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A Sabedoria dos Monges na Arte de Liderar Pessoas

Por:   •  3/2/2016  •  Resenha  •  7.239 Palavras (29 Páginas)  •  971 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE NATUREZA E CULTURA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

RIVALDO CASTRO PINTO

RESENHA

Benjamin Constant – AM

2016

RIVALDO CASTRO PINTO

A SABEDORIA DOS MONGES NA ARTE DE LIDERAR PESSOAS.

Trabalho apresentado a UFAM para obtenção de nota parcial na disciplina de Teoria da Administração II, do curso em Bacharelado de Administração.

Benjamin Constant – AM

2016

REFERENCIA: A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas / Anselm Grün; 2. ed. tradução de Márcia Neumann. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. ISBN 978-85-326-3299-9

INTODUÇÃO

Para bento, o mais importante é a liderança através da personalidade. Só depois vêm as indicações concretas de como se deve liderar. Na maioria dos seminários sobre liderança trata-se do treinamento da capacidade de liderar, da colocação de metas claras, do emprego objetivo de funcionários e recursos, da compreensão rápida das relações complexas e da tomada de decisões corretas.

Para Bento, o objetivo de liderança consiste em edificar a casa de Deus, nossa casa comum por um meio do trabalho conjunto; uma casa na qual brilhe a glória de Deus, uma casa na qual as pessoas possam conviver umas com as outras em paz e alegria e desta forma seu testemunho da proximidade de Deus, que a todos, cura e ama.

Todo aquele que lida com pessoas é ao mesmo tempo “líder” e “liderado”. Os pais, que educam seus filhos, têm uma tarefa de liderança em todo grupo existem membros que lideram, muito embora os papeis deles possam variar muito. Se examinarmos os modelos de liderança que são hoje muitas vez propagados, verificaremos que na maioria das vezes eles partem do padrão utilizado em uma empresa mecanicista, que é quase estruturado à semelhança de uma máquina, que desenvolve modelos de planejamentos exatos, planos organizacionais e critérios para avaliação de resultados.

1. As características do líder

Aquele que quiser liderar deve primeiro poder liderar a si mesmo. Ele tem de saber lidar com seus pensamentos e sentimentos, com suas necessidades e paixões. Aquele que quiser assumir uma tarefa de liderança tem que passar primeiro por este treinamento de si mesmo.

Experiência: A primeira condição, para que o celeireiro exerça a tarefa da gestão administrativa, é que seja sábio. Aquele que experimenta as coisas como elas são que não reflete apenas sobre as coisas, mas que entra em contato com elas; aquele que as apreende com os sentidos, este se tornará sábio.

Maturidade humana: A palavra “maduro” refere-se à fruta que amadureceu e que então pode ser colhida. Os critérios para o amadurecimento humano são a paz interior, a serenidade, a integridade, a identidade consigo mesmo.

Bento também enumera algumas características de uma pessoa madura. Em primeiro lugar está a sobriedade. Sóbrio é aquele que vê as coisas como elas são que não as adultera através da névoa de sua embriaguez. Sóbrio é aquele que é imparcial, que pode avaliar objetivamente, que não se deixa levar emoções. Para Bento, aquele que é imparcial é uma pessoa amadurecida e espiritualizada.

Edzard Reuter descreveu várias vezes em suas memórias como grandes indústrias como a Daimler-Benz pode ser fortemente prejudicada pelos atritos que surgem a partir da inveja dos colegas que ocupam cargos superiores. Se um superior não possuir um caráter amadurecido e não se colocar sobriamente diante das coisas, utilizará sua energia apenas “para sufocar na raiz as coalizões que surgirem contra ele e para isto incentivará incompatibilidades entre colegas”.

Modéstia: O celeireiro não deve comer muito. A palavra latina edax (= voraz) é normalmente empregada para animais. Poder lidar com as coisas de uma maneira humana é um sinal do amadurecimento de uma pessoa. Aquele que devora a comida não está em contato com aquilo que come. O que Bento quer dizer com o perigo da “voracidade” mostra-se hoje em diversas esferas.

Humildade: As qualidades que Bento espera de uma personalidade de liderança também poderiam ser chamadas de virtudes. Somente aquele que interiorizou virtudes serve para exercer a liderança. Uma dessas virtudes é a humildade. Bento ordena que o celeireiro seja humilde, que ele tenha coragem de contemplar a sua própria humanidade. A humildade implica aceitar a própria fragilidade e inconsciência, reconhecer que se é um ser humano, que cai constantemente, cuja estrutura de vida pode demonstrar facilmente.

Serenidade: A próxima qualidade do celeireiro é “não ser turbulento”. Descreve uma pessoa que não pode alcançar a tranquilidade porque é constantemente comandada pelo ruído de sues próprios pensamentos, porque é puxada de um lado para o outro pelas diferentes emoções que residem em sue interior.

Senso de justiça: Bento determina que o celeireiro não seja rude, que não seja injuriador, não significa apenas a injuria, mas também a violência, a desonra, o dano, o ferimento. Bento exige de uma pessoa que toma para si a responsabilidade por outras, que encare seus próprios ferimentos.

Hoje em dia nas empresas, particularmente entre homens e mulheres, ocorrem várias ofensas. Todavia, as ofensas fazem com que as pessoas adoeçam e elevem o índice de não-comparecimento ao trabalho. Aquilo que o líder desejou economizar por meio da organização e do controle é perdido em dobro por meio de um alto índice de faltas ao trabalho.

Clareza nas decisões: Bento com certeza não tem nada contra que o celeireiro trabalhe calmamente e concentrado naquilo que faz no momento.

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