do debate político. Passou-se a questionar cada vez mais a idéia de que “mais significa o mesmo que melhor”, e surgiu uma demanda pública de qualidade, em oposição à quantidade. Foi quando se desenvolveu a discussão sobre “qualidade de vida”.  

 

Passaram a se diferenciar os indicadores sociais objetivos e os subjetivos. Os primeiros correspondem a estatísticas que representam fatos sociais, independentemente de avaliações pessoais. São eles, por exemplo, renda per capita, taxas de desemprego, taxa de pobreza, extensão média da jornada semanal de trabalho, taxa de mortalidade peri-natal, etc. Os indicadores subjetivos, por sua vez, enfatizam as percepções individuais e avaliações das condições sociais. São eles: satisfação com a vida, com o trabalho, percepção de justiça distributiva, aspirações quanto ao futuro, etc.

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