Desafio profissional

Introdução

O trabalho objetivou realizar uma explanação sobre os impactos que os resíduos da construção civil impactam no meio ambiente e alertar a L&Construção sobre a importância do gerenciamento dos mesmos.

Nesse sentido, foram propostas algumas ações voltadas para busca da sustentabilidade econômica, ambiental e social para análise da L&Construção.

Passo 1. Diagnostico dos impactos das construção civil para o meio ambiente.

A construção civil vem crescendo de forma acelerada no Brasil, mas além dos benefícios econômicos, ela também gera impactos ambientais negativos, devido à grande geração de resíduos.

A gestão do RCC (resíduo da construção civil) no Brasil está estabelecida desde o ano de 2002 pela Resolução n° 307 do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA (BRASIL, 2002), que definiu e deu prazos para que os municípios brasileiros se adequarem as novas diretrizes, objetivando assim a correta gestão dos resíduos.

Ainda na Resolução 307 do CONAMA, temos que os resíduos da construção civil são aqueles provenientes de construções, reformas e demolições de obras e os resultantes da preparação e escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solo, rocha, madeira, forro, argamassa, gesso, telha, pavimento, vidro, plásticos, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulho de obra, caliça ou metralha.

Uma proposta de gestão sustentável de resíduos sólidos urbanos deve priorizar sempre a redução da geração de resíduos na fonte. Estima-se que a construção civil consome algo entre 20 e 50% do total de recursos naturais consumidos pela sociedade, sendo que muito desses resíduos provém de eventos informais como, construções avulsas, geralmente realizadas pelos proprietários dos imóveis, reformas, demolições, entre outros.

A geração os resíduos sólidos define-se em sua maioria, como resíduos sólidos urbanos (RSU), onde aproximadamente 40% são provenientes da construção ou demolição civil. Neste sentido, é de suma importância a gestão ecoeficiente destes resíduos, desenvolvendo alternativas sustentáveis através da redução, reciclagem e reaproveitamento do mesmos. A idéia de reinserir o RCC como fonte de matéria-prima renovável, no processo produtivo, pode reduzir os custos com limpeza e é uma forma de minimizar os impactos ambientais.

Geralmente, por falta de uma política pública eficiente dos municípios, e consequentemente, falta de fiscalização, o descarte de RCC é realizado de forma impropria. É comum vermos a deposição desses resíduos nas frentes das próprias construções, em terrenos baldios, esquinas ou até mesmo as margens de rios. E esse descarte inadequado possibilita o surgimento de abrigos para vetores de transmissão de doenças, causa um péssimo impacto visual, prejudica o trafego de pedestres e de veículos nas ruas e pode, até mesmo, contribuir para o assoreamento de um rio, por exemplo.

Com isso temos a construção civil como um segmento de alta geração de resíduos, que faz, na maioria das vezes, o descarte de forma incorreta, infligindo até mesmo leis ambientais. A proposta do trabalho é indicar algumas ações que possam ser realizadas nesse setor nos âmbitos econômico, social e ambiental.

Passo 2. Propostas de ações para a L&Construção voltadas para a abordagem da Sustentabilidade Econômica.

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A gestão dos RCC através da reciclagem é uma solução viável, pois ao reintegrar esses materiais reciclados ao processo, consegue-se diminuir o custo de produção, reduzir o consumo de novos agregados naturais e os impactos gerados pelos resíduos ao meio ambiente. Além disso, também é possível auxiliar a comunidade com a criação de alguns empregos vinculados a reciclagem.

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Após a realização da reciclagem, aqueles produtos que não forem consumidos pelas obras da construtora, poderão ser vendidas para outras empresas. A idéia é não deixar o material parado, fazendo com que ele gere renda.

Passo 3. Propostas de ações para a L&Construção voltadas para a abordagem da Sustentabilidade Ambiental.

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A idéia de planejar a compra de material da obra, restrito ao meramente necessário, além de diminuir o custo total de produção, também implica na visão sustentável de evitar o desperdício, principalmente de energia para a produção de materiais que seriam desperdiçados com mal uso na obra.