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Cidadão Consciente - Entendendo a Inflação

Por:   •  14/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.986 Palavras (12 Páginas)  •  97 Visualizações

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Anhanguera Educacional

Curso de Engenharia

1° Período

Turma: B

Tema: Cidadão Consciente - Entendendo a Inflação

Economia

Lucilene Lustosa Fonseca

Introdução

Esse trabalho foi abordado o tema, cidadão consciente – entendendo a inflação. Na economia a inflação interfere muito na sociedade, pois ela é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços.

Iremos ver, segundo o conteúdo que os politico vêm à inflação com algo terrível difícil de compreender, pelo fato de que os próprios não conseguem ter um controle sobre o assunto e que os mesmo ganham por fora o seu, tornando inflação para eles algo positivos, porque eles sairiam ganhando com o custo de aumento da inflação.

O que podemos ver além é que a inflação se torna um problema central para economista capitalista na segunda metade do século XX. Porque nos velhos tempos do padrão ouro é do capitalismo competitivo, inflação era um fenômeno passageiro, que caracterizava os períodos de expansão e auge do ciclo econômico ou então desajustamentos extraordinários.

Desenvolvimento

O que podemos entender sobre a palavra “Inflação” originalmente era aplicada apenas para quantidade de dinheiro. Ela tinha como significado o volume de dinheiro era inflado, aumento, exagerado, no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como causa do aumento de preço, alguns economista (Como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir a inflação pelo o aumento de preço.

Na economia, a inflação é a queda do valor demarcado ou o poder de compra e dinheiro. Porém, popularmente é usada para se referir ao aumento geral de preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muita baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços.

Por exemplo: Quando a oferta de dinheiro aumenta, as pessoas tem mas dinheiro para trocar por bens. Se a oferta de bens ou não aumenta tanto quanto a oferta de dinheiro.

Os índices mais difundidos são os índices de preços ao consumidor, que medem a variação do custo de vida de segmentos da população (a taxa de inflação ou de deflação).

Estas variações, tradicionalmente expressas pelos índices de inflação, mostram a variação de um número índice que é calculado a partir da média ponderada de preços de vários bens (previamente estabelecidos por um instituto de pesquisa).

O índice de preços ao consumidor tem como objetivo medir as alterações no custo de vida dos consumidores. Isto é, o valor que um ‘típico’ consumidor tem de gastar ao longo do tempo para manter um determinado nível de vida.

Há uma série de elementos necessários para construir uma medida de inflação ao consumidor, destacando-se:

• A região/cidade e a faixa de renda da população coberta;

• A pesquisa de orçamentos familiares (POF), que identifica a cesta de consumo da população da região/cidade e da faixa de renda selecionada;

• A metodologia empregada no cálculo, de forma a combinar em única medida estatística a variação do preço do conjunto de bens e dos serviços pesquisados;

• A definição da periodicidade e das fontes para a coleta de preços (tipo e tamanho de pontos comerciais, coletas de informações de preços de serviços e aluguéis, entre outras).

Apesar dessa variedade, os índices calculados no país se classificam em três grupos principais: os índices de preços ao consumidor de cobertura nacional, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); os índices gerais de preços apurados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o índice de preços ao consumidor de São Paulo, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

Na história, a pesquisa sobre índices de preços tem seus primeiros registros no início do século XVIII, com tentativas de estimação feitas por várias pessoas, de forma independente, e sempre com o mesmo intuito: calcular as variações no poder de compra de suas moedas. De acordo com o autor Diewert (1993 a), a primeira pessoa a propor o método de cálculo de um índice de preços foi Willian Fleetwood, o Bispo de Ely, em 1707. Em seu livro Chronicon Preciosum ele analisou a variação do nível de preços (ou a variação do valor da moeda) comparando os gastos de um estudante de Oxford em 1707 e em 1460, utilizando para tanto uma cesta de consumo fixa.

Ainda no fim do século XVIII, cabe ressaltar a iniciativa de construção de um índice de preços realizada no ano de 1780 por meio da Legislatura do Estado de Massachusetts nos Estados Unidos. De acordo com Diewert (1993 a) o objetivo desse índice era corrigir o pagamento dos soldados envolvidos na guerra, buscando amenizar os efeitos da grande inflação existente no período. Segundo Gameiro (2004), esse índice representa o primeiro de caráter público e oficial da história. Contudo, percebe-se que até então a maioria dos índices existentes não consideravam critérios de ponderação, como é o caso dos índices de Dutot e Carli. Entretanto, em 1823 destaca-se o trabalho de Joseph Lowe, considerado o pai do conceito da ponderação dos índices.

De acordo com Diewert (1993 a), Lowe merece o título por ter desenvolvido o conceito detalhadamente, mas destaca que o próprio Lowe referencia o trabalho de Fleetwood, que em 1707 utilizou sua cesta fixa para análise da variação dos preços. Com a não especificação de como se formaria o vetor de quantidades no índice proposto por Lowe, cabe destacar dois trabalhos subseqüentes de dois pesquisadores alemães, que propuseram duas das mais importantes fórmulas para cálculo de índices de preço até hoje: o índice de Laspeyres (1871) e o índice de Paasche (1874).

O Índice Geral de Preços (IGP), segundo a Fundação Getulio Vargas (2011), responsável pela elaboração foi divulgado pela primeira vez em 1947 e é o resultado de uma média ponderada de outros três índices de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O peso destes índices são, respectivamente, 60%, 30% e 10%. O IGP é divulgado em três versões que se diferem em relação ao período de coleta dos dados: IGP-10 (entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência), IGP-M (dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência) e IGP-DI (entre o primeiro e o último dia do mês de referência). Pela alta credibilidade da FGV, o IGP-M é comumente usado no mercado financeiro, assim como o IGP é usado na celebração de contratos de prazo mais longo, tipicamente no setor imobiliário.

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