Administração dos Recursos Humanos

A Administração de Recursos Humanos (ARH) refere-se às praticas e as políticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados às pessoas no trabalho de gerenciamento, especificamente a contratação ao treinamento, a avaliação, a remuneração e ao oferecimento de um ambiente bom e seguro aos funcionários da empresa. Entre essas praticas e políticas estão:

Conduzir analise de cargo (determinar a natureza do trabalho de cada funcionário)

Prever as necessidades de trabalho e recrutar candidatos

Selecionar candidatos

Orientar e treinar novos funcionários

Gerenciar recompensas e salários (como remunerar os funcionários)

Oferecer incentivos e benefícios

Avaliar o desempenho

Comunica-se (entrevistando, aconselhando, disciplinando)

Treinar e desenvolver

Construir o comprometimento do funcionário

Referência: Administração de Recursos Humanos – Gary Dessler – 2ª Edição

        Tudo começou com a necessidade de “contabilizar” os registros dos trabalhadores, com ênfase, obviamente, nas horas trabalhadas, nas faltas e nos atrasos para efeitos de pagamento ou de desconto. Tal qual se faz hoje.

Referência: Administração de Recursos Humanos; Jean Pierre Marras, 14ª Edição.

Indo, além disso, Caldas, Tonelli e Lacombe (2002), por exemplo, mencionam que o surgimento da função de Recursos Humanos, ou, para sermos mais específicos, a passagem da fase “Capataz” para a estruturação de um setor, primeiramente denominado Departamento Pessoal (DP), deveu-se ao desenvolvimento “do humanismo não organizações” e a , pelo menos, quatro “fatores contextuais que caracterizam o fim do século XIX e o inicio do século XX”, quais sejam: desenvolvimento econômico e tecnológico, experiências e doutrinas humanas, acirramentos da relações de trabalho e o reformismo enquanto solução para os conflitos e o desenvolvimento das ciências comportamentais.

Referência: Gestão de Pessoas; Soboll e Ferraz.

Para Albuquerque (1987) podem ser destacadas quatro fases principais da evolução ARH no Brasil:

1ª – Pré- Histórica em que não havia legislação trabalhista que indicasse as obrigações das empresas.

2ª – Juridico – Trabalhista, na qual o Estado surge como intermediador da relação empregador e empregado com pretexto de proteger os interesses de ambos, mas ao mesmo tempo impedir inquietações sociais durante o governo Vargas.

3ª – Tecnologia, na qual a figura do “chefe de pessoal” dá lugar a do “administrador de pessoal”.

4ª – Administrativa, em que o “administrador de pessoal” da lugar ao “gerente de recursos humanos”.

Referência: Gestão de Pessoas; Soboll e Ferraz.

A função de Recursos Humanos tem, portanto, a potencia de se da subjetividade do trabalhador, em especial a partir de suas técnicas bem elaboradas e especializadas no aumento da produtividade e que terminam por alterar os modos dos sujeitos produzirem seus trabalhos de forma genuína.

Referência: Gestão de Pessoas; Soboll e Ferraz.