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ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: EMPRESA TOYOTA

Por:   •  27/9/2015  •  Seminário  •  3.068 Palavras (13 Páginas)  •  278 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: EMPRESA TOYOTA

RIBEIRÃO PRETO

SETEMBRO/2015

Resumo

Toyota: A história de uma das maiores empresas automobilísticas do mundo, que revolucionou o sistema de produção mundial em varias áreas com seu inovador método de organização produtiva, chamada Toyotismo, caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial.

Introdução
Fundada por Sakichi Toyoda, a empresa automobilística Toyota teve seu início em 1937, porém seu desenvolvimento veio a partir de1891 quando Sakichi criou sua primeira máquina de fiar automática para modernização da Industria Têxtil do Japão.
Para aperfeiçoar seus trabalhos muda-se para Tóquio para entrar em contato com as novas tecnologias, assim em 1896 desenvolve uma automação onde se ocorresse uma falha no produto, a linha de produção pararia por inteiro. Com esta técnica a empresa Mitsui a reconheceu ecomercializou.

Com a guerra entre Rússia e Japão em 1904, com a baixa demanda de algodão elevou-se a crise caindo a produção Industrial no ramo Têxtil da Toyoda.
Em 1910 Sakichi interessa-se pelos automóveis ao viajar para os Estados Unidos da América, onde desenvolveu seus primeiros projetos automobilísticos, no qual fundou a empresa TOYOTA.

Toyota Motor

Toyota Motor Corp. (TMC) é uma empresa produtora de automóveis, com sede na cidade de Toyota, província de Aichi, no Japão. Além da marca Toyota, é proprietária das marcas LexusScion e Daihatsu.

Em 2014 a Toyota manteve a sua liderança mundial em número de vendas de automóveis, acima da Volkswagen e General Motors

O nome original da família era Toyoda, mas, por questões numerologias, a indústria foi batizada como Toyota.

As origens da empresa remontam à criação de uma secção dedicada à produção de automóveis na, já existente, empresa de fabricação de teares automáticos, chamada Toyoda Automatic Loom, em setembro de 1933.

 

Abertura ao mundo 

Além da própria TMC, um dos grandes legados de Kiichiro Toyoda’s é o famoso Sistema de Produção (Toyotismo). Instigado pela necessidade de fazer mais com menos, Kiichiro inventou e aperfeiçoou a filosofia "just-in-time" a produção apenas das necessárias quantidades de artigos já encomendados com um mínimo de desperdício - que acabou por se tornar um elemento crucial no desenvolvimento da empresa, em sintonia com a filosofia de respeito consistente para com as pessoas. Na devida altura, o Sistema Produtivo da Toyota, com ênfase no melhoramento constante e o valor do empenho dos funcionários, Ao longo do processo, o Toyota Production System, foi considerado pela indústria automóvel mundial como a referência inquestionável. O Sistema Toyota de Produção (Toyotismo) surgiu no Japão, na fábrica de automóveis Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, a indústria japonesa tinha uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos, o que a impedia de adotar o modelo da produção em massa. A criação do Sistema Toyota de Produção se deve, principalmente, a quatro pessoas: O fundador da Toyota e mestre de invenções, Sakichi Toyoda, seu filho Kiichiro Toyoda, primo de Eiji Toyoda que participou como o executivo impulsionador do nascimento do STP (Sistema Toyota de Produção) e o engenheiro chefe da Toyota Motors Company, o chinês Taiichi Ohno. O sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios. O sistema de produção em massa desenvolvido por Frederick Taylor e Henry Ford no início do século XX predominou no mundo até a década de 90. Procurava reduzir os custos unitários dos produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho. Entretanto este sistema tinha que operar com estoques e lotes de produção elevados. No início não havia grande preocupação com a qualidade do produto. Já no Sistema Toyota de Produção, os lotes de produção são pequenos, permitindo uma maior variedade de produtos. Exemplo: em vez de produzir um lote de 50 sedans brancos, produz-se 10 lotes com 5 veículos cada, com cores e modelos variados. Os trabalhadores são multifuncionais, ou seja, conhecem outras tarefas além de sua própria e sabem operar mais que uma única máquina. No Sistema Toyota de Produção a preocupação com a qualidade do produto é extrema. Foram desenvolvidas diversas técnicas simples, mas extremamente eficientes para proporcionar os resultados esperados, como o Kanban e o Poka-Yoke. De acordo com Taiichi Ohno (1988): Os valores sociais mudaram. Agora, não podemos vender nossos produtos a não ser que nos coloquemos dentro dos corações de nossos consumidores, cada um dos quais, tem conceitos e gostos diferentes. Hoje o mundo industrial foi forçado a dominar de verdade o sistema de produção múltiplo, em pequenas quantidades. A base de sustentação do Sistema Toyota de Produção é a absoluta eliminação do desperdício e os dois pilares necessários à sustentação é o Just-in-time e a Autonomação. Os 7 desperdícios que o sistema visa a eliminar:  Superprodução, a maior fonte de desperdício.  Tempo de espera, refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados.  Transporte nunca gera valor agregado no produto.  Processamento, algumas operações de um processo poderiam nem existir.  Estoque, sua redução ocorrerá através de sua causa raiz.  Movimentação  Defeitos, produzir produtos defeituosos significa desperdiçar materiais, mão-de-obra, movimentação de materiais defeituosos e outros. O Japão foi o lugar da automação flexível, pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassa, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização. No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia (ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953) também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda Norte Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da economia japonesa.

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