ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NAS UPAS
Por: NATALIAPAES4554 • 10/10/2018 • Projeto de pesquisa • 1.918 Palavras (8 Páginas) • 156 Visualizações
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FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA
CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
NATÁLIA PAES BELO DE SOUSA
CARLA JÉSSICA OLIVEIRA PEQUENO
PROJETO DE PESQUISA
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NAS UPAS DE FORTALEZA
FORTALEZA
2016.2
NATÁLIA PAES BELO DE SOUSA
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA NAS UPAS DE FORTALEZA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Administração da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - FAMETRO como requisito parcial para obtenção da aprovação na disciplina de Metodologia Científica II, sob a orientação do (a) Profa Esp. Verônica Brito Dourado.
FORTALEZA
2016.2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------- 4
2. OBJETIVOS------------------------------------------------------------------------------------------- 5
2.1 OBJETIVO GERAL--------------------------------------------------------------------------------- 5
- OBJETIVO ESPECÍFICO-------------------------------------------------------------------------- 5
3. JUSTIFICATIVA-------------------------------------------------------------------------------------- 6
4. METODOLOGIA------------------------------------------------------------------------------------- 7
4.1 TIPO DE PESQUISA------------------------------------------------------------------------------- 7
4.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA---------------------------------------------------------------------- 7
4.3 PERÍODO DA PESQUISA------------------------------------------------------------------------- 7
4.4 VARIÁVEIS DE ESTUDO------------------------------------------------------------------------- 7
4.5 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS------------------------------ 7
4.6 TÉCNICAS E ANÁLISE DE SISTEMAS UTILIZADOS------------------------------------- 8
5. CRONOGRAMA-------------------------------------------------------------------------------------- 9
REFERÊNCIAS----------------------------------------------------------------------------------------- 10
1. INTRODUÇÃO
A Cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, é uma das maiores metrópoles do Brasil, sendo a 5ª maior em número de habitantes, com uma população de 2.447.409 pessoas (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Estudiosos concordam que Fortaleza é um local de contrastes sociais, onde se destaca a convivência de modernos aparatos industriais, financeiros, turísticos e luxuosas áreas residenciais com uma população pobre e excluída, usuária da assistência social e carente de políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento humano e sustentável.
As UPAS (Unidade de Pronto Atendimento) em Fortaleza realizam em média 11.600 atendimentos mensais, em cada plantão de 12 horas devem atuar 2 pediatras, 3 clínicos e 1 chefe de equipe.
Sobre a recepção dos pacientes que chegam as UPAS, uma equipe de enfermagem, realiza uma triagem (acolhimento com classificação de risco), baseada nas queixas e condições clínica, utilizando protocolo adaptado para o serviço. Aqueles pacientes que forem classificados como pertencentes ao eixo vermelho (emergência) são encaminhados imediatamente para o setor de emergência, onde receberão atendimento médico imediato. Os demais são submetidos à aferição de sinais vitais e encaminhados ao serviço segundo a classificação de risco (amarelo ou verde).
Os pacientes classificados como pertencentes ao eixo azul são orientados a procurar uma Unidade Básica de Saúde (conhecido como postos de saúde), local hierarquicamente adequado para o seu cuidado. Na prática, entretanto, não se pode negar assistência médica a quem necessita, especialmente pelo respeito aos princípios do SUS. Como os pacientes relutam em seguir a orientação dada, acabam por ficar no espaço de espera, na esperança de receber atendimento, atitude que contribui para a superlotação no serviço. Em período de maior demanda esses pacientes chegam a guardar um dia inteiro e ainda assim retornam às suas casas sem receber a assistência.
O quadro descrito gera, para os familiares e cuidadores dos pacientes e para os profissionais de saúde, relações delicadas e conflituosas, chegando muitas vezes a cenas de agressão verbal e até violência física, o que configura esses ambientes de trabalho como zonas de insegurança e fragilidade social, fatores de desestímulo para os trabalhadores da saúde e de desesperança e revolta para os usuários do sistema.
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
A pesquisa tem por objetivo traçar o perfil dos pacientes que buscam o atendimento nas unidades de pronto atendimento em Fortaleza, descrever os vínculos com os serviços de atenção básica (postos de saúde) e justificativas pela procura do serviço de emergência.
2.2 ESPECÍFICO
Esta pesquisa se propõe a avaliar uma desconfortável condição de risco à qual estão expostas tantas pessoas, e a partir de uma melhor compreensão, contribuir para estratégias de aperfeiçoamento da qualidade dos serviços prestados tanto para usuários como para os trabalhadores da saúde desse município, bem como colaborar para políticas públicas que trabalhem no sentido de orientar uma busca adequada pelo serviço e a abertura de novas unidades cuja necessidade venha a ocorrer.
3. JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa fala sobre o atendimento de emergência nas Unidades de Pronto Atendimento, o qual mostra como eles podem ser entendidos, vistos como um pedido que expressa todas as necessidades dos usuários, cujas necessidades variam. Os atendimentos podem ser a busca de respostas socioeconômicas às más condições de vida, à violência, à solidão, à necessidade de vínculo com um serviço profissional ou, ainda, o acesso a alguma tecnologia específica que lhe possa proporcionar qualidade de vida. Esses atendimentos chegaram a superar o esperado, operando os processos de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços, ouvindo seus pedidos, acolhendo, escutando e dando respostas mais adequadas aos usuários.
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