Desastre Ambiental com Alto Impacto e Ata Persistência .

Ações recomendadas para evitar desastre ambiental repetitivo com alto impacto e alta persistência.

Primeiramente, quando falamos em alta persistência entendo eu, que estamos falando do mesmo desastre, porém este acarretou problemas persistentes para sua solução. Caso contrário, estaríamos falando de desastres recorrentes, e isso não seria caracterizado como  mero desastre ambiental e sim como próprio erro ou negligência na atividade da empresa, que quando de forma recorrente demonstra uma total falta de interesse e profissionalismo.

Mesmo que não tenha sido pedido na questão, precisamos avaliar inicialmente o cenário atual, quais os danos, quais reparações, quais necessidades urgentes existem e, posteriormente reunir a equipe que irá administrar a crise. Pessoas que consigam unir as diferentes áreas necessárias para administrar da melhor forma possível os ativos que servirão para conter o desastre, seja a polícia, exercito, bombeiros, defesa civil, etc.

Posteriormente a solução ou pelo menos ao controle da situação, precisamos rever os fatos desde antes do acontecido, rever o plano de contingenciamento e rever os planos para controle de crise e desastres que existem na empresa. Analisar se havia um plano para esse tipo de desastre e o porquê, se este existia, de não ter sido aplicado da forma correta para que o fato não persistisse dessa maneira.

Caso o plano não existisse, temos  duas alternativas para isso acontecer, a primeira é a total falta de preparação para eventuais desastres ou crises, que diga-se de passagem não são corriqueiras mas também não são muito difíceis de acontecer neste tipo de atividade econômica, e a segunda alternativa é a falta de interesse em querer saber o que poderia de fato acontecer, isso é muito comum quando as empresas não querem enxergar os pontos negativos e não querem ter contato com possíveis ameaças, acreditando que o simples fato de não querer prevê-las, fará com que estas nunca venham a acontecer.

Inicialmente recomendaria uma avaliação total de riscos, todos e absolutamente todos os riscos de possíveis crises e desastres, cada setor da empresa devera trazer um responsável para participar de uma reunião de brainstorming para trazer idéias de quais problemas a empresa poderia enfrentar e qual a ligação com o seu setor, desde setor de RH e Contábeis até Produção, Engenharia e Jurídico.

No meio tempo devem ser realizadas pesquisas sobre as comunidades vizinhas que foram atingidas pelo desastre, e o que deve ser realizado para amparar essas comunidades. Neste caso o ideal é a contratação de um engenheiro ambiental com larga experiência para lidar com esse tipo de problemas e ceder uma equipe para que este possa trabalhar da melhor forma possível para tentar desta forma  resolver ou amenizar os danos às comunidades vizinhas.

Após trazidos a tona todas as idéias sobre possíveis desastres  e sobre o próprio ocorrido e o porque deste ter esse grau de impacto e persistência, devemos traçar o plano tendo em base os riscos trazidos à mesa. Agora é hora para uma auditoria geral para avaliar onde, porque e quem errou para que isto tenha acontecido. Foram avisados? Houve alertas de que isso poderia ocorrer? Sinais? Foram levados em consideração?

Muitas vezes, senão a maior parte, os problemas deste calão tendem a deixar vestígios de que poderiam ter sido evitados se  tivesse ocorrido uma prevenção e gestão de riscos adequada, mas novamente voltamos ao mesmo problema, muitas empresas não querem prever os piores cenários pois pensam que fazer isso é de certa forma algo negativo. Pois bem, se a experiência nos ensina algo é que, a melhor forma de sobreviver a uma crise é tê-la previsto.

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