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A Macroeconomia

Por:   •  8/11/2016  •  Resenha  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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Douglas Silveira / Fábio Casaravilla / Thiago Felipe Ferreira

  1. Trata-se de um processo que se refere à economia mundial, tendo como características, a internacionalização do capital, que ultrapassa fronteiras das nações, as grandes empresas tomam suas decisões em suas sedes nacionais, entretanto processo de produção final é realizado em fabricas espalhadas pelo mundo onde possuem subsídios e mão de obra barata, tendo a alta tecnologia da informação como ferramenta de crescimento de processo, e facilitador na fluência de capitais de um país para outro em grande volume e rapidez. Homogeneização da marca distribuída pelo mundo. O deslocamento dos processos de gestão é fator referência na globalização, como franquias, bem como o crescimento das operações financeiras e pagamento de juros sobre os lucros retirados destes países.

  1. O aumento da concorrência tem por objetivo ganhar mercados, com isso o processo de globalização tornou-se paralelo do processo de liberalização das economias, incentivando o afastamento do Estado, de importantes setores econômicos, objetivando assim o enfraquecimento de normas e limites de funcionamento e controle do mesmo. Tornando cada vez mais disponível ao controle privado. Exemplo disso são as privatizações de estatais públicas, retirando o controle do Estado e repassando a iniciativa privada. Processos de desregulamentações que acabaram com restrições do funcionamento de vários setores econômicos permitindo uma maior movimentação de capitais privados para investimentos em ativos, títulos e moedas.
  1. Os neoclássicos por considerar o mercado um regulador eficiente, tratam que os mercados refletem os interesses individuais, e quanto busca-se seus próprios ganhos e permite o crescimento também do coletivo. Nesta ideologia é considerado que quando ocorre intervenção de governos, tende-se a contrariar os interesses e preferências individuais, sendo esta intervenção considerada ineficiente, o que é considerada uma das principais causas de desequilíbrio em suas economias. Um fator que provoca este desequilíbrio é a emissão de moeda para financiar gastos públicos, sendo considerado pelos neoclássicos um incentivador da inflação.
  1. Os neoclássicos defendem que a globalização fortalece a geração de igualdade, porque capitais acabam por migrar de países desenvolvidos para os menos desenvolvidos, oportunizando uma rentabilidade maior dos investimentos, diminuindo assim a importância da intervenção do Estado que pelo seu ponto de vista torna os países e economias mais desestabilizados.
  1. Na ideologia keynesiana, por o mercado não ser considerado o melhor regulador da economia, faz aumentar a incerteza que ronda as decisões a serem tomados, os mercados aumentam a disponibilidade de recursos para financiamento da produção, que para os keynesianos não dá margem dos capitais em grandes volumes, a facilidade de migrar amplia o movimento de capitais entre os países o qual afeta os preços dos ativos, caindo assim os preços internos de cada país com a saída destes a oferta de ativos passa a ser maior que a demanda, porque a demanda por ativos aumenta com a chegada de recursos, essa flutuação acentuada de preços afeta a capacidade de produção de empréstimos e de pagamentos, podendo dar origem a instabilidade e crises financeiras.
  1. Por considerar que a incerteza se torna maior em países menos desenvolvidos, pois os países detentores dos maiores capitais, tem a preferência pela liquidez, a volatilidade destes capitais permite que estes investidores retirem estes capital onde não estão sendo mais vantajosos com o ganho de lucros, e levem para economias com mais segurança, oportunizando um vazamento de renda, diminuído assim a circulação interna de capitais em países menos desenvolvidos. E essa volatilidade de capitais tende a tirar cada vez mais o poder do Estado, que cada vez mais tem reduzido seu poder perante o mundo globalizado e ágil.
  1. Para os marxistas, os problemas não decorrem da lógica do mercado concentrador de capital e exclusão social do capitalismo, relacionam-se com a oposição entre capitalistas e trabalhadores e com a concorrência entre os capitalistas, esse acirramento é provocado pela globalização que conduz o agravamento de problemas de desigualdade e de crises no capitalismo globalizado. A instabilidade financeira está ligada ao papel de moeda de crédito nas economias capitalistas, as flutuações aumentam quando as moedas nacionais, com a globalização começam a ser negociada com ativos financeiros, desse modo a moeda vive enfrentando problemas para cumprir seu papel de articulação e regulamentação. Com a generalização do crédito, consequências da regulamentação financeira, a um crescimento exagerado na estrutura financeira em relação a estrutura produtiva. O controle maior sobre o capital existente pode se dar pela aplicação de grandes volumes de recursos no negócio. Com a centralização do capital se acentua muito com a globalização.
  1. A busca por grandes lucros dos altos capitalistas e investidores, oportuniza a exclusão social, que sempre busca a modernização tecnológica buscando o aumento da produtividade dos trabalhadores. Essa modernização tem um valor elevado, impedindo o sucesso de alguns capitalistas, o que propicia a centralização do capital na mão de poucos com fusões e aquisições. Esta mecanização torna cada vez maior o desemprego, nos países menos desenvolvidos.
  1. Com a formação de blocos regionais significa liberalização maior entre os países do bloco, quanto mais profunda for a integração, os neoclássicos que defendem o liberalismo, são mais entusiastas dela do que os keynesianos e os marxistas. Estes se preocupam com a formação de blocos, sobre tudo quando os países são muito desiguais e o sistema de integração é muito profundo.
  1. Seria facilitar e liberalizar as relações econômicas do conjunto de países que fazem parte dos blocos. O objetivo principal dos acordos é a melhor inserção internacional, do conjunto de países participantes, que, em bloco, contam com mais poder de pressão e negociação, assim podemos entender o porquê do crescimento dos blocos regionais ao longo do processo de globalização. A união dos países em blocos é uma atitude defensiva diante do acirramento da concorrência. As definições dos diferentes tipos de relações dentro do bloco denotam a liberação crescente das transações econômicas entre os países participantes. Dessa forma, a união de países em blocos encerra as mesmas vantagens de desvantagens vistas anteriormente quando tratamos do processo de globalização.

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