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A Macroeconomia

Por:   •  18/4/2021  •  Dissertação  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  87 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA [pic 1]

CAMPUS SANT’ANA DO LIVRAMENTO

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: Macroeconomia

PROFESSOR: Felipe Madruga

Discente

Katlen Vitoria Soares Preto

Resumo do Capitulo 3 - Contabilidade Nacional 

Livro: Macroeconomia para gestão empresarial

Sant’ Ana do Livramento – RS

2021

  1. Contabilidade Nacional, Oferta e Demanda Agregada e Mensuração do PIB

A contabilidade nacional ou contabilidade social procura contabilizar e aferir a situação econômica do país, para isso são medidos os agregados econômicos na qual tem o objetivo de uma mensuração contábil afim de: avaliar variações do padrão de vida do coletivo, estabelecer as relações entre os agregados macroeconômicos e subsidiar as decisões de políticas econômica do governo.

Diferente da microeconomia a macroeconomia estuda o comportamento da economia como um todo assim tendo a oferta e a demanda agregada. A demanda agregada é o valor das despesas dos setores na compra de bens e/ou serviços produzidos internamente em um determinado período de tempo. Consiste na soma dos consumos das famílias, dos investimentos das empresas, do consumo público como a administração pública e investimentos governamentais e ainda das exportações líquidas que são dadas entre a diferença de exportações e importações. A oferta agregada é o valor de toda produção interna de bens e serviços. As duas juntas, oferta e demanda agregadas, determinam o Produto Interno Bruto (PIB).

O PIB é o valor da soma de todos os bens e serviços finais produzidos e consumidos em um determinado período de tempo. Podemos dizer também que o PIB pode ser determinado pela soma da produção dos setores Primários, Secundários e Terciários.

O PIB é possível ser calculado dos dois lados tanto da oferta quanto da demanda agregada, já que as contas nacionais estão baseadas no princípio das partidas dobradas assim pensando que tudo que é produzido é vendido tanto no mercado interno quanto externo. Também podendo haver uma partida triplicada pois também pode se determinar o PIB pela geração de renda, pois, as empresas tem a necessidade de contratar mão de obra e adquirir insumos.

O pagamento aos proprietários de tais insumos e fatores de produção formam a renda nacional que será gasta nos bens e serviços produzidos pelas empresas assim fechando o ciclo de distribuição de recursos na economia tendo um fluxo circular de renda. Mas independente do fator considerado temos de somar os diferentes bens e serviços e para tal utilizamos os valores de mercado de cada item. A mensuração da atividade econômica considera apenas bens e serviços finais, excluindo produto intermediários que já entraram na elaboração de outros produtos evitando problemas de múltipla contagem.

O PIB é avaliado em termos monetários nominais, pois a moeda é a unidade padrão de agregação, também devemos considerar que o PIB é um fluxo determinado durante um longo período de tempo podendo ser a própria renda de uma pessoa ou de toda a economia. O PIB sendo medido a preço de mercado para obtê-lo devemos somar as grandezas anteriores ao valor dos impostos e subtrair os subsídios que estão sobre a produção de cada um dos setores.

As contas nacionais tem como objetivo mensurar o PIB de uma economia e para tal o resultado se da com base na ótica da produção e da renda que devem ser idênticos ao obtido pela demanda assim como em um balanço patrimonial de uma empresa na qual o ativo e o passivo são idênticos. Contudo o PIB diferente da contabilidade nacional, não consegue captar as transações realizadas na economia informal ou subterrânea tais como: atividades ilegais, consumo imputado na qual realizamos serviços para consumo próprio e bens de segunda mão.

  1. Formação de Capital: Investimento e Poupança Agregados

A parcela da renda nacional não consumida no período ou a parte da renda gerada que não é gasta em bens de consumo, pagamentos de tributos ou importações, é chamado de poupança nacional na qual é constituída pela poupança privada, poupança pública e poupança externa.

A poupança privada considera que as famílias e empresas gastem menos do que elas dispõem; a poupança pública é dada pela diferença entre a arrecadação fiscal e as despesas públicas; já a poupança externa é constituída por meio do excedente de outros países no intercâmbio comercial que condiz entre a diferença dos embarques para o mercado nacional e as compras de produtos fabricados localmente.

O produto nacional é constituído por dois tipos de bens: os bens de consumo e os bens de capital. Na qual os bens de consumo são aqueles que tem um consumo com fim em si mesmo e os bens de capital são aqueles adquiridos pelas empresas para aumentar sua capacidade produtiva, mas não servem para um consumo final.

Desta forma pode ser definido o investimento de duas formas, o investimento agregado e o investimento produtivo. O investimento agregado é a capacidade de gerar rendas futuras, que é formado pelo gasto com bens que representa o aumento da capacidade produtiva da economia. O investimento produtivo consiste na compra de máquinas e equipamentos por parte da empresa ou investimentos na infraestrutura da empresa. Para a contabilidade nacional estas são contabilizadas como a formação bruta de capital fixo, no PIB a parte destinada ao investimento chama-se taxa de acumulação de capital ou taxa de investimento.

O investimento pode ser definido como o gasto com bens que foram produzidos, mas não consumidos em determinado período. O investimento em geral é composto de dois componentes básicos: o investimento em bens de capital e a variação de estoques no ano. A diferença entre eles se faz necessária, já que a variação de estoques pode não ser deliberada enquanto o investimento em bens de capital é planejado e pode representar um aumento na capacidade produtiva da economia.

Pode-se dizer que o investimento agregado se da pela soma da poupança do setor privado com a poupança do setor público e a poupança externa. Reorganizando esta equação temos a identidade macroeconômica básica que é a soma dos excedentes privados (poupança menos investimentos), públicos (receitas tributarias menos as despesas públicas) e externos (importações menos exportações) que deve ser igual a zero.

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