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Caso Airbus A3XX

Por:   •  15/11/2015  •  Resenha  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  540 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Fichamento de Estudo de Caso

Disciplina: Gerenciamento de Projetos Complexos

                                                 

Nova Friburgo – RJ

Ano 2015

Estudo de Caso :

GERENCIAMENTO DE PROJETOS COMPLEXOS

Airbus A3XX: desenvolvendo o maior jato comercial do mundo.

 

REFERÊNCIA: ESTY Benjamin C. / KANE Michael, Airbus A3XX: desenvolvendo o maior jato comercial do mundo, HBS, 2004.

Em meados de 2000, o conselho da administração da Airbus Industrie aprovou uma autorização de oferta (ATO) para o A3XX, uma proposta de um jato superjumbo que tem capacidade de acomodar de 550 até 990 passageiros, preço sugerido de US$ 216 milhões e teria um custo de desenvolvimento de aproximadamente US$ 13 bilhões. O desenvolvimento na verdade se foi iniciado desde 1990, a ATO deu permissão à força de vendas para começar a receber pedidos definitivos para o avião, com entrega a partir de 2006. Agora começaria as despesas significativas com o desenvolvimento da aeronave. Antes do conselho se comprometer com o lançamento industrial esperava se receber 50 pedidos de jatos de 05 grandes companhias aéreas.

Os jatos comerciais: No final de 1999, a frota mundial de jatos comerciais era de 12.000 aviões de passageiros e 1.600 aviões de carga. As aeronaves maiores que acomodavam mais de 400 passageiros ou carregavam mais de 53 toneladas de carga, eram conhecidas como aeronaves muito grandes (VLA).

Recitas de 1999: US$ 56,5 bilhões, produto da venda de jatos foi o maior segmento da indústria de aviação comercial que totalizou no ano US$ 143 bilhões. As duas maiores empresas foram Airbus com 16 bilhões e Boeing com 36,7 bilhões. Combinadas as duas entregaram 889 aeronaves em 1999.

A Airbus fundada em 1970, nasceu de um consórcio das principais companhias aeroespaciais da Alemanha, da França, da Inglaterra e Espanha. Os sócios combinavam seus recursos e tecnologias para produzir uma linha mais competitiva de aeronaves comerciais. Enquanto a Airbus funcionava como uma organização comercial, seus parceiros desenvolviam e produziam individualmente componentes para de aeronaves, os governos das parceiras tinham interesse significativo no consórcio, porque ele empregava aproximadamente 37.000 trabalhadores e lhes fornecia aeronaves militares e sistema espaciais, além de alguns governos terem participações financeiras direta em suas companhias-membro.

O Airbus A3XX: Iniciado em 1990 com a parceria da Boeing, que deixou o projeto em 1995 por se tratar de um projeto muito caro e arriscado dada a incerteza de demanda. A Airbus seguiu com o desenvolvimento e terminou o projeto básico em 1999. O primeiro comportaria 550 passageiros na configuração padrão de três classes e poderia prestar serviço sem escalas de Sydney a Los Angeles, de Singapura a Londres ou de Nova Iorque a Tóquio. Um modelo posterior de alcance estendido poderia operar da Costa Leste dos USA a Sydney ou a Singapura. As versões seriam de dois andares de passageiros e um terceiro capaz de acomodar bagagem, carga e/ou facilidades para os passageiros como bar, sala de ginástica ou chuveiros.

Com essas características o tamanho do avião apresentava diversas dificuldades. Não obstante baseada no diálogo contínuo com seus clientes, autoridades portuárias e outros, a Airbus acreditava ter resolvido todos eles e começou os procedimentos necessários para aprovações reguladoras nos USA e em outros lugares. Os principais problemas eram barulho, emissões, tempo de retorno, moimentos em solo, e evacuação.

Previsão de demanda: A Airbus previu uma demanda de 14.661 nova aeronaves de passageiros e 703 novos cargueiros no período de 20 anos até 2019. Previu demanda de 727 novas aeronaves com capacidade entre 400 e 500 passageiros e 1.550 nova aeronaves para 500 passageiros ou mais. Deste ultimo numero 1.235 seriam aviões de passageiros e 315 seriam aviões de carga. A Projeção de Mercado Global (GMF) previu que até 2019 companhias aéreas da Ásia e do Pacífico teriam quase metade da frota VLA de passageiros e que seis dos dez principais aeroportos atendidos por aeronaves VLA estariam na Ásia. Ao mesmo tempo a Airbus não acreditava que o incremento de novas rotas seria uma solução viável a longo prazo.

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