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Administração

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.911 Palavras (12 Páginas)  •  200 Visualizações

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A matemática financeira estuda o comportamento de dados financeiros no decorrer de um período de tempo. Esses dados, ou valores monetários, são representados pelos cheques, notas promissórias, duplicatas, o próprio dinheiro “vivo”, entre outros, representam uma quantia em dinheiro. Dependendo da estratégia adotada pela empresa com a matemática financeira podemos avaliar os recursos com maior variabilidade em termos de custos e investimentos com maior rentabilidade a curtos e em longo prazo. Na matemática o dinheiro nunca fica parado, por isso o tempo é indispensável.

O valor final (também chamado de montante) está em função do tempo. A matemática pode ser encontrada em todas as situações de cotidiano. Trata-se de uma ciência de suma importância para orientar tomada de decisões em negócios. Algumas de suas aplicações são voltadas a empréstimos e financiamentos, operações comerciais (compra e venda), construções civis, investimentos financeiros, práticas bancárias, cálculos de produção, dentre outros.

O sucesso de um procedimento de tomada de decisão incide na habilidade em antecipar os fatos futuros. Esse artifício representa o cerne da dinâmica empresarial, em que o sucesso de qualquer negócio está amarrado à qualidade das decisões tomadas por seus gestores, seja qual for o seu nível organizacional. Trata-se de uma disciplina que faz parte de, praticamente, todas as profissões.

Podemos, então, perceber a presença da matemática em tudo, e admitir a sua importância para a sociedade. É uma das ciências mais importantes entre as existentes. Ela é fundamental para o desenvolvimento da compreensão e da adaptação no mundo. Etimologicamente, a palavra “matema” significa explicar, entender, e a palavra “tica” vem de techne (arte ou técnica). Dessa forma, consideramos que matemática significa a arte ou técnica de entender e explicar as coisas que existem no mundo; todavia, para entendê-la precisamos desenvolver esquemas de comparação, classificação, inclusão, correspondência, seriação, ordenação e conservação.

O profissional que trabalha com contabilidade realiza diversos cálculos matemáticos. São operações envolvendo folhas de pagamento, cálculos trabalhistas, determinação de valores de impostos, e ate mesmo a elaboração de um balanço comercial das empresas. O estudo da identidade da contabilidade inicia-se por sua história. É provável que a contabilidade ainda apresente novas variações, principalmente, em decorrência de novas concepções mercadológicas. Vivenciamos no Brasil a adequação das normas contábeis aos padrões internacionais, resultados de marcos regulatórios que disciplinam e normatizam essa ciência. A contabilidade tem sua origem em Uruk, uma antiga cidade de Mesopotâmia, através de instrumentos encontrados datados de 8000 anos a. C.

Desde o surgimento, o homem demonstra sua real necessidade, mesmo que primária, de controle de bens e produções (criações e agricultura). Os primeiros sinais encontrados em sítios arqueológicos de Israel, Síria, Iraque, Turquia e Irã deram-se pelas fichas de barro, que eram objetos de diferentes formas, utilizados nas contagens dos itens mencionados. Com o passar dos anos, maneiras alteradas de sistemas de registros era trabalhadas, surgindo, além da escrita e da contagem, outras ferramentas de auxílio para controles.

Muito se desenvolveu nos períodos subseqüentes. As denominadas Escolas do Pensamento Contábil tiveram grande influência na sociedade. Ideias principais eram estudadas, desenvolvidas e muitas vezes, derrubadas. Algumas dessas escolas foram importantes para a evolução do Pensamento Contábil.

1.1 Escolas Contista: A Escola Contista foi o alicerce, inaugurado no século XV o primeiro movimento científico-contábil, o qual destacava no processo de escrituração a personificação das contas. Seus principais colaboradores tornaram-se responsáveis pelo pioneirismo dos livros impressos na Itália. A preocupação principal dava-se sobre o processo e as técnicas envolvidas na escrituração e centralização das contas, daí a origem do nome. Devido ao desenvolvimento comercial motivado pelo abandono do feudalismo, as necessidades de registro dessas atividades tornaram-se evidentes em relação ao que se devia e ao que se tinha d receber (dever e haver).

1.2 Escolas Administrativas: No ano de 1840, surge a segunda linha de pensamento contábil, a Escola Administrativa ou Lombarda, tendo como principal interesse a administração das entidades, atribuindo a ideia que o contador deveria não só dominar as técnicas de escrituração, mas apresentar profundo conhecimento de gestão. Esse pensamento foi incentivado pela obra de Francesco Villa.

1.3 Escolas Personalistas: A escola Personalista teve início com a teoria de Francesco Marchi e foi idealizada por Giuseppe Cerboni. A teoria baseava-se nas contas deveriam ser abertas em nome de pessoas específicas, sendo físicas ou jurídicas.

1.4 Escolas Controlista: 1880 através de dus obra La ragioneira, idealiza a Escola Controlista. Com a visão focada no usuário interno. Nesse período teremos também a divisão da contabilidade em termos do conhecimento, na forma de contabilidade geral, aplicada a todos os segmentos, e contabilidade aplicada, específica a diferentes tipos de atividades econômicas.

1.5 Escola Norte-americana: A Escola Norte-americana surge em 1887, iniciada com a criação da AAPA.

A principal contribuição dessa escola foi a separação da Contabilidade em Gerencial, a qual atendia aos seus usuários internos, e Financeira, na qual as informações eram voltadas aos interesses externos. A contabilidade gerencial surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos, quando as organizações comerciais, em vez de dependerem dos mercados externos para trocas econômicas diretas, passaram a conduzir trocas econômicas internas.

1.6 Escolas Patrimonialistas: Em 1926, através da obra de Vicenzo Mais, foi criada a Escola Patrimonialista, que tinha por objetivo destacar o patrimônio de entidade como aspecto mais importante ao seu desenvolvimento, sendo a escrituração apenas uma ferramenta do processo contábil. Tal estudo distinguiu-se em três partes: a estática, a dinâmica e a revelação patrimonial. Ao contrário dos neocontistas que abordaram o resultado, para os patrimonialistas a variação do patrimônio representa o objeto de interpretação.

1.7 Contabilidades no Brasil: No Brasil, a contabilidade pode ser separada em duas fases: antes de 1964 e depois de 1964. Na primeira fase destacam-se dois dos principais estudiosos contábeis brasileiros, Francisco D’Auria e Frederico Herrmann Junior, ambos influenciados pela Escola Patrimonialista, na qual o objeto da ciência da contabilidade era o

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