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ANÁLISE DE SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

Por:   •  24/9/2019  •  Resenha  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  161 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS

ANÁLISE DE SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

Nome: Marco Antônio Teixeira da Silva

Matricula: 16.1.3366

Data: 07/07/2017

Resenha do filme Fábrica de Sonhos (do original, em inglês, “Kinky Boots”) associada ao conteúdo discutido na disciplina de Análise de Sistemas Administrativos.

        O filme em questão conta a história de Charlie Price, herdeiro de uma indústria chamada Price & Sons do segmento de sapatos masculinos. Em uma primeira observação, quando ainda sob a administração do Mr. Price, visualiza-se que o modelo de produção é muito assemelhado (senão igual) ao modelo de produção Fordista - com as linhas de montagem móvel; trabalhadores especializados; centralização na tomada de decisão; produção em grande escala de um único produto; estrutura organizacional hierarquizada verticalmente e mentalidade “just in case”. Após o falecimento de seu pai, Charlie assume a gerencia da empresa com vários graves problemas financeiros e tendo que efetuar demissões.

Em uma destas demissões, mesmo não tendo competência para opinar, a funcionária Lauren incentiva Charlie a procurar diversificação, inovação. Inovação esta ele encontra em Londres, na possibilidade de um novo mercado - o de “ botas para mulheres que sustentem o peso de um homem” (Travestis e Drag Queens), através da Drag Queen Lola, mostrando visão de oportunidades e estimulo empreendedor. Para definir uma forma de diversificação de seu produto, Charlie realiza uma espécie de Brainstorming com alguns funcionários (ao acaso), e vê nas hastes de ferro sob as solas dos sapatos a solução. O fato de Lola ser uma Drag Queen, desestabilizou a cultura da empresa, enraizada de preconceitos, muito pela localização no interior e do tradicionalismo inglês, das pessoas que, como a própria Lola enunciava em suas apresentações, “ainda não abriram sua mente”. Desestabilização esta que leva os funcionários a não reconhecer a liderança formal de Charlie. Após o episódio de uma briga conjugal, o funcionário Don, possibilitado por Lola, ouve a confusão e toma conhecimento da entrega de Charlie a aquele projeto, vendo que ele hipotecou a própria casa para manter a empresa e o emprego dos funcionários, convence os outros funcionários a “vestir a camisa da empresa”, mostrando que a liderança informal era mais efetiva naquele ambiente e a existência de uma organização informal dentro da empresa, com seus rituais e comunicação próprias. Ainda sobre o problema da cultura organizacional, ocorre todo um processo e uma série de fatos que levam aos indivíduos reconhecerem Lola como parte integrante daquele grupo, e o ambiente organizacional volta a ser mais coeso.

Em detrimento da gestão autoritária de seu pai, Mr. Price, a gestão de Charlie se mostra uma pouco mais alinhada com as com as gestões do paradigma oriental, possibilitando uma certa delegação de autoridade aos funcionários; produção diversificada e flexível; círculo de controle de qualidade durante todos os processos; grupos de trabalho autogeridos. O foco da produção passa a ser nos clientes. Implementando todas essas melhorias, Charlie consegue recuperar o reconhecimento da empresa e transformar todas as unidades produtivas de sua organização, de modo a serem mais produtivas e alinhadas ao objetivo organizacional.

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