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A REVOLUÇÃO ADMINISTRATIVA

Por:   •  18/10/2015  •  Monografia  •  3.662 Palavras (15 Páginas)  •  144 Visualizações

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Resumo: Este Portfólio trata-se do fenômeno da terceirização, uma modalidade que é comumente associada ao modo “toyotista” de organização do trabalho, sendo apresentada como parte do plexo de novos conceitos que marcam a reestruturação produtiva e o trabalho flexível. “Essa associação que se faz entre a terceirização e todo um novo vocabulário são muitas vezes, carregados de um conteúdo de inevitabilidade e irreversibilidade” (LORA, 2008); como se a terceirização fosse uma das conseqüências necessárias, ou umas das exigências imprescindíveis da naturalizada evolução do modo de produção capitalista.

Palavras-chave: Toyotismo, terceirização, organização do trabalho, evolução do mercado, inovação.

SUMÁRIO

1 – Introdução        1

2 – Desenvolvimento        1

2.1 – Fundamentos e Teoria Organizacional        4

2.2 – Comunicação e Linguagem        5

2.3 – Homem, Cultura e Sociedade        7

2.3.1 - O Novo Capitalismo        8

2.4 – Comportamento Organizacional        9

2.4.1 – Novas Tecnologias da Informação.........................................10

3 – Considerações Finais        11

4 – Referências Bibliográficas        12


  1. INTRODUÇÃO

A sociedade é composta por organizações que praticam atividades voltadas para a produção de bens e produtos, como também prestações de serviços, dos quais são constituídos por pessoas e recursos não humanos. Para uma clara compreensão do fenômeno terceirização, é necessário debruçar-se sobre um dos temas mais notáveis da sociologia do trabalho, ou seja, os sistemas de organização do trabalho. Como tal, é uma prática empresarial usada para atividade-meio e atividade-fim, onde, as organizações optam por essa atividade como uma forma de redução de custo, pois ao se contratar uma empresa terceirizada obtém-se uma força de trabalho de um profissional.  Essa atividade é usada em larga escala por grandes corporações, entretanto, as pequenas e médias empresas também podem se beneficiam dessa prática, uma vez que elimina burocracias internas.

A partir da perspectiva do crescimento econômico do empreendimento capitalista procurei analisar as principais características dos sistemas de organização do trabalho, destacando as mudanças que marcaram o surgimento do taylorismo, a evolução para o fordismo e a consolidação do toyotismo.  O objetivo, nesse intento, é revelar os interesses subjacentes às opções de política industrial dos diferentes sistemas de organização do trabalho, desmistificando, assim, a terceirização, como tendência irrecusável, em função dos prejuízos sofridos, nesse contexto, pela classe trabalhadora atual.

  1. DESENVOLVIMENTO

Logo após o término da Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), conflito este que teve proporções arrasadoras, os países vencedores apresentaram substanciais conquistas no plano econômico, e necessitavam desenvolver medidas para um novo sistema de planejamento que aprimorasse cotidianamente as formas de controle e execução de tarefas.

As propostas expressas por Frederick Winslow Taylor (1856-1915) partiam-se dos Princípios da Administração Científica, o primeiro modelo sistematizado de organização no trabalho, baseando-se na aplicação de métodos de científicos e técnicas da engenharia industrial. A preocupação original de Taylor era eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias, elevando os níveis de produtividade, ou seja, buscando maior racionalização do processo produtivo.

O taylorismo propunha a minuciosa separação de tarefas e sua conseqüente rotinização no processo laborativo interno da empresa. Assim reduziria a necessidade de sofisticada especialização do trabalho, que passou a ser composto de procedimento basicamente simples. Com esta gerência científica de trabalho, se multiplicava a produtividade e viabilizava a explosão da produção de massa tão característica da sistemática capitalista.

Incorporado as mudanças introduzidas por Taylor, surgia um modelo que seria seguido por muitas outras indústrias, a ponto de representar uma nova etapa da produção capitalista. Desenvolvido por Henry Ford (1862-1947), esse método de organização da produção que passou a organizar-se em linhas de montagem, deu origem a uma divisão do trabalho muito bem detalhada chamada de Fordismo, que visava à produção em série de um produto para o consumo em massa. A idéia central é padronizar os produtos e fabricá-los em uma escala imensa, da ordem de centenas ou milhares por dia, de modo a reduzir e contrabalancear os custos de produção pelo aumento do consumo.  

               

  A originalidade do modelo fordista consistiu em prever a possibilidade de incutir em seus contemporâneos a postura de consumidores de massa de produtos padronizados, iniciava-se assim, aquilo que veio a se chamar a era do consumismo. Esse processo disseminou-se e atingiu quase todos os setores produtivos das sociedades industriais. Foi o modelo taylorista aliado ao fordista que conduziram o crescimento da revolução industrial capitalista que dotada de grandes massas de trabalhadores, vinculados a funções pouco especializadas mais que se conectavam facilmente pela esteira, resultando no aumento de produtividade com o uso mais adequado possível de horas trabalhadas. O sistema Taylorista e o seu descendente, o Fordista, germinaram e expandiram-se em períodos de crescimento econômico no contexto das grandes guerras ou do Estado de Bem Estar Social e contaram com um mercado consumidor, tanto externo quanto interno, em expansão.

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