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ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Por:   •  14/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.549 Palavras (11 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

ETAPA – 01

Como se define Micro e Pequena Empresa?  

Todos sabem que as pequenas e micro empresas há muito tempo prestam contribuições singulares á economia brasileira. Também sabemos que nossa matriz de empregos é calcada em um modelo produtivo que depende em demasia dos menores organismos empresariais, pois eles fornecem grande parte dos novos postos de trabalho. Para tanto, o nascimento e desenvolvimento das pequenas empresas deve ser compreendido como um instrumento á disposição do estado capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Em 2006, as pequenas e microempresas representavam 98% dos empregos formais brasileiros. Na época havia 5 milhões de micro e pequenas empresas, cujo setor gerava 56% dos empregos, 26% da massa salarial e 20% do PIB - Produto Interno Bruto.

  A Lei geral da Micro e Pequena empresa é a Lei 123/2006, porem a Lei Complementar 139/2011, reajusta a faixa de arrecadação dessas empresas passando para os seguintes limites;

EPP – Empresa de Pequeno Porte: aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

ME – Microempresa: aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);

MEI – Microempreendedor Individual: que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. 

Vale destacar o papel do MEI, que é a formalização da pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, e não necessita de contador, diminuindo despesas. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 

Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?

Um dos desafios mais constantes dessa classe é alta tributação ainda praticada sobre as Micro e Pequenas Empresas, com a implantação do Simples Nacional, através da lei nº. 123/2006, onde todos os impostos são recolhidos em uma única guia gerada através do DAS, houve uma amenização nesse fator, mais ainda é pouco uma vez que as micro e pequenas empresas possuem linhas de credito com taxas bem mais elevadas em relação a outros segmentos no Brasil. A burocracia para se obter licenças e alvarás de funcionamento, para Micro e pequenas empresas ainda é um desafio no Brasil, um bombardeio de infundadas exigências, aterrorizam ainda quem pretende abrir seu pequeno negócio, a falta de conhecimento e capacitação pois a maioria dos empresários pensa que a coragem, o capital e algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Até pode ser, pois há quem tenha a sorte de conseguir se desenvolver por algum tempo, mas inevitavelmente chegará a um ponto em que perceberá que tudo está desorganizado e à beira do caos Para se manter atualizadas e aproveitar as oportunidades que o mercado oferece quase que diariamente, as micro e as pequenas empresas enfrentam o desafio de adotar atividades inovadoras, suprir as necessidades dos clientes, reter talentos, programar processos e melhorar sua competitividade. Mas nenhuma ação isolada será suficiente para o sucesso da gestão se a organização não internalizar a cultura da busca pela excelência. Outros desafios enfrentados pela MPEs, mas que também podem ser grandes oportunidades são: o crescimento de mercados emergentes; as alterações demográficas, a sociedade e a produtividade do trabalho; o fluxo global de produtos, o crescimento do papel dos governos nas economias e na sustentabilidade ambiental e social; as mudanças climáticas e sustentabilidade.

Quais são os riscos de abrir um novo negócio?

Quando se inicia qualquer empreendimento econômico, é necessário incluir questões como: Orçamento de capital financeiro, tamanho e localização da firma, nível de conhecimentos, qualidade e quantidade de relações com a classe empresarial e política. Os riscos envolvidos ao abrir um negócio são sempre grandes.  Raramente vemos um negócio que é tão bom que seu risco possa ser desprezado.  Dizemos freqüentemente que o empreendedor deve saber lidar com o risco.  Isto é verdade, mas tão importante quando lidar com o risco é saber avaliá-lo adequadamente Avaliação, Decisão e Execução.

     Tornar-se um empreendedor pode significar independência para muitos profissionais, que procuram renunciar às ordens de um chefe e querem planejar e administrar negócios por conta própria. Porém, ao decidir empreender, a pessoa deve levar em conta alguns riscos que podem surgir pelo caminho e serem determinantes para o sucesso. Os riscos de investir seu próprio dinheiro são eminentes, se não investe seu próprio dinheiro, assume os riscos financeiros. O abandono de seu emprego seguro, arriscando sua carreira, sem falar no risco psicológico que empreendedores mais arrojados estão propícios, a economia deprimida, as condições incertas do mercado. Muitas vezes os empresários não percebem a concorrência excessiva ou a falta de demanda pelo serviço que vão oferecer. "É muito comum ver novos empreendedores que, por estarem tão ansiosos, acabam perdendo muito dinheiro. O segredo na arte de empreender é ter controle emocional", Há dois extremos dos investidores os mais precavidos investem seu recursos em ativos menos atraentes, todavia, mais seguros em termos de rendimento, refletindo uma postura defensiva perante ao futuro, com ganhos mais moderáveis. Por outro lado existem os investidores mais arrojados que querem aproveitar as oportunidades de rendimentos mais elevados, mais tolerantes ao risco, eles investem em novos negócios e assim levam ao progresso social e econômico, pois geram rendas e criam milhares de emprego.

 

Etapa 02

ESTRUTURA DE CAPITAIS

    Estrutura de capitais aponta para a questão de mix financiamento ideal e sinaliza para várias alternativas de fundos. Isso implica na combinação das dividas, do patrimônio próprio e de outros instrumentos de financiamento. A prioridade é buscar a melhor estrutura financeira, na proporção que torne o custo do capital da empresa o menor possível, e verificar a real necessidade de mesclar os recursos da pequena empresa com os interesses dos provedores desses capitais, é claro que também existem outros objetivos relevantes, mas o retorno do investimento é imprescindível para garantir a viabilidade empresarial.  

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