Case AFO

Case: Efeitos no salário mínimo no mercado de trabalho^[1] 

Ayrton Afonso Barbosa Santos

João Pedro Amorim Santos Junior

Marcelo Melo

DESCRIÇÃO DO CASO

IDENTIFICAÇÃO E ANALISE DO CASO

        

DESCRIÇÃO E ARGUMENTAÇÃO DAS DECISÕES POSSIVEIS

Antes de chegar a demitir os pessoal em um cenário de crise uma organização deve primeiro analisar a situação e aplicar medidas que diminuis custos e despesas, Assim como afirma Entschev (2014): 

“As reações às crises econômicas devem ter como foco a minimização de impactos e também a diminuição do problema perante os funcionários. Até para a imagem da empresa é importante que a demissão seja uma opção bastante pensada e embasada, utilizada somente quando as demais opções não forem, de modo algum, benéficas”.

Entschev (2014) continua afirmando que a primeira coisa que uma empresa deve fazer é um estudo de caso da crise, para que ela possa estimar a sua duração, depois deve analisar o impacto financeiro das demissões, verificando seus pros e contra, onde demitir os funcionários redução de custos e redução da produtividade em um mercado com demanda reduzida, evitando prejuízos.

No entanto existem os próprios gastos com as demissões, e a demissão de funcionários em que a organização investiu dinheiro, tendo a possibilidade que ele não volte, tornando-se um prejuízo. A partir destes conceitos e analises, pode-se afirmar que a empresa deve  considerar uma série de fatores antes de iniciar com as demissões, que podem ser a solução mas também podem não ser.

• Proteja os fundamentos financeiros:

Principalmente em um período de crise, é importante que uma organização tenha um bom fluxo de caixa e acesso a capital. Sendo assim, é fundamental o uso de um sistema de gestão de caixa, onde possa ser realizado reduções e adiantamentos de gastos, mantendo foco na entrada de caixa.

Esse controle pode ser feito por meio de planilhas, excel, relatórios, dentre outros, com informações de entradas e saídas de curto prazo além de ser importante prever os recebimentos e pagamentos previstos.

• Gestão de Capital de Giro:

Para melhor aproveitamento dos recebíveis da empresa é importante uma boa gestão de capital de giro, sendo que a empresa deve buscar conciliar os prazos de pagamento e de recebimento, de forma que os prazos de recebimento sejam menores que o prazo de pagamento. A empresa deve negociar prazos de pagamento com fornecedores para que esses possam ser alongados, assim a empresa receberia dos clientes antes de ter a obrigatoriedade do pagamento das dívidas com fornecedores. De acordo com Logullo (2015)

“a necessidade de capital de giro da sua empresa pode variar dependendo da quantidade de vendas e das mudanças nos prazos de pagamento dos seus fornecedores, por isso, é preciso acompanhar sempre de perto o ciclo de capital de giro”.        

Mas para ter ciência dos tempo dos prazos dois índices devem ser observados, o Prazo Médio de Pagamento e o Prazo Médio de Recebimento.

Em relação a redução da necessidade de capital de giro os prazo de pagamento de compras e de recebimento das vendas são determinados mediante a negociação entre os seus fornecedores e seus clientes, por isso são ineficazes. Uma solução cabível seria encurtar o prazo de produção ou estocagem, mas para isso a área financeira não pode realizar uma dessas opções de forma isolada como afirma Santos (2001) :

“ apenas o encurtamento do prazo de produção ou estocagem poderia fazer mudanças significativas e duradouras sobre o ciclo financeiro da empresa, essas medidas, entretanto, estão fora do escopo da área financeira, exigindo o concurso das áreas técnicas, como produção, operação ou logística para sua implementação”

Com isso, pode-se afirmar que é preciso reduzir o ativo circulante, como os estoques por meio de uma gestão mais eficiente de produção e compra e também dos recebíveis.

Uma outra maneira de melhorar o fluxo de caixa é tendo um controle mais agressivo do crédito do cliente. Em um cenário de crise os clientes buscam cada vez mais créditos, e isso faz o risco da empresa aumentar. É necessário que a organização analise bem a clientela, evitando a liberação de créditos para aqueles que podem oferecer risco.

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