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A Qualidade de Vida no Trabalho

Por:   •  28/4/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  98 Visualizações

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FICHAMENTO

ASSUNTO:  QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: ORIGEM, EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS (Introdução, Origem e Evolução)

AUTOR: Anselmo Ferreira Vasconcelos                                                                      

REFERÊNCIA ABNT:

VASCONCELOS, Anselmo Ferreira. Qualidade de vida no trabalho: origem, evolução e perspectivas. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, v.8, nº 1, janeiro/março 2001.

CITAÇÃO DIRETA:

“Segundo RODRIGUES (1999), com outros títulos e em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de suas tarefas, a qualidade de vida sempre foi objeto de preocupação da raça humana. Historicamente exemplificando, os ensinamentos de Euclides (3oo a.C.) de Alexandria sobre os princípios da geometria serviram de inspiração para a melhoria do método de trabalho dos agricultores à margem do Nilo, assim como a Lei das Alavancas, de Arquimedes, formulada em 287 a.C., veio a diminuir o esforço físico de muitos trabalhadores.” (Página 23)

INTERPRETAÇÃO:

De acordo com os ensinamentos de RODRIGUES, a qualidade de vida sempre foi uma preocupação dos seres humanos. Fizeram vários estudos e a partir de então que se verificou que o bem-estar dos funcionários, assim como a manutenção da sua motivação e satisfação são fatores importantes para que seja mantida a produtividade e como consequência o lucro da empresa. Porém, de uns tempos pra cá, os empregadores estão cada vez mais preocupados com os resultados positivos que precisam obter, com a produtividade e lucros, e acabam esquecendo que para que isso seja obtido, os trabalhadores precisam trabalhar satisfeitos e se sentindo bem no que estão fazendo. Em contrapartida, alguns colaboradores não buscam se sentirem realizados no trabalho, buscam somente onde recebem mais por isso, e às vezes se sujeitam a situações complicadas e humilhantes só por questões financeiras. O ideal seria que tivesse uma junção de qualidade de vida no trabalho nas organizações e que os colaboradores buscassem trabalhar e crescer em ambientes que tragam realizações profissionais e pessoais, assim, tornaria o trabalho mais leve, produtivo e motivador.

CITAÇÃO DIRETA:

Vale mencionar também Frederick Herzberg. As pesquisas desse autor detectaram que os entrevistados (engenheiros e contadores) associavam a insatisfação com o trabalho ao ambiente de trabalho e a satisfação com o trabalho ao conteúdo. Assim, os fatores higiênicos - capazes de produzir insatisfação - compreendem: a política e a administração da empresa, as relações interpessoais com os supervisores, supervisão, condições de trabalho, salários, status e segurança no trabalho. Os fatores motivadores – geradores de satisfação - abrangem: realização, reconhecimento, o próprio trabalho, responsabilidade e progresso ou desenvolvimento (FERREIRA, REIS e PEREIRA, 1999 e RODRIGUES, 1999) (Página 24)

INTERPRETAÇÃO:

Esses fatores mencionados por Herzberg estão bem presentes atualmente nas empresas. Nunca foi tão importante buscar o equilíbrio entre as necessidades da empresa e dos empregados. O lucro, a produtividade e o desenvolvimento do mercado são necessidades da empresa, e as necessidades dos empregados estão vinculadas ao bem-estar físico e mental, condições adequadas de trabalho, ter tempo com a família e vida social ativa.                                                                                                                   Conhecer o que motiva as pessoas é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Dessa forma, a QVT pode contribuir para a criação de fatores que motivem os profissionais, através de um ambiente de trabalho saudável, identificando as necessidades e anseios das pessoas, reconhecendo as pessoas pelo bom desempenho profissional, dando oportunidade para que elas participem das decisões da empresa, garantindo meios para o feedback positivo e contínuo, proporcionando desafios, implantando um sistema de recompensas e salários compatíveis com a função, isso irá gerar maior produtividade

CITAÇÃO DIRETA:

“Vale ressaltar que o desafio imaginado pelos seus idealizadores persiste, isto é, tornar o QVT uma ferramenta gerencial efetiva e não apenas mais um modismo, como tantos outros que vêm e vão. E esse desafio torna-se mais instigante neste momento em que nos vemos às voltas com uma rotina diária cada vez mais desgastante e massacrante. Quando se pensava que os seres humanos poderiam finalmente desfrutar do rápido progresso alcançado em várias ciências, paradoxalmente o que temos visto é o trabalho como um fim em si mesmo.” (Página 24)

INTERPRETAÇÃO:

Falar sobre promoção da saúde do trabalhador tem grande relevância no quadro atual, em que as atividades laborais exercem grande influência sobre o modo de viver dos indivíduos. Os trabalhadores estão inseridos em ambientes de extrema competitividade, constante inovação e mudanças, essas exigências de cada vez mais produção em menos tempo e cada vez mais lucratividade tem comprometido a saúde física e mental das pessoas e tornado gradativamente maior a incidência de doenças relacionadas ao trabalho. Esta realidade atinge uma grande parte da população, na medida em que o mercado de trabalho incorpora novos trabalhadores, e estes passam a dedicar grande parte do seu tempo para o trabalho, com jornada diária às vezes superior a 12 horas. Como consequência, observa-se maior insatisfação com o trabalho, menor produtividade e aumento do absenteísmo. Então, essa ferramenta precisa ser implantada por completo, para que tudo melhore, tanto para o trabalhador como para as organizações.

CITAÇÃO DIRETA:

“Após sucessivos processos de downsizing, reestruturação e reengenharia que marcaram toda a década de 90, nota-se atualmente que as pessoas têm trabalhado cada vez mais, e, por extensão, têm tido menos tempo para si mesmas (VEIGA, 2000).” (Página 24)

INTERPRETAÇÃO:

Seja nos distanciarmos dos nossos afazeres por 15 minutos ou nos desconectarmos da caixa de e-mail à noite, parte de nossa dificuldade de desconectar tem a ver com controle e com o medo, de relaxarmos por um momento, e tudo dar errado ou até mesmo pela empresa que exige demais do funcionário. Passamos grande parte do tempo preocupados somente com trabalho, focado nos resultados e muitas vezes esquecemos  nosso próprio bem estar, de ter um tempo nosso, com a família, descansar, para que nosso cérebro trabalhe melhor e diminua o cansaço físico e mental, em contrapartida não temos esse tempo devido às rotinas desgastantes, algumas empresas exigirem hora extra frequentemente, diminuindo o tempo de descanso e de lazer.

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