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A Fenomelogia de Edmund Husserl

Por:   •  26/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  393 Palavras (2 Páginas)  •  114 Visualizações

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A FENOMENOLOGIA DE EDMUND HUSSERL

 A fenomenologia é um estudo que fundamenta o conhecimento dos fenômenos da consciência (mutável). Nessa perspectiva, todo conhecimento se dá a partir de como a consciência interpreta os fenômenos.

 Esse método foi exposto inicialmente por Edmund Husserl e, desde então, tem muitos adeptos na filosofia e em diversas áreas do conhecimento. Para ele, o mundo só pode ser entendido a partir da forma de como aparece para a consciência humana.  Husserl afirma o protagonismo do homem diante do objeto, já que cabe à consciência atribuir sentido ao objeto.

 Para ele, era primordial refundar a filosofia e instalar a fenomenologia como método, sem que isso constituísse a ciência proposta pelo positivismo.

 A filosofia deveria voltar a investigação sobre as possibilidades e limites do conhecimento científico, afastando-se das ciências, sobretudo, da psicologia, que analisa os fatos observáveis, mas não estuda as condições que levam a essa observação.

 Os fenômenos são entendidos pela representação que a consciência faz do mundo. O entendimento deve ser entendido sempre como "consciência de algo". Com isso, o autor nega a ideia tradicional da consciência como uma qualidade humana, vazia, que pode ser preenchida com algo.

 As coisas do mundo não existem por si, da mesma forma que a consciência não possui uma independência dos fenômenos. Existe uma grande crítica separação do homem e o objeto, tradicional das ciências.

  Para Husserl, o conhecimento é baseado a partir de inúmeras e pequenas perspectivas da consciência, que quando são organizadas e retiradas as suas particularidades, formam a ideia sobre a essência de um fato, ideia ou pessoa. São chamados fenômenos da consciência

 Husserl entende que essa reconstrução poderia fazer com que a filosofia vencesse sua crise e fosse entendida, definitivamente, como uma concepção ordenada do mundo. Ele diz a presença de “elementos transcendentais do conhecimento”, os quais seriam os acúmulos que vão acomodando as experiências das pessoas no mundo.

 Para ele, a experiência, pura e simplesmente, não se caracteriza em ciência, e que o conhecimento porta uma intencionalidade. Não se faz conhecimento, senão por uma necessidade e um ato intencional.

 O que Husserl busca firmar é que os fenômenos são manifestações que só possuem sentido quando interpresados pela consciência. Com isso, a consciência de algo pode mudar de sentido de acordo com o contexto no qual ela está inserida.

 

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