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Administração Internacionalmente

Por:   •  7/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.029 Palavras (25 Páginas)  •  203 Visualizações

Página 1 de 25

UFRJ-UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DISCIPLINA: Administração Internacional

PROFESSOR (A): Ana Carolina Fonseca

ALUNO (A): Fabiana Melo dos Santos

DRE: 112205112

TRABALHO FINAL DE ADMINISTRAÇÃO INTERNACIONAL

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REVISTA EXAME 09/12/2004 - As novas barreiras do comércio internacional

Cada vez mais as exigências "éticas" aparecem como empecilhos aos exportadores de países em desenvolvimento. Trata-se de um processo lento, mas que já faz diferença para companhias com ambições globais. A constatação de uso de trabalho escravo ou infantil, por exemplo, é uma das grandes barreiras impostas aos produtores de commodities agrícolas. A rede americana de cafeterias Starbucks, dona de um faturamento anual de 4,1 bilhões de dólares em 2003, só compra café de produtores certificados em países como Guatemala, México, El Salvador e Brasil. Um café que leva o selo Fair Trade, ou comércio justo, é atualmente vendido pela rede em 21 países. Grandes redes internacionais de varejo, como Wal-Mart e Carrefour, têm políticas para impedir a compra de produtos têxteis, por exemplo, vindos de fornecedores que ignoram solenemente as leis trabalhistas. A explicação para esses cuidados é mais pragmática do que se imagina -- ao manter relações com fornecedores que transgridem as regras básicas da responsabilidade social e da ética, essas empresas comprometem a própria imagem perante o mercado. Por outro lado, a responsabilidade social e ambiental -- sobretudo para empresas instaladas em países de biodiversidade riquíssima como o Brasil -- vem se tornando um poderoso instrumento de conquista de consumidores conscientes em mercados como o americano e o europeu. Há cerca de dois anos, a Natura, maior fabricante brasileira de cosméticos, iniciou seu processo de internacionalização. Seu objetivo era conquistar consumidoras que, a um só tempo, estivessem interessadas em produtos típicos do Brasil e carregassem uma dose de preocupação social.

O trecho do artigo aborda as teorias do Comércio Exterior com princípios formulados tendo o bem-estar social das nações envolvidas como critério de avaliação. Podemos verificar isso no trecho em que descreve que a rede americana de cafeterias Starbucks, só compra café de produtores certificados em países como Guatemala, México, El Salvador e Brasil, que leva o selo Fair Trade, ou comércio justo. Grandes redes internacionais de varejo, como Wal-Mart e Carrefour, têm políticas para impedir a compra de produtos têxteis, por exemplo, vindos de fornecedores que ignoram solenemente as leis trabalhistas.

E aborda também a Estratégia das empresas com relação a essas teorias no que descreve o trecho “ao manter relações com fornecedores que transgridem as regras básicas da responsabilidade social e da ética, essas empresas comprometem a própria imagem perante o mercado. Por outro lado, a responsabilidade social e ambiental -- sobretudo para empresas instaladas em países de biodiversidade riquíssima como o Brasil -- vem se tornando um poderoso instrumento de conquista de consumidores conscientes em mercados como o americano e o europeu”. Portanto as empresas como estratégia para manter sua imagem estão procurando empresas com responsabilidades éticas, sociais e ambientais, para fazer negócios.

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Cristina defende protecionismo e fala em 'transferir o cargo – EXAME: 25/05/2012

“Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner, contestou nesta sexta-feira as críticas contra suas políticas protecionistas e falou em ''transferir o cargo'', coincidindo com o debate aberto dentro do governo sobre seu futuro político, durante um comício de caráter nacionalista.

Cristina afirmou que as barreiras protecionistas de países desenvolvidos, como os membros da União Europeia (UE), são mais altas que as mantidas pela Argentina e, ''quando veem isto, é como se existisse um protecionismo legal, o dos desenvolvidos, e um populista, o dos emergentes, e não é bem assim''.

A governante liderou um grande comício, organizado em Bariloche (sul da Argentina), para a comemoração do aniversário da revolução da independência do país. Em seu discurso, não se referiu explicitamente à denúncia apresentada pela UE ante a Organização Mundial do Comércio (OMC) pelas restrições argentinas às importações.

Ela insistiu que as barreiras às importações não são contraditórias com a presença da Argentina em foros multilaterais, como o G20, e nem devem ser interpretadas como ameaça por terceiros países.

''Acho que, como membros do G20, isso não deve se contrapor aos interesses de outros países do mundo. O problema não está entre as economias de produção, o problema está em uma economia global que ainda não conseguiu convencer os grandes líderes de que as políticas de ajuste só trazem miséria, fome, dor e mudanças políticas imprevisíveis'', declarou.

Segundo a presidente, a região enfrenta uma ''excelente oportunidade de articular nossas economias. Precisamos nos constituir definitiva e seriamente como um bloco muito importante no mundo para lutar pela segunda parte da independência''.

.Os trechos destacados no artigo acima podem se relacionar a Nova Teoria do Comércio Internacional, na qual são apresentadas intervenções governamentais pela proteção contra importados e pela promoção de exportações. Essas intervenções e políticas protecionistas são defendidas pela presidente Cristina Kirchner, a qual declara que a região apresenta uma excelente oportunidade de articular a economia e não deve ser interpretada como ameaça por terceiros países.

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Veja por que o mercado de moda no Brasil é o que mais cresce - Germano Lüders/EXAME

 “As empresas tendem a pensar na internacionalização só quando o mercado doméstico desacelera, e pisam no freio assim que as coisas melhoram no Brasil. É um problema, já que para ter sucesso no exterior é preciso investir de forma consistente por pelo menos uma década”, afirma Felipe Monteiro, professor da escola de negócios francesa Insead. Não é de hoje que empresas brasileiras de moda flertam com a ideia de crescer no exterior. A verdade é que, até hoje, os resultados têm sido pífios. Há duas exceções. A mais antiga é a joalheria H.Stern, que começou a abrir lojas fora do Brasil no fim da década de 40 e hoje tem 30% de sua receita vinda do exterior. A outra é a Alpargatas, que acelerou o crescimento nas vendas das sandálias Havaianas com uma agressiva estratégia de abertura de lojas. De 2010 a 2013, foram 92 lojas fora do Brasil, em mais de 60 países. Os sinais mais recentes, porém, mostram que as demais empresas brasileiras renovaram suas ambições globais.

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