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A Teoria científica da Administração e Administração clássica

Por:   •  20/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  127 Visualizações

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Universidade Federal do Pará

Faculdade de Ciências Contábeis- FACICON

Disciplina: Introdução à Administração- Docente: Erasmo Maia.

Ana Karoline Silva Ferreira. Matrícula: 201805140108

Teoria científica da Administração e Administração clássica

A Administração científica foi fundada por Frederick Winslow Taylor para aprimorar a administração do setor industrial. As técnicas utilizadas por Taylor possuíam base na engenharia industrial, e por isso se denominam como científicas. Inicialmente, Taylor analisou o trabalho da seguinte maneira: cada operário receberia um salário proporcional a sua produção. Dessa forma, entendeu que o papel da Administração é aplicar métodos racionais para obter um controle sobre o operário e sua produção, cada tarefa de maneira individual, para um ambiente de cooperação e a qualificação dos empregados. No seu livro Princípios da Administração Científica, Taylor passa a ter um olhar mais amplo sobre a produção, relacionando a produtividade diretamente com a produção máxima de cada operário, segundo esses princípios administrativos, as indústrias combateriam a “vadiagem sistemática” dos operários, racionalizariam o tempo de trabalho e uniformizariam as técnicas e os métodos de trabalho. A Organização Racional do Trabalho (ORT), segundo Taylor, é responsável por encaminhar os melhores métodos de trabalho para os operários que não possuem, nesse contexto, um conhecimento científico acerca da produtividade. Os fundamentos da ORT são baseados principalmente: No estudo do tempo e dos movimentos de trabalho, a partir de normas de execução, preocupando-se com a eficiência, ou seja, os meios e métodos mais adequados para aumentar a produtividade; Na divisão e especialização do trabalho do operário, onde as tarefas tornam-se cada vez mais simples, repetitivas e padronizadas, e com resultado disso criou-se a linha de montagem; No desenho de cargos e tarefas, que tinham por finalidade definir as tarefas dentro de um cargo, que eram cada vez mais simples e especializados; Nos incentivos salariais e prêmios de produção; Na supervisão funcional, onde há a orientação aos novos operários, dessa forma, Taylor faz a divisão entre trabalho racional e trabalho manual, através da hierarquização. Os princípios que norteiam a Administração científica são: de planejamento do método de trabalho de forma racionalizada; de preparo, dos operários e das máquinas, alocando esses recursos da forma mais eficiente; do controle; e da execução.

A Teoria clássica da Administração, fundada por Henri Fayol, tem como base o estudo da estrutura organizacional. Segundo Fayol as empresas têm funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, funções contábeis e funções administrativas, e nenhuma delas existe independente de outras; as funções gerais da administração são: de previsão, onde se faz previsões e planos de ação; de organização, social e material; de comando, orientando os funcionários para seguirem os planos da empresa; de coordenação, harmonizando os atos coletivos; e de controle, avaliando se os objetivos foram alcançados. Fayol faz a distinção entre administração e organização, sendo a segunda como uma das etapas do processo administrativo, no sentido de função administrativa, já em outro sentido, o termo organização pode ser entendido como uma entidade social, na qual vários órgãos contribuem para o seu funcionamento. Fayol cita 14 Princípios fundamentais da Administração, que são: Divisão de trabalho; Autoridade e Responsabilidade; Disciplina; Unidade de comando; Unidade de Direção; Subordinação dos interesses individuais aos gerais; Remuneração do pessoal; Centralização; Cadeia escolar; Ordem; Equidade; Estabilidade do pessoal; Iniciativa; e Espírito de equipe. Segundo a Teoria Clássica da Administração, existem modelos de organização a serem seguidos, que variam de acordo com o tipo da empresa e aumentam a sua eficiência se o corpo de coordenação for capaz de alocar e equilibrar esse modelo escolhido; Pode ser vertical, onde é possível visualizar os níveis de autoridade, horizontal, quando há o sistema de departamentalização, os órgãos de linha ou órgãos staff, onde existe uma unidade de direção e unidade de comando.

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