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Currículo do Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Por:   •  10/9/2023  •  Artigo  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  38 Visualizações

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Currículo do        Curso        de        Licenciatura em        Ensino        de        Português

Nome: Georgina Jorge Nhagumbe        1º Ano

Morrumbene

Junho, 2023

A importância do processo de aquisição da fala para se compreender como ocorre a aquisição da escrita pela criança

De acordo com Vygostsky, a ideia de simbologia e do imaginário na criança é importante para a sua formação enquanto escritora, e como a escrita está em um nível mais abstracto, a criança pode adquiri-la com maior facilidade quando desde cedo brinca com a simbologia nas mais diversas situações que envolvem brincadeiras e jogos. Para além disso, muitos estudos na área de aquisição da escrita demonstram que em actividades escolares de produção textual que envolvem a interacção com outras crianças torna o aprendizado da escrita mais fácil e a sua escrita ganha sentido, à medida que elas, as crianças, dialogam com outras crianças. A realização da escrita e da oralidade costuma se fazer presente em muitas instâncias da sociedade. Assim, estudiosos afirmam que as crianças que estabelecem maior comunicação com outras conseguem abstrair a escrita com maior facilidade, uma vez que esse processo de interacção permite ao indivíduo elaborar uma linguagem mais activa e, de certa forma, mais simbólica comparada com as crianças tímidas.

Professor como mediador na fase de aquisição da escrita

De acordo com a perspectiva interacionista nos parâmetros vygotskyanos, o desenvolvimento do conhecimento humano ocorre de forma colectiva onde o erro é entendido como um processo de constituição do saber pelo aluno e o professor é um mediador desse processo.

A partir dessa concepção, os erros ortográficos cometidos pelos alunos em fase de alfabetização devem ser compreendidos como parte do processo de ensino-aprendizagem. Diante de textos produzidos pelos alunos, o professor deve Diante desse quadro, o professor deve acompanhar esses erros ortográficos não conforme a noção de erro da gramática normativa, mas sim como um processo de elaboração da escrita eminente. Os erros cometidos pelas crianças correspondem a um período de proximidade com a oralidade, a qual ocorre porque o uso oral proporciona a origem da escrita e que, por tempo, os conhecimentos orais serão assimilados na construção da escrita. Os erros, cometidos pelos alunos na fase inicial da escrita são considerados como sendo uma tendência das crianças no processo de aquisição da escrita e não como uma dificuldades particulares dos alunos. No entanto, para fazer face a estes problemas dos alunos, o professor precisa conhecer o nível de aprendizagem dos seus alunos para não repetir apenas o que eles já sabem, mas sim fazer com que a partir disso, ele aponte para a criança o que ela ainda não consegue fazer.

O papel do professor como facilitador do processo de aquisição da escrita

As crianças precisam do apoio do professor para compreender melhor o que ainda não sabem acerca do funcionamento da escrita devido ao intercâmbio com outras crianças. No entanto, o professor deve organizar as crianças levando em conta a heterogeneidade no grupo para que as trocas sejam produtivas. Neste caso, antes do ensino da linguagem, o professor não pode desconsiderar o conhecimento linguístico prévio das crianças, pois antes do contacto com o ensino sistematizado da língua, elas já realizavam reflexões sobre seu uso no seu quotidiano. Em actividades em grupo, Em grupos, as crianças podem auxiliar umas às outras na troca ou na omissão das letras. Com estas actividades, elas realizam suas hipóteses acerca da representação das palavras. É neste momento de interacção em que ocorrem as trocas ortográficas que o professor deve interferir, indicando o contexto de escrita das palavras e apontando quando o aluno não deve usar determinadas letras para um som específico, a fim de que criança consiga assimilar com mais facilidade as representações múltiplas desses sons na escrita.

O papel do professor na educação infantil

Durante a educação das crianças, é necessário que o importante que o professor converse com as crianças, ajudando-as a se expressarem, apresentando-lhes diversas formas de comunicar o que desejam, sentem, necessitam etc. Nessas interacções, é importante que o adulto utilize a sua fala de forma clara, sem infantilizações e sem imitar o jeito de a criança falar.

Além da conversa constante com as crianças, o canto, a música e a escuta de histórias também propiciam o desenvolvimento da oralidade. A leitura pelo professor de textos escritos, em voz alta, em situações que permitem a atenção e a escuta das crianças, seja na sala, no parque debaixo de uma árvore, antes de dormir ou mesmo numa actividade específica fornece às crianças um repertório rico em oralidade e em sua relação com a escrita. O ato de leitura é um ato cultural e social. Quando o professor faz uma selecção prévia da história que irá contar para as crianças, independentemente da idade delas, dando atenção para a inteligibilidade e riqueza do texto, para a nitidez e beleza das ilustrações, ele permite que as crianças construam um sentimento de curiosidade pelo livro e pela escrita. Outra prática que pode suscitar interesse pela escrita é deixar as crianças levarem livros para lerem em casa juntamente com os seus familiares.

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