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A Gestão da Aprendizagem

Por:   •  14/11/2020  •  Artigo  •  3.117 Palavras (13 Páginas)  •  100 Visualizações

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GESTÃO DA APREDIZAGEM

SANTOS, Ana Paula[1]

SANTO, Denise Felix[2]

RESUMO

Em um cenário global altamente competitivo onde a cada dia a disputa por mercados se torna ainda mais acirrada, as organizações se veem reféns de uma complexidade que as obriga a desenvolver uma eficaz gestão do conhecimento. A Gestão do Conhecimento deve se tornar parte da cultura da organização para que seus colaboradores entendam a sua real necessidade. A sua implantação só pode ter resultado positivo quando se alinhada à cultura organizacional for eficaz na geração e transferência do aprendizado.O compartilhamento da aprendizagem será fator comum e fundamental na implantação da gestão de aprendizagem, a troca de informações e de vivencia certamente contribuirá para melhoria e desenvolvimento de processos que trarão inúmeras vantagens competitivas onde o conhecimento explícito por ser concreto será elemento de grande importância. Este artigo objetiva entender melhor alguns conceitos do conhecimento, bem como identificar benefícios que uma boa gestão dele trará para as organizações.

Palavras chave: Conhecimento. Gestão. Aprendizagem. Alinhamento. Organização.

1 INTRODUÇÃO

Diante de um cenário extremamente complexo, e do corporativismo econômico encontrado atualmente, fortalecido por acontecimentos de alcance mundial sejam eles econômicos ou sociais, onde a globalização econômica e a difusão em massa do uso da tecnologia e da obtenção de informações estão reestruturando tanto o ambiente organizacional quanto a forma de viver e se relacionar das pessoas.

Formula-se um contexto onde a gestão da aprendizagem se remete a uma valiosa oportunidade estratégica seja na vida das pessoas ou no cotidiano das organizações. Desde os primórdios a aprendizagem desempenha papel muito significativo na história, tanto para evolução do homem quanto das civilizações, pois a aplicação do conhecimento representou conquistas grandiosas para vários povos.

A Gestão do Conhecimento deve se tornar parte da cultura da organização para que seus colaboradores entendam a sua real necessidade. A sua implantação só pode ter resultado positivo se quando alinhada a cultura organizacional for eficaz na geração e transferência do aprendizado.

Para Possoli, (2012), a superação de paradigmas técnicos e mercadológicos e o crescimento de setores cujos produtos utilizam cada vez mais tecnologia de informação e conhecimento justificam a necessidade de instrumentos de gestão do conhecimento.

Diante disso iremos abordar temáticas que ajude a entender sobre os conceitos e benefícios trazidos por essa gestão no decorrer do artigo.

2 GESTÃO DO CONHECIMENTO

1.1. TIPOS DE CONHECIMENTO

Ao decorrer da criação da humanidade, passaram a existir quatro tipos de conhecimento: o conhecimento popular ou senso comum, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico e o conhecimento científico.  Não há um conhecimento superior ao que outro, porém eles são diferentes, cada um com características próprias e específicas. Cada um, dentro de suas limitações, mas que possuem um objetivo comum: responder questionamentos atuais e criar.

1.1.1. Conhecimento Popular ou Senso Comum

Segundo SANTOS (2008) É um conhecimento que existe desde a época dos homens das cavernas, conhecimento passado de geração em geração, e que, de certa forma, deu origem a todos os outros tipos de conhecimento.

Por volta de 4000 a.C., o homem usava metais. Inicialmente usava o ouro e o cobre apenas no fabrico de objetos de adorno, por serem esses metais encontrados livres na natureza. A disponibilidade de cobre aumentou muito quando foi descoberto que se podia obtê-lo, sem muita dificuldade, a partir do aquecimento de pedras azuladas. Foi talvez um acontecimento acidental que deu origem à metalurgia, quando humanos surpreenderam-se ao ver bolas brilhantes de cobre, quando faziam fogo em um terreno onde havia malaquita ou azurita (minérios de cobre) (CHASSOT, 2004, p. 18).

Após a devida comprovação destes conhecimentos, eles foram sistematizados e apropriados pela ciência. Mas ainda existem práticas advindas do conhecimento popular passadas de geração em geração, e que, no entanto, não possuem comprovação científica. A exemplo disto podemos citar, as superstições que ouvimos no dia a dia como: não comer manga à noite ou misturar com leite; não deixar o noivo ver o vestido de noiva antes do casamento; não passar debaixo de escadas; colocar uma vassoura virada atrás da porta para espantar uma visita chata etc.

1.1.2.  Conhecimento Religioso

De acordo com SANTOS (2008)o conhecimento religioso talvez seja tão antigoquanto o conhecimento popular. Faz parte das características humanas buscarem explicações para suas dúvidas.

Na antiguidade, o ser humano passou a perceber que a natureza se regulava através de ciclos: um ciclo do dia e da noite, um ciclo de marés, os ciclos da lua e como estes influenciavam nas plantações e nas colheitas e o ciclo das estações. O homem não sabia o porquê desses ciclos e nem o porquê de outros acontecimentos inevitáveis. Sendo assim passou a associar estes acontecimentos a Deuses, e para tentar obter controle sobre esses fenômenos e até catástrofes, passam a adorar e sacrificar em nome destes deuses para obter de alguma forma sua misericórdia.

1.1.3.Conhecimento Filosófico

Na visão de MATALLO JÚNIOR (1989), os gregos foram os primeiros a criar condições para uma sistematização do conhecimento.

O Contato com estrangeiros feito pelos primeiros pensadores gregos comprovava que eles eram homens como eles. E começaram a criar os status de lendas para as crenças em algumas criaturas marítimas que causavam medo aos homens. E essa busca pela verdade levou a indagação e a criação da filosofia.  A história sobre a filosofia se divide em duas: antes de Sócrates (os pensadores pré-socráticos) e depois de Sócrates (representados pelos três grandes filósofos: Sócrates, Platão e Aristóteles).

1.1.4. Conhecimento Científico

A ciência pode ser definida como um conjunto de proposições coerentes, objetivas e desprovidas (até certo ponto) de valorações (MATALLO JÙNIOR, 1989).

A sistematização de saberes é uma das características do conhecimento científico, essa ordenação do saber formada a partir de ideias formadoras de teorias o torna complexo devido ao princípio de verificabilidade. Sendo assim pode-se dizer que dentro de cada importância de conhecimento, o cientifico é o mais importante quanto a sua tangencialidade.

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