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Caso CRP

Por:   •  8/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  1.189 Visualizações

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Atividade Complementar – Caso Extra

Caso: Confecção de Roupas Paulista LTDA (CRP)

1.

A implementação das estratégias ambientais e de responsabilidade social da empresa Confecção de Roupas Paulista LTDA (CRP) busca alcançar o mercado de exportação de “produtos verdes”, produtos que são menos impactantes ao meio ambiente e que são bastante procurados pelos países de primeiro mundo, através da adoção de matéria-prima sintética. Com isso, a CRP trouxe para sua empresa a oportunidade de comercializar com países de primeiro mundo, ampliando e impulsionando seu negócio, além de conservar o meio ambiente e abaixar seus custos de produção, mantendo um ritmo sustentável de crescimento. Além desses, outros aspectos positivos são os projetos sociais realizados pela organização, como a capacitação da cadeia produtiva, oferecendo treinamentos para pessoas da comunidade local, e a promoção de assistência social à crianças, adolescentes, idosos, deficientes e famílias carentes da região. Tal implementação permite, ainda, que a CPR seja uma empresa inovadora, estando à frente das concorrentes, uma vez que esses produtos então concentrados em pequenas quantidades de empresas.

Na mesma linha, a Walmart, segundo a reportagem “No Discurso é Mais Fácil”, após sofrer pressão e críticas sobre suas práticas trabalhistas e falta de políticas ambientais, adotou ações concretas relacionadas à sustentabilidade, incorporando metas de redução de geração de resíduo. Além disso, a empresa exigiu que mais de 29 de seus fornecedores locais, entre eles a Grendene e a Nestlé, reformulassem seus produtos para torná-los menos nocivos ao meio ambiente. Com isso, a empresa atraiu a atenção dos consumidores.

2.

A CRP era uma empresa de confecções que não tinha nenhuma preocupação com as questões ambientais e de responsabilidade social e tudo mudou quando ela decidiu expandir seus negócios e vender roupas para países desenvolvidos. A        o perceber a valorização de “produtos verdes” pelos países de primeiro mundo, a CRP decidiu fabricar seus produtos com matérias-primas sintéticas, que são ecologicamente corretos, tornando possível a exportação para o mercado externo. A partir daí, foram implementadas estratégias de gestão ambiental e de responsabilidade social, tais como a parceria com o Greenpeace e a construção de creches para crianças carentes, além de diversos outros projetos sociais. Fazendo isso, ela não só colabora com o meio ambiente e sociedade, como também alavanca o negócio.

A reportagem “No Discurso é Mais Fácil” mostra o descaso que as empresas que atuam no Brasil têm quando se trata do meio ambiente.  Nela é revelado, em uma pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, com 400 empresas de diferentes tamanhos, que 78% das companhias têm preocupações com a sustentabilidade em suas estratégias de negócios, porém,  apenas 36% delas têm ações concretas relacionadas ao tema. Esses dados mostram como a preocupação com a reponsabilidade ambiental e social ainda não é prioridade da maioria das empresas no Brasil. Entretanto, e felizmente, a CRP inclui-se nos 36%, estando à frente das demais, uma vez que se preocupa e age para o bem do meio ambiente, ganhando, assim, mais prestígio no mercado, principalmente do mercado externo.

3.

Como forma de estratégia ambiental e de responsabilidade social foram implementados, pela CRB, diversos projetos sociais. Ao adotar a terceirização das etapas de costura e aviamento, como forma de estratégia de produção, conveniada à Prefeitura, a CRP disponibiliza capacitação e treinamento da cadeia produtiva para a comunidade que vive próxima a sua unidade fabril, especialmente para as mulheres desempregadas, assim como disponibiliza oficina e máquinas para tal comunidade. Há, ainda, um grupo de funcionários que presta auxílio e amparo às crianças, adolescentes, portadores de deficiências, idosos e famílias carentes da região.

A CRP possui, também, uma parceria com o Greenpeace, na qual oferece 1% das vendas de camisetas com a marca da ONG para a mesma, auxiliando o grande trabalho em prol do planeta realizado por eles. Por fim, a empresa promove um belo projeto social que visa as crianças carentes de até seis anos, construindo e gerenciando (até que se torne sustentável, quando passa para o controle da Prefeitura) creches, que são acessíveis para os filhos dos empregados e das famílias carentes locais.

Com esses projetos, a CRB está ajudando a comunidade que mora perto da sua unidade fabril, capacitando-a para o mercado de trabalho e garantindo melhor qualificação para a sua mão de obra. Trazendo, desta forma, oportunidades de emprego e qualidade de vida, principalmente para aqueles que são mais carentes.

Do mesmo modo age Muhammad Yunus, ganhador do Nobel da Paz, responsável por promover projeto em que oferece microcréditos para famílias necessitadas, como auxílio para saírem da pobreza. Assim como a empresa Ben & Jerry’s, trazida pela reportagem “Um Plano B Para as Empresas”, compra grande parte de sua matéria-prima de pequenos produtores de países pobres e em desenvolvimento, e paga por elas um preço acima ao do mercado, sendo mais um exemplo de companhia que possui preocupação social. Esses são exemplos de como é possível lucrar e fazer o bem ao mesmo tempo.

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