ARTIGO MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Tema do Paper: Marketing nas Empresas

Data da entrega 10/11/2016

        

MARKETING NAS EMPRESAS

Werner Wulff Junior

Prof.

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso de Administração (ADM 0636) – Marketing

10/11/2016

RESUMO

Procuramos, neste paper transmitir os conceitos básicos de marketing e suas ferramentas. Talvez, para muitas pessoas e em uma visão simplista, o marketing esteja ligado somente ao desenvolvimento de campanhas publicitárias, ao lúdico marketing das propagandas e ás vendas de uma organização. Contudo, o marketing tem buscado, na fonte do conhecimento humano (psicologia, antropologia, economia, finanças, tecnologia da informação), os fundamentos para poder atingir sua finalidade essencial, qual seja, a satisfação das necessidades e desejos do ser humano em forma de produtos, serviços, conveniência ideias.

Palavras-chave: Marketing; Vendas; Satisfação.

1 INTRODUÇÃO

Clientes cada vez mais exigentes. Uma profusão de marcas e produtos concorrentes disputando o mesmo espaço nas gôndolas e uma posição na mente do consumidor. A fidelidade a marcas tem sido substituída por preferência, levando o consumidor a decidir, no ponto de venda e no momento da compra, a marca e o produto que irá comprar, levando em conta o preço e um pacote de atributos e serviços acoplados ao produto. Mudanças radicais e cada vez mais rápidas nos ambientes tecnológicos, econômico, político, sociocultural fazem com que a empresa tenha que se antecipar a essas mudanças, inclusive adaptando seu conceito de negócio, capturando oportunidades antes da concorrência e neutralizando ameaças antes que elas ocorram.

2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE MARKETING

A palavra marketing tem origem comum a do deus Mercúrio e relaciona-se aos mesmos  atributos, ou seja, a linguagem eloquente e persuasiva, à venda, ao lucro e ao comércio. Se deus Mercúrio teve tanta importância para os antigos nas suas relações comerciais, o marketing tem hoje uma importância fundamental no contexto desse mercado global no qual se transformou nosso mundo.

Encontramos suas raízes ao longo da história da humanidade, na própria origem do comércio, o marketing é um campo de estudo novo se comprado com outros campos do saber.

Com a Revolução Industrial, a sociedade sofreu uma profunda transformação, especialmente nas características do mercado (Toffler, 2007). Nesse estágio, o marketing confundia-se com a administração clássica e talvez nem devêssemos considera-lo por esse nome. O berço do marketing como disciplina encontra-se indiscutivelmente nos Estados Unidos e sua difusão pelo mundo foi relativamente lenta. Mesmo na Europa, o marketing só começou a ser aceito após a Segunda Guerra Mundial. Em 1954, Peter Drucker apresentou o marketing como uma ferramenta poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado. Em 1960 com o artigo Miopia de Marketing, publicado na Harvard Business Review, que o alemão Theodore Levitt, ao mostrar a importância da satisfação do cliente ao ver atendidas suas necessidades, transformou para sempre o mundo dos negócios, passando a ser reconhecido por muitos como o pai do marketing.

Outra grande contribuição foi também a publicação do livro Administração de Marketing (1967), de Philip Kotler o mais respeitado estudioso em marketing  de nossos dias, em que essa disciplina teve consolidados seus conceitos básicos, que nos servem até hoje de referência.

Na década de 1970, ocorreu a multiplicação dos grandes centros comerciais, dos shoppings centers, dos hipermercados que adotaram as estratégias de marketing. Outros setores de atividade passaram a se valer dessas mesmas estratégias, adaptadas ás suas necessidades. Multiplicaram também as agências de publicidade e, com elas, aumentou o uso da mídia de massa. É a comunicação mercadológica atingindo proporções nunca antes observadas.

Sobre esse terreno fértil, na década seguinte a cultura dos serviços customizados de atendimento aos clientes foi plantada. Destacam-se o marketing de relacionamento, a personalização da massa e a metodologia marketing que valorizava o tratamento diferente para cada cliente, de acordo com o seu valor e suas necessidades.

O aperfeiçoamento de tecnologias já existentes a internet, o customer relationship management (CRM), a telefonia móvel, por exemplo exerceu forte impacto no marketing, revolucionando a comunicação, a distribuição e diversas outras formas de relacionamento entre empresas e seus clientes desde a década de 2000 até nossos dias. Estava estabelecido o marketing digital. Webmarketing, mobile marketing, redes sociais e tantas outras ferramentas tecnólogicas e ambientes virtuais transformaram definitivamente o mercado, que se tornou de fato global e totalmente concetado.

Segundo Kotler (2008) define o marketing como “o processo social e gerencial através do qual indivíduos e grupos obtêm aquilo de que necessitam e desejam por meio da criação e troca de produtos e valores.” Se podemos considerar uma palavra que represente o marketing nessa definição de Kotler é a palavra processo. Sim, pois o marketing é um processo, uma atividade que consiste na análise do ambiente do mercado, no planejamento, na implementação e no controle de ações que permitam à empresa atuar nesse mercado com sucesso.

Concordando com a definição de Kotler, que vê o marketing como um processo, Vicente Ambrósio (1999) defende que “ o marketing em si é o planejamento e ação de detalhes”.

Mas, independentemente dos conceitos até aqui apresentados, qual filosofia deve guiar esses esforços de marketing?

Kotler e Armstrong (2008) apresentam cinco filosofias com as quais as organizações podem conduzir suas ações de marketing:

• Orientação para a produção;
• Orientação para o produto;
• Orientação para as vendas;
• Orientação para o marketing;
• Orientação para o marketing societal;

Na orientação para a produção o princípio é voltado aos consumidores, em geral, preferem produtos de baixo custo, assim o foco de gestão para empresas com essa filosofia de marketing é alta produtividade e ampla cobertura de mercado.