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A Macroeconomia

Por:   •  11/4/2018  •  Resenha  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  149 Visualizações

Página 1 de 5

UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul[pic 1]

ESAN – Escola de Administração e Negócios

Graduação em Administração Pública – PNAP IV

Disciplina: Macroeconomia

Alunas: Aline Ariano da Silva e Daniela Marques Coelho

Macroeconomia – Atividade 3

Taxa Selic brasileira no período de 2000 a 2016

  1. Introdução

        O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) foi criado em 1979 para registro, custódia e liquidação de títulos públicos federais.  Para acessar o SELIC, as instituições tem que ser credenciadas no mercado financeiro. As operações são realizadas basicamente com títulos emitidos pelo Banco Central e Tesouro Nacional. Tais operações, segundo as circulares n° 2.900 (24 de junho de 1999) e n° 3.119 (18 de abril de 2002), envolvem os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação que serão relevantes para o cálculo da Taxa Selic.

        Dessa forma, a Taxa Selic é a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, sendo, portanto, variável. Ainda, em virtude da sua importância no mercado de capitais, a Taxa Selic é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil, por isso é denominada taxa básica.

        A partir da Taxa Selic efetiva (resultado da média diária das negociações dos títulos públicos federais) o COPOM (Comitê de Política Monetária) define em reuniões periódicas a Taxa Selic Meta, cabendo ao BACEN (Banco Central) através das operações de mercado aberto a manutenção da Taxa Selic diária próxima à meta. Dessa maneira, é definido o rumo da taxa de juros básica do país, influenciando e direcionando as decisões na esfera econômica, dos investimentos, consumo e poupança dos agentes econômicos, bem como impactando os alicerces da economia.

        Para tanto, a variável taxa de juros influencia tanto a demanda por moeda quanto o investimento, na produção ou de forma especulativa. Por isso, o seu conhecimento é essencial para a definição das políticas econômicas, na verificação da hipótese de mercados eficientes, na elaboração de orçamento de capital, na determinação de preço de ativos financeiros e na gestão de riscos de mercado dentre outras aplicações e realização de investimentos diretos. Objetivando a busca pela estabilidade de preços, distribuição de riqueza, nível de emprego adequado e crescimento econômico.

        No entanto, o quadro do Brasil apresenta desequilíbrios e instabilidades devido à recessão com altos índices de desemprego, queda no ritmo de crescimento da economia, presença de inércia inflacionária e comportamento instável das taxas de juros. Tal quadro, aliado ao fato de renegar compromissos estabelecidos em prol de resultados em curto prazo, resulta em perda de credibilidade e má reputação, ainda não se sustentam em longo prazo. Dessa maneira, enfatiza-se a importância da condução da política monetária e fiscal para a conquista de credibilidade no regime de metas de inflação, controlando a dívida pública sem elevar as taxas de juros, aliada a um banco central de credibilidade.

  1. Resultados e discussão dos dados colhidos na literatura

Tabela 1. Variação da Taxa Selic no período de 2000 a 2016

Ano

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2000

1,46

1,45

1,45

1,30

1,49

1,39

1,31

1,41

1,22

1,29

1,22

1,20

2001

1,27

1,02

1,26

1,19

1,34

1,27

1,50

1,60

1,32

1,53

1,39

1,39

2002

1,53

1,25

1,37

1,48

1,41

1,33

1,54

1,44

1,38

1,65

1,54

1,74

2003

1,97

1,83

1,78

1,87

1,97

1,86

2,08

1,77

1,68

1,64

1,34

1,37

2004

1,27

1,08

1,38

1,18

1,23

1,23

1,29

1,29

1,25

1,21

1,25

1,48

2005

1,38

1,22

1,53

1,41

1,50

1,59

1,51

1,66

1,50

1,41

1,38

1,47

2006

1,43

1,15

1,42

1,08

1,28

1,18

1,17

1,26

1,06

1,09

1,02

0,99

2007

1,08

0,87

1,05

0,94

1,03

0,91

0,97

0,99

0,80

0,93

0,84

0,84

2008

0,93

0,80

0,84

0,90

0,88

0,96

1,07

1,02

1,10

1,18

1,02

1,12

2009

1,05

0,86

0,97

0,84

0,77

0,76

0,79

0,69

0,69

0,69

0,66

0,73

2010

0,66

0,59

0,76

0,67

0,75

0,79

0,86

0,89

0,85

0,81

0,81

0,93

2011

0,86

0,84

0,92

0,84

0,99

0,96

0,97

1,07

0,94

0,88

0,86

0,91

2012

0,89

0,75

0,82

0,71

0,74

0,64

0,68

0,69

0,54

0,61

0,55

0,55

2013

0,60

0,49

0,55

0,61

0,60

0,61

0,72

0,71

0,71

0,81

0,72

0,79

2014

0,85

0,79

0,77

0,82

0,87

0,82

0,95

0,87

0,91

0,95

0,84

0,96

2015

0,94

0,82

1,04

0,95

0,99

1,07

1,18

1,11

1,11

1,11

1,06

1,16

2016

1,06

1,00

1,16

1,06

1,11

1,16

1,11

1,22

1,11

1,05

1,04

1,12

...

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