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Cultura em Estudos Organizacionais

Por:   •  23/8/2016  •  Monografia  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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Alunas: Bruna Borges Lazzarotto

              Cristiane Aparecida da Silva Almeida

Resenha do texto: Os traços da rede: pontos de cultura e usos da cultura na Amazônia contemporânea. 

Autor: Fabrício Santos de Mattos

O conceito de cultura é muito abrangente e está presente em todos os âmbitos, como político, econômico, social e religioso. A insistência em atribuir apenas uma concepção e de não levar em consideração toda a estrutura que a sustenta, como o processo histórico que a cerca, estabelece dificuldades quanto ao seu entendimento.  No presente texto “Os traços da rede: pontos de cultura e usos da cultura na Amazônia contemporânea” o autor recria toda essa trajetória histórica em que o processo de cultura ocorreu.

Assim, é possível entender cultura como um conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos em que ascende um papel social exercido pela dimensão simbólica. Com o passar dos anos, o sentido revestido por cultura transformou-se de maneira em que a sua socialização (proporcionada principalmente pelas tecnologias de informação e com o aumento das trocas sociais), torna-se um recurso, ou seja, uma reserva disponível possível de ser administrada e organizada, com fins, metas e objetivos específicos, sendo ordenada principalmente, para fins sociopolíticos ou econômicos. Logo, fica evidenciado o fator preponderante de como o capitalismo é dominante em relação a outros fatores que não seja o próprio viés econômico.

Em relação à cultura e desenvolvimento, percebe-se que eram conceitos distintos, assim, “cultura” tornava-se entrave para o processo de modernização quando ligados a prática de desenvolvimento. A partir da década de 70 que se inicia um processo de estruturação do campo das políticas culturais no mundo. Contribuindo significativamente a UNESCO, reafirmando a cultura como área específica, no que tange à construção de políticas públicas. Deste modo, percebe-se um estreitamento nas relações entre cultura e desenvolvimento, já que a compreensão de cultura torna-se mais ampla e complexa e a concepção de desenvolvimento abrange o processo de reprodução da vida como u todo e não apenas de caráter econômico.

O texto ainda discute a distinção entre democracia cultural e democratização da cultura, pois diz respeito à própria abrangência do conceito de cultura e de políticas culturais. A democracia cultural trata de ações continuas que buscam incentivar a criatividade e a expressão dos diversos grupos sociais, buscando também uma maior descentralização das ações, assim como o aumento da produção cultural. Já a democratização da cultura parte do pressuposto que é possível disponibilizar ou transferir a cultura aos cidadãos e muitas vezes tenta induzir o uso da cultura.

Ao tratar especificamente da UNESCO, o autor ainda aborda que na década de 90 ocorre um declínio e assim, uma série de crises para as políticas culturais, tanto em termos de concepção como em termos de aplicação. O mercado passa a ditar as regras de elaboração das políticas nos países. Porém, é ainda no final da década de 90 que se inicia a retomada da discussão sobre a construção das políticas culturais como políticas públicas, pactuadas entre o Estado, a sociedade e os agentes de mercado, para a elaboração de consensos sociais baseados na cooperação mútua e na participação.

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