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Ciencias sociais

Por:   •  1/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  197 Visualizações

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A ciência social nasceu como forma de demonstração do pensamento moderno e passou a explorar a área do conhecimento científico. Surgiu quando o sistema feudal, no século XVIII, entrou em decadência, foi nessa época também que ocorrem as duas principais revoluções ocidentais: a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.

Esses períodos trazem muitas transformações nos campos econômicos, políticos e culturais modificando toda a vida social da época. A sociologia surge como forma de entender essas mudanças e explicá-las. Porém, segundo CAMARGO (2011), é imprescindível ressaltar, que historicamente o surgimento da sociologia está ligado à estabilização do capitalismo moderno.

Na sociedade atual, de enormes e rápidas mudanças que moldam as diferentes culturas, a sociologia, estuda metodicamente as relações sociais que se desenvolvem entre os indivíduos, os grupos e as instituições sociais. Assimilam-se modos de conhecimento sobre as sociedades contemporâneas, considerando, em especial, os vários processos de relacionamento humano, as formas como se organizam socialmente e suas dinâmicas mudanças.

A ciência social vem especializando-se em diversos campos, devido ao complexo momento em que a realidade social se apresenta, como, por exemplo, o político, a governabilidade, a cidadania, o território e o ambiente, o emprego, a educação, riscos sociais, a família e a saúde, o trabalho, movimentos migratórios, a comunicação, cultura, o desenvolvimento, a saúde, as religiões e a exclusão social.

2 CIÊNCIAS SOCIAIS

A ciência social estuda a origem, a organização, o desenvolvimento e o funcionamento das sociedades e culturas humanas. Com início na Grécia, onde historiadores, poetas, filósofos, juristas e oradores com pensamento social, procuravam possibilidades de conhecer a vida social do homem.

Alguns cientistas sociais dos últimos séculos, como o psicanalista Sigmund Freud, o economista e filósofo Adam Smith e o sociólogo e economista Karl Marx, começaram a visualizar o homem como agente social e histórico.

Na idade média o lucro tornou-se a principal atividade e, a partir de então o homem se sentiu livre para pensar e criticar os fatos. Com o desenvolvimento houve a necessidade de ampliar os hábitos sociais, construindo a realidade.

Por volta do século XVIII, o termo sociologia foi criado por Auguste Conte com a pretenção de unificar os estudos relativos ao homem, porém, foi Karl Marx que fundamentou e institucionalisou esta ciência. Surgindo na sociedade moderna, para compreendê-la perante a queda das monarquias após as Revoluções Francesa e Industrial. E, tenta explicar a vida social durante o surgimento do capitalismo.

A sociologia estuda a sociedade, a organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações. Ainda, com a função de observar todos os fenômenos da interação entre as pessoas, explicando significados e importâncias, compreendendo a realidade e as relações sociais.

A maneira que se vive em sociedade pode ser definida como cultural, apesar de pequenas variações em atitudes ou gestos, é possível identificar a reação de forma previsível numa mesma situação em diferentes pessoas. Pois, estas seguem uma rotina de tarefas, que podem não ser de uma forma aleatória. No entanto, constituem um padrão eficiente em todos os campos. Os padrões culturais asseguram um ajuste baseado em observações, onde o ser age de acordo com o meio em que vive.

2.1 A cultura, o indivíduo e a sociedade

O indivíduo é um representante da espécie humana, recebendo uma distinção importante considerada pessoa, um ser humano, e dependendo dos valores natos, cada um possui sua própria individualidade, apresentada em um somatório de atributos. Pois os indivíduos possuem características próprias num meio que os define, e desde pequenos já identificam hábitos, comportamentos, princípios morais, religiosos e éticos, sendo capazes de demonstrá-los aos que os cercam.

A cultura é um conjunto de práticas sociais que não são naturais ou biológicas, aprendidas ao longo das gerações por meio da vida em sociedade, compreendidas como ideias, comportamentos, modo de agir, costumes e instruções de um povo, e o meio pelo qual este se adapta as condições de existência. Além de guiar o comportamento social, é fundamental para compreender a avaliação do outro, pois esta permanentemente em evolução, tanto no desenvolvimento pessoal, grupal ou em sociedade, na busca do aprimoramento de valores tanto materiais quanto ideológicos.

O que forma a sociedade, é um conjunto ou grupo de pessoas que interagem compartilhando propósitos, culturas e preocupações. Entretanto, sociedade pode ser visualizada pelo simples fato de as pessoas dividirem o mesmo espaço, respeitanto o espaço alheio, cumprindo com seus deveres e obrigações e respeitando as leis existentes.

Auguste Conte fundamentou a formação da sociedade em três etapas de acordo com a Filosofia Positivista. Na primeira, o estado teológico onde o homem procura explicações para fenômenos em divindades transcendentais, já que na idade média a Igreja Católica quem regrava as leis do Cristianismo. Já na segunda, o homem se apresenta mais maduro,

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