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As Horas Complementar

Por:   •  24/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.320 Palavras (6 Páginas)  •  293 Visualizações

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Horas Complementar (Produção mais Limpa e Ecologia Industrial).

Neste curso será apresentado a definição do conceito de P+L (Produção Mais Limpa) e o roteiro para a sua aplicação e seus indicadores de desempenho numa empresa.

Corpo Docente

Sergio Almeida Pacca Professor de Gestão Ambiental

Professor associado do curso de graduação em Gestão Ambiental da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, e dos cursos de pós-graduação em Sustentabilidade e Energia. Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Política e Regulação de Emisses de Carbono. Editor Associado da revista Resources, Conservation  Reccling. ivre docente em Energia e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (2011) Doutor em Energ and Resources pela Universit of California, Berele (2003). Mestre em energia pelo Programa Interunidades de PósGraduação em Energia. Graduado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia letras e Ciências Humanas e formado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Membro da Sociedade Internacional de Ecologia Industrial. Pesquisador das áreas de energia, sustentabilidade, mudança climática global, avaliação do ciclo de vida (AC) e ecologia industrial.

A Ecologia Industrial propõe uma nova abordagem para o projeto industrial de processos e produtos e a implantação de estratégias para a indústria, visando otimizar o ciclo total de materiais, da matéria virgem aos produtos finais, de forma a eliminar a disposição de resíduos.

Para que essas estratégias sejam efetivas, é necessário a incorporação de ferramentas para tornar o alcance da EI prático. O programa de Produção mais limpa (P+L) é uma ferramenta que pode ser utilizada para alcançar alguns objetivos da EI.

 Com a implementação do P+L, esses indicadores sintetizam informações qualitativas e quantitativas que permitem a determinação de eficiência do sistema produtivo, do ponto de vista ambiental, demonstrando os aspectos que podem ser melhor aproveitados. Resultados preliminares demonstram que a maioria das transformações ocorridas até o momento é de baixo a médio impacto ambiental com pouca mudança cultural.

Estes resultados já são considerados positivos e refletem no grau de consciência que os funcionários possuem em relação a P+L, ficando evidente que o envolvimento efetivo destes tornam os indicadores ambientais válidos, contribuindo para o progresso na busca do fortalecimento no tripé da sustentabilidade. É esperado um aumento significativo das transformações de alto impacto ambiental e mudança cultural.

A busca constante do desenvolvimento está comprometendo os fatores naturais e o ecossistema da Terra; a necessidade de utilização de seus recursos naturais para o crescimento tem gerado uma grande problemática: a exalação do meio ambiente.

A capacidade do meio ambiente está comprometida, os recursos naturais estão cada vez mais escassos e a natureza não mais está absorvendo a poluição, a degradação da água, do solo e do ar.

 A vida depende dos recursos ofertados pelo planeta, como a água, ar, terra, minerais, plantas e animais. O desenvolvimento sustentável veio como uma solução para amenizar estes problemas, pois ele visa ao equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente como um pilar que sustenta o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico e a preservação ambiental.

O desenvolvimento sustentável como o “processo contínuo de melhoria das condições de vida (de todos os povos), enquanto minimize o uso de recursos naturais, causando um mínimo de distúrbios ou desequilíbrios ao ecossistema”.

A Produção mais limpa é um modelo de gestão ambiental, uma nova forma de otimizar a produção e foi desenvolvido para ser um instrumento de estímulo aos conceitos e objetivos do desenvolvimento sustentável.

Essa técnica incorpora mudanças no processo produtivo da empresa, por meio de medidas que priorizam o uso de matérias-primas de fontes renováveis, com utilização consciente, para gerar o mínimo de resíduos e emissões que causem danos ao meio ambiente.

Um dos requisitos da norma ISO 14001 é estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar os aspectos e impactos ambientais decorrentes das atividades de uma organização.

Mas qual a diferença entre aspecto ambiental e impacto ambiental?

Aspectos ambientais são entendidos como elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente, causando ou podendo causar impactos ambientais, positivos ou negativos.

Impactos ambientais são quaisquer modificações do meio ambiente, positiva ou negativa, resultante ou não dos aspectos ambientais da organização. Resumindo, aspecto ambiental é a causa e impacto ambiental é o efeito. 

A identificação de aspectos e impactos ambientais de uma organização é umas das etapas mais importantes da implementação do sistema de gestão ambiental. Uma das maneiras de realizar esta identificação pode ser a construção de uma matriz que relacione os aspectos e impactos ambientais. Esta ferramenta auxilia também na classificação e determinação de sua significância.

Os conceitos de “metabolismo industrial” e “ecologia industrial” têm-se manifestado ao longo das últimas três décadas, ainda que de forma dispersa. A ideia de descrever os fluxos de material e energia, inerentes aos processos industriais, como um sistema metabólico, foi introduzida por Robert U. Ayres, que cunhou o termo “metabolismo industrial” (Ehrenfeld,1997).

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