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Dimensões políticas e sociais nas organizações

Por:   •  27/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  1.748 Visualizações

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Prezados Alunos, a partir da leitura do trecho abaixo elabore uma dissertação comentando e/ou criticando o argumento apresentado pelos autores, a partir dos conteúdos ministrados em aula e constantes também do estudo dirigido.

Este trabalho deve ser entregue até o dia 3 de abril

FORMATO: Impresso, Fonte ARIAL, tamanho 11, espaço simples. Máximo 50 linhas.

Valor 1 ponto

O mundo vem mudando com uma velocidade impressionante, exigindo das organizações novas posturas e abordagens de administração frente aos desafios apresentados por um ambiente atual de imprevisibilidade e instabilidade exacerbados com a revolução digital e com a globalização dos negócios, entre tantos outros fatores. As organizações não são apenas ambientes de trabalho, apresentando-se como espaços de interação e representação humanas, habitadas por um imaginário que é socialmente construído e veiculado. Alçadas à categoria de objeto sagrado, elas constroem um imaginário organizacional repleto de mensagens positivas de si mesmas, e se transformam em locus do mito do progresso, do sucesso, da excelência e da ética.

FARUCHO, Rogerio Akira & ANTONIA Aguiar, Mariana

O Impacto do Imaginário Social e Organizacional das Grandes Empresas na Sociedade e no Indivíduo.

O contexto social atual, extraordinariamente mutável, não nos permite ainda uma visão clara de todas as implicações para o universo organizacional, porém aponta para diferenças substanciais quanto a uma nova forma de viver não apenas o mundo do trabalho mas o das relações sociais, em geral cada vez mais indiferenciado daquele ou cada vez mais indistinto do que nele ocorre. Apesar de ser verdade que, na disputa por maiores ganhos de competitividade, as empresas tendem a se abrir em relação aos indivíduos que nelas trabalham, elas parecem, na realidade, estar se fechando, produzindo um imaginário auto-referente, falando só de si, excluindo o outro, numa tradução ampliada das tribos urbanas ou com um forte “narcisismo das pequenas diferenças”. Em outras palavras, buscando uma homogeneização que em nada favorece os ganhos que o aprendizado com a diferença garantem, as organizações, em vez de se tornarem mais capazes de lidar com a complexidade que os desafios atuais colocam, tendem a fazer um gol contra. Nesse caso, em vez de contribuir para amenizar a atual crise de identidade, elas a agravam. Um bom ambiente de trabalho é condição necessária para um bom desenvolvimento profissional, mas é só uma parte. O sentimento de identidade social é fortemente ancorado na relação profissional, mas não se esgota nela. Quando as organizações incentivam o estreitamento das relações sociais apenas no seu interior, elas não estão prejudicando apenas os indivíduos, mas a si próprias na medida em que eles tenderão a não reoxigenar seus contatos e a desenvolver, em médio e longo prazos, relações intoxicadas e circulares, ou seja, um crescimento estagnado. É saudável para as pessoas e para as organizações que elas mantenham contatos múltiplos e diversos, que vejam, pensem, sintam, discutam com outros que não aqueles presentes no seu dia-a-dia de trabalho. E isso é tanto mais verdade quanto mais mutável é o ambiente, quanto mais as variáveis se multiplicam, quanto mais a diversidade é a norma. O tipo de ser que elas pretendem formar é o retrato das próprias contradições que abrigam no seu seio. Elas dizem ao indivíduo para ser combativo, agressivo, individualista, mas, ao mesmo tempo, ele deve colaborar, integrar-se na equipe e fazer parte do time; pedem que ele seja inovador, criativo, ousado, mas que obedeça à tradição e não provoque rupturas; elas querem que ele tenha iniciativa, mas sendo obediente; ele deve ser orgulhoso de estar no time, mas deve sempre provar que merece o lugar do outro; ele pode tudo, mas não sabe de nada; ele é grande e potente como elas, mas frágil a cada reestruturação que elas farão; querem que ele seja herói numa maratona que não tem fim, fazendo com que ele corra pelo próprio movimento em direção ao alvo, uma vez que este não é para ser atingido. No limite, o que elas pedem é que ele seja diferente sendo o mesmo que os outros, que ele as ame independentemente de ser amado, que confie nelas mesmo que elas dêem mostras de não ter merecimento, que ele almeje sempre o troféu que não existe. De resto, as organizações são, e tendem a continuar sendo, objetos fascinantes e provocativos.

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