A Gestão de Operação

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

OBJETIVO DE DESEMPENHO NA ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES

SÃO PAULO

2018

Luísa Souza Romero Moreira R.A:C9430D - 4

OBJETIVO DE DESEMPENHO NA ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES

Atividades Práticas Supervisionadas trabalho apresentado como exigência para a avaliação  dos 6º semestres, do curso de Administração da Universidade Paulista.

SÃO PAULO

2018

INTRODUCÃO

Para muitas pessoas envolvidas com negócios, a idéia de “estratégia de operações” é contraditória. Afinal, estar envolvido no processo estratégico é completamente diferente das tarefas cotidianas e das atividades associadas ao gerente de operações. Também, nós sabemos que operações pode ter um impacto estratégico real. Para muitas empresas surpreendentemente duradouras – da Amazon à IKEA e da Toyota à Zara – os recursos de operações são importantes para o sucesso estratégico a longo prazo. Além disso, essas empresas acreditam que a forma como elas gerenciam suas operações é que as distingue e as coloca acima de seus concorrentes. De uma forma mais geral, todas as operações precisam evitar que as decisões estratégicas falhem devido à implementação deficiente das operações. Mas o foco deste livro, a noção de estratégia de operações em si, é assegurar que todas as competências da operação forneçam vantagem competitiva. Neste capítulo, examinamos quatro perspectivas sobre estratégia de operações que definem o assunto e focamos duas perspectivas em particular – requisitos de mercado e recursos de operações.

O que é Estratégia de Operações

Um dos maiores erros que um negócio pode cometer é confundir “operações” com “operacional”. Operacional é o oposto de estratégico; ele significa detalhado, localizado, curto prazo, cotidiano. Antes nós definimos gerenciamento de operações como “a atividade de gerenciamento de recursos e processos que produz e entrega mercadorias e serviços”. Estratégia de operações está menos relacionada com processos individuais e mais com o processo de transformação total, ou seja, com o negócio como um todo. Está relacionada com a forma como o ambiente competitivo está mudando e com o que a operação tem de fazer a fim de atender desafios atuais e futuros. Está também relacionada com o desenvolvimento a longo prazo de seus processos e recursos de operações de forma que eles possam fornecer a base para uma vantagem sustentável. Se um negócio não avalia totalmente o impacto estratégico que um gerenciamento eficaz de processos e operações pode ter, está perdendo uma oportunidade. Talvez, de forma mais significativa, muitos dos negócios que parecem ser competitivamente bem-sucedidos e que parecem estar sustentando o seu sucesso por mais tempo têm uma estratégia de operações clara (e, normalmente, inovadora). Considere algumas das empresas conhecidas citadas nesse livro, ou que aparecem em jornais de negócios. Da Tesco à IKEA, do Ryanair à Singapore Airlines, não é somente a estratégia de operações que proporciona o suporte adequado para essas empresas; a razão central de sua superioridade competitiva é a sua estratégia de operações. Contudo, alguns negócios, como a Coca-Cola ou a Heinz, são mais administrados pelo marketing e pela marca. Mas até mesmo esses tipos de negócios necessitam de uma forte estratégia de operações. A posição de suas marcas pode ser estabelecida na mente do consumidor em virtude das atividades promocionais, mas logo haveria um desgaste se eles não conseguissem entregar os produtos na hora certa, ou se sua qualidade estivesse abaixo do padrão, ou se não pudessem colocar novos produtos em resposta às tendências do mercado. Assim, por exemplo, uma empresa de “bens de consumo com ciclo de vida curto” (FMCG – Fast Moving Consumer Goods) que tem operações que são capazes de dominar novas tecnologias de processo ou tem flexibilidade na sua capacidade, ou administra cadeias de suprimentos ágeis, todavia eficientes, ou continuamente corta custos do negócio através de seu programa de melhorias, terá uma enorme vantagem sobre os concorrentes menos capazes.

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