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ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  11/11/2016  •  Resenha  •  3.044 Palavras (13 Páginas)  •  178 Visualizações

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Capítulo 19 – Ética, Responsabilidade Social e Ambiental:

Ética é o campo de conhecimento que define e avalia o comportamento das pessoas e das organizações, a partir da aprovação ou não do comportamento observado em relação ao que é considerado ideal, que é definido a partir de um código de ética implícito, como a obrigação de socorrer alguém que está em perigo, ou explicito, como o código dos médicos.

Os valores formam os códigos de ética, e são propostos geralmente por filósofos ou líderes, pois esses mostram suas opiniões sobre como a sociedade deveria se comportar, assim nascem religiões, ideologias, dentre outros. Outra forma é a partir da observação e do julgamento social sobre considerar um comportamento certo ou errado. Alguns formadores de sistemas de valores serão destacados:

- Confúcio: Um dos seus princípios é a reciprocidade, que considera que devemos tratar os outros como gostaríamos de sermos tratados. Outro ponto, é que o ser humano ter uma conduta virtuosa quando vive em busca de desenvolver habilidades, trabalhar, se educar, não gastar mais do que o necessário, ser paciente e perseverante.

- Aristóteles: Segundo seus princípios, o objetivo final das pessoas é conquistar a felicidade, que é conquistada através da razão e da virtude, e a felicidade é a vida da atividade virtuosa juntamente com a razão, com amigos, ajudando o próximo, e não da fortuna e do poder. Existem duas formas de excelência: Intelectual (Inteligência, Discernimento) e Moral (Liberdade e Moderação). As virtudes, segundo ele, que fazem um ser humano excelente é coragem, temperança, humor, cordialidade, dentre outros, a felicidade individual compreende a felicidade da família, dos amigos, da sociedade em que vivem.

- Kant: Tem seu comportamento ideal baseado em dois princípios: Uma ação é moralmente correta para uma pessoa em determinada situação se a sua razão para isso é a que ela gostaria que outras pessoas tivessem ao agir; Uma ação é moralmente correta se outras pessoas não são usadas para atingir o interesse próprio.

Nas sociedades, com o passar do tempo, os conceitos ligados às pessoas mudam de acordo com os seus costumes, por isso os administradores devem ser adaptáveis à novos valores que possam vir a surgir. Existem três níveis de estágios de desenvolvimento moral:

1 – Pré-Convencional: Nessa etapa, domina o individualismo e não há regras comuns aceitas, as pessoas agem por motivos de prazer pessoal ou interesse do grupo a que pertencem. Esse estágio também é conhecido como Darwinismo Social, por conta da Seleção Natural, onde as formas de vida evoluem e somente as mais fortes sobrevivem. Ex: Overbooking, empresas aéreas vendem mais passagens do que a capacidade do avião para proteger-se de desistências.

2 – Estágio Convencional: As pessoas, nesse estágio, ainda agem por prazer pessoal mas são limitadas pelos interesses alheios, seja porque é conveniente atender esses interesses ou por medo de não atendê-los. Ex: Empresas que adotam estratégias sustentáveis para ter sua imagem destacada ou ganhar algo diretamente com isso.

3 – Estágio Pós-Convencional: O comportamento parte dos princípios e das convicções, não por medo de punições, as pessoas entendem o impacto das suas ações sobre terceiros e sobre a sociedade e se preocupam com isso. É chamado também de idealismo moral.

Muitas discussões na atualidade são baseadas na opinião de que as organizações tem obrigação de agir no melhor interesse da sociedade. A partir disso, tem-se duas correntes:

- Doutrina da Responsabilidade Social, onde considera que as organizações são instituições que usam os recursos da sociedade e por isso tem responsabilidades com a mesma, além da aumentar a sua riqueza. Mas, elas trazem benefícios e prejuízos para a sociedade mesmo que involuntariamente, como o emprego e pagamento de salários (Positivo) e esgotamento de recursos naturais (Negativo).

- Doutrina do Interesse do Acionista, que se baseia na ideia de que o objetivo de uma empresa é maximizar o lucro para os seus acionistas, logo devem tomar atitudes que levem a isso, deixando o lado social para o governo e pessoas ligadas à isso.

O interesse no ambiente é um tema crescente, pois é preocupante o futuro do ambiente, visto que quase todas as necessidades humanas de bens e serviços exigem um pouco da natureza, por isso as organizações devem incluir esse tipo de preocupação em suas práticas.

O Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende as necessidade do presente ao mesmo tempo que não compromete as necessidades futuras, buscando criar uma consciência para que a sociedade respeite e use com prudência os recursos. Além disso, um país dificilmente atinge seus objetivos econômicos se não respeitar os objetivos sociais e ambientais.

Existe também o Licenciamento Ambiental, cujo marco no Brasil é a Lei nº 6.938, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, que institui o licenciamento ambiental para qualquer atividade ou empreendimento que possa causar degradação ambiental, a avaliação de impacto ambiental para empreendimentos antes de serem executados e a Responsabilidade Civil Ambiental, onde quem degrada o meio ambiente responde administrativamente, civilmente e penalmente por seu ato. Além dessa que é considerada um marco, existe a Lei dos Crimes Contra o Meio Ambiente que criou três órgãos para cuidar do ambiente (Conama, Ministério do Meio Ambiente e Ibama), além de ter na nossa constituição que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e de uso comum, devendo ser preservado para futuras gerações.

A Auditoria Ambiental mede até onde a organização protege o meio ambiente e está em conformidade com a lei, causando diminuição dos custos e evitar o desrespeito à legislação, porque reduz os resíduos e minimiza o uso de energia. Além disso, a auditoria traz uma imagem boa pra organização perante a sociedade.

Com todo esse contexto na atualidade, existem as ONGs que buscam solucionar problemas que o governo não consegue, como fundar instituições de caridade, e as empresas privadas que tem ações sociais e ambientais, como o Banco do Brasil que criou o McDia Feliz, onde a renda dos sanduiches big Mac é revertida para a prevenção do câncer a partir de instituições.

Capítulo 18 – Plano de Negócios:

Uma empresa tem objetivo de fornecer produtos e serviços para o cliente e obter lucro com isso, a pessoa que percebe e explora essa oportunidade de abrir uma empresa é o empreendedor. O processo para criar uma empresa é dividido em cinco etapas: Ideia, Avaliação da Ideia, Plano de Negócios, Implantação

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