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Desafios da Gestão em Contextos de Crise Econômica

Por:   •  26/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  3.875 Visualizações

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FATEC BARUERI PADRE DANILO JOSÉ DE OLIVEIRA OHL

PROJETO INTEGRADOR 4

Desafios da gestão em contextos de crise econômica

Trabalho apresentado como Projeto Integrador do quarto semestre do curso de Tecnologia de Gestão EAD sob orientação do Prof. José Jair Ferraretto.

Barueri

2018

QUADRO – RESUMO

Tema Geral Desafios da gestão em contextos de crise econômica.

Questão Específica de Pesquisa a) Quais são os impactos da crise econômica sobre as organizações?

b) Qual a importância da gestão financeira no contexto de crise?

c) Como exercer estratégicas éticas e responsáveis em crises?

Justificativa Em momentos de crise é importante que as empresas estejam cientes dos impactos que sofrerão e quais ações tomarão para enfrentar os desafios que surgirão, isto porque sob este contexto, qualquer erro de planejamento pode custar a continuidade da companhia. Nesse momento crucial, de luta pela sobrevivência, se manter ético e responsável se torna outro desafio que deve ser observado com bastante critério.

Materiais que Embasam a Pesquisa

A pesquisa foi baseada em livros, artigos disponíveis na internet e filmes como Inside Job (2010), Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme (2010) e O Corte (2005).

SUMÁRIO

1. Introdução 4

2. Desenvolvimento 4

2.1 . Contexto da Crise Mundial 4

2.2 . Impactos da Crise Econômica sobre as Organizações 5

2.3 . Importância da Gestão Financeira em Contextos de Crise 7

2.4 . Estratégias Éticas e Responsáveis 7

2.5 . Processos Gerenciais Orientados por Estratégicas Éticas e Responsáveis no Enfrentamento de Crises Sistêmicas 8

3. Conclusão 9

Referências 10

1. Introdução

Em 2008, o mundo foi impactado por uma crise financeira gigantesca que teve suas origens devido a seguidos anos de afrouxamento nos controles sobre as instituições financeiras.

Após a Grande Recessão de 1929, diversas ações preventivas e de controles foram criadas pelo governo americano, com o intuito de impedir que outra grave crise voltasse a ocorrer. O problema é que o controle mais permissivo do governo americano fez com que os investidores de Wall Street adotassem atitudes mais nocivas quanto a manutenção salutar do sistema financeiro, gerando excessivo capital sem lastro mercantil.

Muitas instituições financeiras agiriam de forma irresponsáveis, visando apenas lucros. Essa foi a raiz da crise de 2008. O presente trabalho irá analisar o contexto que gerou esta crise na maior potência econômica mundial e o impacto dela sobre as organizações pelo mundo todo.

No macroambiente será observado como a falta de ética nas ações das empresas e a falta de observância dos governantes culminaram no agravamento da crise, no microambiente a visão será na compreensão da importância da gestão financeira nestes contextos, finalizando em como os processos gerenciais orientados por estratégias éticas e responsáveis ajudam a minimizar os impactos gerados.

Para tais entendimentos será utilizado o método de pesquisa bibliográfica com o conteúdo analisado e extraído de artigos, documentários, filmes e publicações feitas por profissionais sobre o tema norteador.

2. Desenvolvimento

2.1 Contexto da Crise Mundial

No filme Inside Job (2010), as raízes da crise de 2008 são explicadas, iniciada pelo estouro da bolha imobiliária, que impactou diretamente a comercialização das subprimes, que são as hipotecas consideradas por empresas de análise de crédito como investimentos de alto risco para operação em mercado.

Em uma das partes, o filme demonstra como os bancos fizeram para viabilizar a alavancagem, maquiando as subprimes em Collateralized Debt Obligation (CDOs) e as revendendo para investidores como bons investimentos. O dinheiro levantado nas CDOs era recolocado no mercado na forma de linha de crédito. A cadeia de alavancagem quebrou quando os clientes finais, que contrataram o crédito usando seus imóveis como garantia, começaram a não conseguir honrar com seus compromissos. Apesar do imóvel hipotecado ser uma garantia para a operação, os bancos ficaram sem liquidez, porque o mercado imobiliário ficou com um grande estoque de imóveis à venda e os bancos, sem a liquidez necessária para renumerar os investidores das CDOs. Como estas instituições estavam muito alavancadas neste tipo de operações – alguns veículos citam que a alavancagem era de 30 vezes o valor do capital captado em mercado - suas dívidas ficaram insolventes, levando à sua quebra.

A falência destas instituições financeiras começou a acontecer de forma sistêmica, ou seja, em cadeia, o que tornou inviável qualquer ação do FED (Federal Reserve) para conter o cenário de crise, apesar dos esforços de seu presidente, Ben Bernanke, que pediu ao governo americano US$ 700 bilhões para socorrer os bancos.

O estopim aconteceu com a anunciação de quebra do banco Lehman Brothers, assuntando os investidores da Wall Street, que teve significativas perdas no mercado acionário, gerando incertezas em todo o mundo.

2.2 Impactos da Crise Econômica sobre as Organizações

Segundo a revista Época Negócios, a crise de 2008 foi considerada a pior crise desde a Grande Depressão de 1929. Quando o Lehman Brothers declarou falência, o mercado americano perdeu sua confiança e os investidores buscaram mercados mais seguros, o que gerou perdas acionárias na casa dos trilhões. Essa foi a pior semana da bolsa de valores americana desde os atentados de 11 de Setembro.

Carlos Braga, renomado professor de Economia Política Internacional da IMD – International Institute

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