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As Causas do Absenteísmo

Por:   •  5/5/2015  •  Monografia  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  150 Visualizações

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Para Chiavenato (2004, p.86) “o absenteísmo ou ausentismo é a freqüência e/ou duração do tempo perdido quando os empregados não vêem ao trabalho. O absenteísmo constitui a soma dos períodos em que os funcionários se encontram ausentes do trabalho, seja por falta, atraso ou algum motivo interveniente”. Ou seja, refere-se assim à ausência dos trabalhadores no processo de trabalho, seja por falta ou atraso, cuja medida é a relação entre dias/horas de faltas num período e o total de dias/horas de presença neste mesmo período.

A fórmula proposta por Chiavenato (1992, p.170), com o cálculo em horas, é a seguinte:

Índice de Absenteísmo=total de homens/horas perdidas/total de homens/horas trabalhadas x 100

2.2 As Causas do Absenteísmo

O absenteísmo pode ser motivado por causas conhecidas ou causas ignoradas. Dentre as conhecidas, estão todas as amparadas por lei e que são as justificadas pela organização, como férias, casamentos, nascimentos, óbitos e mudanças de domicilio. As causas ignoradas são justificadas por problemas de saúde do trabalhador, por problemas com seus dependentes ou por fatores aleatórios.

As causas do absenteísmo no trabalho são bastante complexas. Chiavenato (1992, p.169), afirma:

Nem sempre as causas do absenteísmo estão no próprio empregado, mas na organização, na supervisão deficiente, no empobrecimento das tarefas, na falta de motivação e estimulo, nas condições desagradáveis de trabalho, na precária integração do empregado à organização e nos impactos psicológicos de uma direção deficiente.

Assim, a qualidade de vida no trabalho deveria ser definida a partir de critérios que representam o bem estar físico e mental dos colaboradores.

De uma forma mais especifica, as causas mais conhecidas do absenteísmo são as posições forçadas, os movimentos de força exigidos pelo trabalho, a pressão psicológica, a tensão e o medo da perda do emprego. Ou seja, o absenteísmo não está associado à negligência ou preguiça e sim a problemas relacionados ao trabalho.

Chiavenato (1992, p.169) aponta como principais causas do absenteísmo:

- doença efetivamente comprovada;

- doença não comprovada;

- razões diversas de caráter familiar;

- atrasos voluntários por motivos pessoais;

- faltas voluntárias por motivos pessoais;

- dificuldades e problemas financeiros;

- problemas de transportes;

- baixa motivação para trabalhar;

- supervisão precária da chefia;

- políticas inadequadas da organização.

Diante dessas causas, a organização deve tomar medidas para amenizar os níveis de ausência e atrasos, agindo diretamente sobre as mesmas.

2.3 Definições de Motivação

Em Psicodinâmica da Vida Organizacional (BERGAMINI, 1997, p.69-74) são descritos vários conceitos sobre motivação, no entanto devido a esses vários conceitos é que se acredita que a motivação não resulta de um tipo de comportamento e sim de um sentimento. Experimentos realizados levaram à conclusão de que conceito de motivação está ligado ao sentimento, pois, apesar de alguns dos resultados obtidos fazerem alusão ao condicionamento, a ação obtida só pôde ser comprovada pela manifestação do sentimento, de maneira positiva ou negativa.

O termo motivação é geralmente empregado como sinônimo de forças psicológicas, desejos, impulsos, instintos, necessidades, vontades, intenção, isto é, tudo aquilo que num individuo responde pelo seu dinamismo. (BERGAMINI. 2005, p.138)

Para Maximiano (2004, p. 267) “A palavra motivação deriva do latim motivus, movere, que significa mover. Em seu sentido original, a palavra indica um processo pelo qual o comportamento humano é incentivado, estimulado ou energizado por algum tipo de motivo ou razão”. Ou seja, a motivação é elemento importante a ser considerado na organização e no comportamento das pessoas.

A motivação é força interior que se modifica a cada momento, durante toda a vida, que direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular, sendo errado então dizer que alguém motiva ou desmotiva outrem, ninguém é capaz de fazê-lo.

Porém deve-se concordar que o interior é diariamente influenciada pelo meio externo. Isso inclui pessoas e coisas. A pessoa pode se sentir influenciado pelo entusiasmo de alguém que a motiva a fazer algo. Já em determinadas situações e, dependendo do temperamento da pessoa, ou mesmo da sua personalidade, ela pode sentir certa independência em relação ao meio externo, ou seja, sua força interior de motivação é: alta e não precisa de ajuda, ou é baixa e precisa de apoio.

Até hoje, por exemplo, é aceito como sinônimo de motivação o condicionamento, também concebido por muitas teorias como motivação extrínseca. Portanto, especialmente dentro das organizações, acredita-se firmemente que, para conseguir que o subordinado faça alguma coisa, basta que sejam feitas a ele promessas de prêmios por desempenhos acima do normal.

O tipo de motivação mais fácil de se analisar, ao menos superficialmente, é aquele baseado em necessidades fisiológicas. Incluem a fome, sede e o escapar da dor. Em humanos, no entanto, mesmo essas motivações básicas são modificadas e mediadas por influências

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