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Análise Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016

Por:   •  8/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  259 Visualizações

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Professor: Luiz Gesualdi | Turma: TA24


[pic 2]Dinâmica II

Alessandro Barreto

Erick Farias

Hugo Pittella

João Pedro Silva

Pedro Henrique

DINÂMICA II

Introdução

        Nos dias atuais, as empresas buscam ter uma marca cada vez mais sólida. Com o reconhecimento maior, a empresa ganha adeptos, seja pela ideologia que transmite, ou pela qualidade do produto que oferece. Com mais adeptos, a marca vende mais, e, em alguns casos, pode cobrar mais caro por seu produto, o que aumenta o lucro. Um motivo para essa necessidade de fortalecer a marca é a pouca diferenciação dos produtos/serviços entre as concorrentes. Na maioria dos casos, a matéria-prima é a mesma, os métodos e aparelhos para fabricação são os mesmos, os canais de distribuição idem, e com os mesmos padrões de qualidade. Isso faz com que os diferenciais físicos sejam eliminados, forçando as empresas a investirem cada vez mais em comunicação para idealizar, divulgar e reforçar os diferenciais simbólicos, ou seja, os atributos intangíveis, aqueles que vão além do produto ou serviço e que, por isso, possibilitam que os consumidores reconheçam com mais facilidade as diferenças entre as marcas concorrentes.

        Com isso, as marcas buscam ocupar um novo espaço, que atinge um lado ideológico. Uma marca passa então a significar não somente o produto real, mas incorpora um conjunto de valores e atributos tangíveis e intangíveis que contribuem para diferenciá-la daqueles que lhe serão similares. Ao adquirir um produto, o consumidor não compra apenas um bem. Ele compra todo o conjunto de valores e atributos da marca.

        A necessidade de se ter uma marca forte e bem posicionada faz com que as empresas se especializem cada vez mais no relacionamento e na proximidade com seus clientes. Isso influencia diretamente na imagem da marca e, devido à grande quantidade de informações às quais são expostos diariamente, os consumidores estão cada vez mais cientes dos seus direitos e atentos à cultura das empresas exigindo transparência e permanente atualização.

        Sendo assim, o uso dos meios de comunicação torna-se necessário para a manutenção e o fortalecimento da imagem organizacional. Dessa forma, as marcas fazendo uso de diferentes estratégias tem como intenção influenciar na conduta do público e de convencê-lo, a fim de garantir fidelidade e confiança, sem esquecer a condição primeira de uma empresa, que é a sua sustentabilidade econômica.

        O esporte é tido como um dos mais importantes fenômenos socioculturais atuais, recebendo destaque dos diversos segmentos da sociedade (meios de comunicação, pesquisa científica, política, educação, entre outros) capaz de exercer forte pressão sobre nossas vidas, os bancos Itaú e Bradesco que o digam.

PONTOS EM COMUM:

Tanto em Itaú quanto Bradesco apostaram em criar peças publicitárias promovendo os eventos globais cujo eram patrocinadores oficiais, no caso Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas Rio 2016, respectivamente.

Ambas instituições financeiras tinham em comum o fato de não estarem por meio das suas campanhas buscando vender seus produtos diretamente, como cartão de crédito, empréstimo, financiamento etc., mas sim buscando enaltecer os dois eventos a fim de aumentar seu “mind-share” e sua credibilidade, se reafirmar e atrelar as marcas (na cabeça do consumidor) à Copa e a Olimpíada. Dessa forma, se aproximando mais do seu cliente através da afetividade das marcas.

  • O planejamento bem cuidado feito de modo bem prematuro por conta do Itaú e do Bradesco associado a qualidade da música (e o efeito “chiclete” da letra), somado ao tanto de vezes que a mesma tocou durante os dois eventos globais.
  • Fortalecimento da ligação do patrocinador com seu patrocinado: Itaú com seleção brasileira de futebol (2014); Bradesco com o Time brasileiro nas Olimpíadas (2016).

PONTOS DIVERGENTES:

  • Itaú | Copa do Mundo de 2014 – O Foco do Itaú foi engajar as pessoas a torcerem pela nossa seleção (seleção essa que havia mandado muito bem na Copa das Confederações, dando mais credibilidade à promoção da seleção na Copa do Mundo); darem apoio, suarem a camisa e sentir orgulho – orgulho esse que outrora havia sido ferido pelos recentes eventos que antecederam a realização dessa Copa: sim, as manifestações de 2013 que tomaram as ruas do país.

Na pele de patrocinador oficial da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil, o banco Itaú tinha sobre si uma grande responsabilidade: fazer com que as pessoas associassem a marca à seleção brasileira de futebol e ao evento, coisa que um estudo de 2012 mostrou que não estava funcionando muito bem antes.  [Link do artigo que encontramos na Exame  http://exame.abril.com.br/marketing/consumidores-nao-conhecem-marcas-que-patrocinam-selecao/]

A população encontrava-se implacável e inflexível em relação ao reajuste das tarifas de transporte, reivindicavam mais investimentos em educação e na saúde e procuravam boicotar o grande evento que estava a caminho carregando consigo o “#NãoVaiTerCopa”. A visão das pessoas foi moldada a achar, equivocadamente, que era “politicamente incorreto” torcer pelo sucesso da Copa e da nossa seleção; grande equívoco: não era motivo de abrir mão da paixão nacional, que é o futebol, coisa que com um trabalho bem elaborado e maestria o Itaú conseguiu descontruir. Com isso, conseguiram o apoio dos torcedores lotando as arquibancadas, aumentar a receptividade do evento por parte da população e, consequentemente, melhorando a visibilidade da marca ao mesmo passo em que tornaram os laços entre cliente e Itaú mais fortes.

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