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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO SÉCULO_XX

Por:   •  7/7/2018  •  Resenha  •  1.835 Palavras (8 Páginas)  •  919 Visualizações

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Andreza Silva Santos

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO SÉCULO 20

Taylorismo, fordismo e toyotismo

Resenha critica apresentada para a disciplina de

Estudos Sócio Antropológicos das Organizações,

na Universidade Do Estado da Bahia, (UNEB)

Campus V.

SANTO ANTÔNIO DE JESUS

2018

PINTO, Geraldo Augusto. A Organização do Trabalho no século 20: Taylorismo, fordismo e toyotismo. 1.ed- São Paulo: Expressão popular. 2007. 80 p.

Geraldo Augusto Pinto nasceu em 1975 na cidade de Descalvo (SP), é graduado em Sociologia e ciência politica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre e doutor em Sociologia pela mesma instituição. Trabalhou como professor adjunto do Departamento Acadêmico de Estudos Sociais (Daeso) e do programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Curitiba. O livro vem suprir uma importante lacuna para aqueles que querem ter uma melhor compreensão do que significam os termos fordismo, taylorismo e toyotismo.

O autor primeiramente faz uma análise sobre a centralidade do trabalho na sociedade atual, é de suma importância observar como esse fator influencia nos principais acontecimentos da sociedade, como por exemplo, a crescente quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da miséria no mundo. Observou-se que o trabalho se mantém até hoje, como base da sobrevivência humana, sendo também responsável pela separação da sociedade entre classes sociais. Destacou também os efeitos que um ambiente de trabalho pode causar no funcionário.

Classificou o trabalho como algo imenente a espécie humana. Com as mudanças nos processos de produção devido às exigências nos prazos e na qualidade dos produtos, os empresários passam a ter como principais objetivos, o acumulo crescente de bens e capitais, visando aumentar a produção e diminuir os custos. O que resultou no controle por parte dos empregadores sobre os empregados na produção, sendo vistos apenas como “ingrediente” dos processos produtivos.

O sistema taylorismo foi criado pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor, no final do século 19. A partir da analise feita do modo como funcionava a indústria em que trabalhava, criou a chamada administração científica, com o objetivo e acabar com a proteção do tempo de trabalho, chegou a conclusão que, se subdividisse ao extremo diferentes atividades, os trabalhadores produziriam mais em menos tempo, propondo com isso a divisão técnica do trabalho, dentro da produção industrial, começando pela separação de funções e interesses entre administração e a produção a fim de tornar o processo produtivo mais rápido.

O sistema fordista criado pelo empresário Henry Ford, tal consiste na ideia da organização do trabalho com objetivo, da produção de massa, para Ford, fabricando os produtos numa escala imensa, reduziria os custos de produção gerando assim um aumento do consumo em função do aumento dos salários. Os trabalhadores dentro desse sistema assumiam uma posição de “apêndice da máquina”, repetindo movimentos iguais, num curto espaço de tempo, em que poderia ser executado por qualquer outra pessoa sem a menor experiência. O objetivo era fazer com que, todas as ações realizadas pelos trabalhadores, agregassem sempre valor aos produtos, a subjetividade do trabalho é também característica desse sistema.

Nos anos de 1973 e 1979, o sistema taylorista/fordista, provocaram no plano macroeconômico um desequilíbrio nas contas externas da maioria dos países, ocasionando um aumento geral dos preços do petróleo. Em função disso, os investimentos na produtividade foram reduzidos, colocando o sistema taylorista/fordista em questionamento. Foi em meio a essas mudanças que surgiu o sistema toyotista, com a aplicação do sistema justim-in-time, superando assim o sistema fordista.

Com o passar dos anos e com o surgimento do sistema toyotista, o taylorismo/fordismo deixou de ser o sistema mais utilizado. A queda da motivação para o trabalho por parte dos funcionários, gerou grandes quedas na produção. Soluções foram buscadas afim de conquistar a “iniciativa” dos trabalhadores, o chamado sistema de enriquecimento de cargos” veio a apresentar-se como solução a esse problemas. Mas esse sistema não teve êxito, obrigando o empresariado a estudar sempre novas estratégias que lograssem obter maior controle sobre os trabalhadores.

O sistema toyotista foi criado no Japão, pelo empresário Taiichi Ohno, voltado para a produção

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